X - Julian Strike

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Dez minutos antes, em sua mente, Scarlett tinha mil perguntas.

As perguntas ainda estavam lá, mas as palavras agora se recusavam a sair.

A loira e o CEO estavam em pé frente a frente, se encarando em silêncio.

O vestido branco que Scarlett usava lhe deixava o colo e os ombros à mostra. Os seios fartos se destacavam. Usava uma gargantilha com pingente em formato de coração e brincos combinando, peças douradas como a cor de seus cabelos, presos no alto por uma presilha decorada com pedras verdes.

Inicialmente Scarlett pensara não haver joias no quarto em que estava, isso até encontrar as gavetas da penteadeira repletas de belíssimas peças.

Julian, como de costume, usava calças e camisa sociais. Naquela tarde não usava terno, nem gravata. A camisa branca estava com os três primeiros botões próximos à gola abertos, as mangas dobradas até perto dos cotovelos.

Mesmo usando saltos de quinze centímetros, a mulher ainda era mais baixa. Julian a encarava com aquela expressão curiosa no olhar, o sorriso nos lábios, como quem pensa milhares de obscenidades sem as dizer em voz alta.

Fora a mulher quem quebrara o silêncio.

—Obrigada... – dissera em um sussurro – Eu não sei o que pensar... estou muito confusa. Mas sei que não estaria aqui se não fosse por você.

Houvera um novo instante de silêncio. Scarlett se sentia nua diante do CEO.

—Você está linda – sorrira ele, finalmente – É a mulher mais linda que já vi.

Certo, Scarlett, resista aos encantos. Você precisa de respostas. Resista...

—Eu não entendo... – começara ela, ignorando o elogio – O que aconteceu?

Julian estendera a mão e após Scarlett a segurar, conduzira a mulher até um bar montado na extremidade do salão. Estavam na cobertura do Mysteria Noctis, um lugar onde a repórter já visitara diversas vezes e conhecia bem.

Era por volta de dezesseis horas e todas as janelas estavam fechadas.

A loira se sentara em um banco no lado de fora do balcão enquanto o sujeito dera a volta e apanhara uma garrafa, servindo dois copos para ambos.

—Sugiro que beba – dissera ele – Responderei as perguntas que puder. No entanto, existirão perguntas que não posso ou não quero responder. Preciso que entenda e respeite isso. Você concorda? – indagara empurrando o drink.

Julian Strike não era o tipo de pessoa que aceitava não ou contra propostas. De qualquer forma, Scarlett não tinha intenções de contradizer. Se havia alguém com quem acreditava poder contar naquele momento, era aquele homem.

—Eu só quero entender... – dissera a loira – Me desculpe pelo que fiz...

O sujeito virara meio copo de uísque sem gelo em um só gole.

—Você me colocou em uma posição bastante delicada... – comentara ele – Outro em minha posição teria tido grandes problemas. Felizmente, tenho talento para resolver as coisas do jeito mais prático e rápido. Ficarei bem. E se me ouvir, você também ficará. A única coisa que me importa agora é a sua segurança.

Tenho talento para resolver as coisas do jeito mais prático e rápido.

Como quando arrancou o coração daquele vampiro que iria me matar?

Meu CEO é um Vampiro - Livro I: O PactoOnde histórias criam vida. Descubra agora