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Larissa

Por que eu vir pra essa festa? Na verdade por que eu fui para aquela boate naquele dia, por que eu me deixei levar e dormir com ele ?


Por que eu não fui embora quando deveria?

Eu não estaria passando por isso, não teria passado por tanta coisa assim. Eu me vejo novamente no dia em que eu pedir meu filho, meu anjinho. É como se tudo se repetisse novamente. Eu aqui grávida, com uma arma apontada para mim e meu pai, um pai que eu acabei de conhecer.

Na mira de uma mulher louca e psicopata. Samara não está no seu melhor juízo, a todo momento repete que Dominique é só dela e de mas ninguém, me vejo sem saber o que fazer e com medo, muito medo.

- Entra no carro Larissa - meu pai manda. Se eu me mexer e ela atirar?

- Mas pai...

- Entra no carro, quando eu mandar entrar rápido - ele susurra.

- Calem a boca!- Samara grita. - Nem pense em fazer nada Coroa, se não você é um homem morto.

- Agora!

Entro no carro o mas rápido que posso, minha barriga atrapalha um pouco, o que me faz a machucar na porta.

E tudo acontece tão rápido, enquanto eu procurava a chave do carro sons de disparo ecoa no estacionamento todo. O que me fez paralisar.

- Eu disse que ele era um homem morto, sujou meu vestido de sangue - ela entra no carro, meu olho desce para onde ela estava tentando limpar, respingos de sangue, meu coração acelera, meus olhos se enchem de lágrimas. - Bora dirija esse carro - ela aponta a arma para mim. Por um momento eu tive medo das consequências da minha ação, mas eu queria ter certeza, eu queria vê com meus próprios olhos, queria ter certeza que isso não é real.

Abro a porta do carro e saiu do mesmo, e era como se o tempo tivesse parado, como se eu estivesse no automático. Viro meu corpo para onde meu pai se encontrava.

E meu mundo desaba. Isso não poderia está acontecendo, não de novo, eu não poderia está perdendo meu pai novamente.

Sinto o impacto do chão em meus joelhos e grito, grito com toda força que tenho, vê meu pai, morto, com um tiro na cabeça arrodeado na sua própria poça de sangue doeu.

Eu estava sem forças, apenas chorava, chorava e chorava

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Eu estava sem forças, apenas chorava, chorava e chorava. Eu perdi meu pai. Eu estava me aproximando dele agora, ele, ele...

- Oh garotinha, eu sinto muito, mas eu avisei - desperto do meu choro quando sinto o cano da arma quente em minha barriga- Agora entra nesse carro, prometo que você verá ele em breve. - fico por um tempo olhando para meu pai ali no chão, me levanto mesmo não querendo e entro no carro, se fosse apenas a minha vida que estivesse em jogo, eu mesma já teria acabado com ela.

Grávida do Chefe Da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora