2. A INVASÃO

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Pov: narrador

Shirley atende o celular
- alô, quem é?
- Shirley, entreguei a encomenda, mas o governador quer conversar com vc, acho q seja sobre o desvio de dinheiro da empresa dele, não sei, eu vou voltar pro morro pra ajudar vcs na invasão.
- Zé bonitinho, vc consegue esconder um corpo?
- sei, pq? Vai matar esse cara aí do porão do Gargamel?
- bem provável, preciso resolver isso logo, dps a gente se fala
Shirley desliga o celular e entra no porão, tinha um homem amarrado em uma cadeira, o homem estava coberto de sangue.

Pov: Shirley

As meninas pegaram pesado com ele, o bixo tá todo fudido, espero q eu consiga a informação q eu quero, acho q eu vou me divertir bastante com o filho do dono do morro rival, ninguém mandou ele mexer com os meus parceiro, gosto muito de seguir a lei "olho por olho", me identifico bastante

Pov: narrador

Shirley liga a luz e vai até o homem q aparentava ter 20 anos, ela dá um tapa na cara dele q faz ele acordar
- caralho, pra q isso??
Shirley senta na cadeira q tinha na frente do homem
- quero informações, se vc me der oq eu quero, talvez vc saía com vida
- vc sabe quem é o meu pai?
-foda-se quem é o seu pai, ele tá aq agr? Não né
Shirley tira o blazer dela e coloca sobre uma escrivaninha q tinha no porão, em cima dela tbm tinha diversas armas de tortura, ela pega uma faca, e começa a brincar com a faca e se senta na cadeira
- seu pai, pegou uma das minha parceira, e definitivamente não vai ficar só por isso, então vc, filhinho tão amado dele, vai ligar pra ele e mandar ele soltar a minha, oq vc acha?
- nunca q meu pai vai soltar ela, NUNCA
- tem certeza disso?
Ela pega o celular dele e vai na lista de contatos e começa a passar
- Alex, Alemão, Alexandre, Amor? Promissor esse né? Seria uma pena se ela acidentalmente fosse envenenada ou até mesmo levasse um tiro perdido, não acha?
- não faz isso... ela não tem nada haver com isso, eu ligo pro meu pai...
O homem estava com um nó na garganta, queria chorar de desespero. Shirley ainda olhava os contatos dele, até chegar em um denominado "pai"
- achei o seu papai, adoraria resolver as coisas em paz com o seu pai, mas se ele não quiser, infelizmente vou ter q tomar decisões terríveis
Shirley ironizava cada palavra q falava, ela estava se divertindo muito com isso. Então ela começa a ligar para o pai do homem
- oi meu amigo de longa data
- oq vc tá fazendo com o celular do meu....Vc quer oq? Quer dinheiro? Poder? O morro?
- eu quero coisa melhor, minha parceira, onde ela tá?
- eu não sei
A voz dele tremia, como se estivesse chorando
- vamos ver se isso refresca sua memória
Shirley começa a cortar as costas do homem, era bem fundo o corte, o homem gritava alto implorando para q Shirley parasse, ele chorava de dor, o sangue dele escorria pelas suas cortas
- PARA, POR FAVOR, PARA, EU FAÇO OQ VC QUISER
- vc não tá me entendendo seu merda, eu quero a minha parceira de volta, nada vai me fazer soltar o seu filho
Shirley pega um vidro de álcool q tinha em cima da escrivaninha e joga nas costas do homem, ele berra de dor, grita até desmaiar
- te aguardo até às 19:00 horas, se vc não der oq eu quero, eu mato o seu filho, tchauzinho meu amigo

Shirley desliga o celular e senta na cadeira novamente, olha a hora no relógio q tinha na parede, eram exatamente 17:00, ela observava o cara desmaiado na cadeira, ela tira um cigarro de sua calça e começa a fumar. Se passaram um tempinho, entra uma pessoa no porão.
- Shirley
Ela se vira pra pessoa
- oq vc quer Gargamel?
Ele se aproxima dela e abraça ela segurando pela cintura
- vc tá drogado né
- claro q não amor, só queria reviver os velhos tempos
- saí daqui parceiro
Ela empurra ele
- eu terminei contigo por causa disso, vc é sempre egoísta
-kakakakakka, vc terminou comigo? Aiai, vc q era egoísta e ainda era chato pra cacete
- sua puta
- desgraçado
- cachorra
-arrombado
A tensão entre eles só aumentava, eles estavam quase colados um no outro, o ódio fazia o sangue de ambos ferver.
-vc é uma puta mesmo...
Gargamel puxa Shirley pela cintura e começa a beijar ela, Shirley hesita no começo, mas acaba caindo nos encantos de Gargamel. Shirley segura a nuca do Gargamel, fazendo o beijo ficar mais profundo e intenso a cada segundo, ele se empolga e desce a mão pelo corpo de Shirley.
- Gargamel, para, porra, nem era pra gente tá assim
Shirley se afasta e arruma sua roupa
- vem cá, por favor, vamo só terminar oq a gente tava fazendo
- não, saí daqui, dps a gente conversa
- mas...
- saí daqui, Gargamel, porra
- tá bom, princesa, mas dps eu volto
Shirley revira os olhos, ele saí da sala. Se passaram horas, eram 19:00, Shirley estava a espera do dono do morro rival.

Pov: Shirley
Eu estava esperando ele, estava bem calmo no morro, bem diferente do q de manhã, ventava frio, mas bem levinho, quero ver se ele vai fazer oq eu pedi, acho impossível, até pq eu sei q ele matou ela, só queria um motivo bom pra matar o filho dele mesmo.
- eu tô aq com quem vc quer
Esse porra acha q me engana, a mulher ao lado dele tava com a cabeça coberta por uma sacola, q idiotice
-estou vendo, seu filho tá aq
- me devolve ele q fica tudo certo entre a gente
- calma, ainda não terminei com as negociações, quero saber quem é o seu governador, pq pra polícia nunca tá atrás de vc é pq vc tem contados
- eu já trouxe oq vc queria
- não importa
- mas...
- EU NÃO LIGO, PORRA
- tá... O governador Beiçola, ele tbm faz parte de um esquemZza de lavagem de dinheiro

Pov: narrador

Com essa informação, Shirley já estava planejando uma missão para o Zé bonitinho e a Claudete. Shirley empurra o filho do dono do morro rival no chão
- porra, não faz isso com o meu filho
- kakakakakaka quase matei o mlk e tu vem reclamar disso? Aiai
Ele devolve a menina q ele sequestrou da Shirley
- foi bom fazer negócios com vc
- já eu não posso dizer o...
Ele é interrompido por outro homem q estava gritando
-TODO MUNDO SAÍ DA RUA, O BOPE VAI SUBIR
Imediatamente eles começaram a correr do BOPE, mas o filho do dono do outro morro, levou um tiro na cabeça, q fez ele cair no chão já morto. Shirley corria o mais rápido possível, entrava em becos e vielas, tentado fugir, mas acaba tomando um tiro na perna, fazendo ela cair no chão.
- finalmente eu peguei vc, Shirley.

Continua...

SHIRLEY, A DONA DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora