𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝙏𝙝𝙞𝙧𝙩𝙮 𝙁𝙤𝙪𝙧

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Chegando na sala de Umbridge, de todas as pessoas da Armada, ficou apenas, Harry, Hermione, Ron e eu. Umbridge reuniu Dumbledore e o Ministro para falar sobre isso.

- Eu os observo a semanas, e veja só "Armada de Dumbledore". Prova do que venho dizendo desde o começo, Cornélio. Essa história nunca nos enganou, incutindo pavor de Você-Sabe-Quem. Entendemos suas mentiras claramente. Uma cortina de fumaça para tentar assumir o Ministério. - diz Umbridge com sua voz irritante

- É claro. - diz Dumbledore assumindo a culpa

- Não! Professor, ele não teve nada a ver com isso. Fui eu. - eu digo tomando a rédia

- Muito nobre de sua parte me proteger, senhorita Wesley. Mas, como foi apontado...o pergaminho diz claramente "Armada de Dumbledore", não "de Weasley" - ele diz - eu instrui eles a formar uma organização. E eu, apenas eu, sou responsável pelas atividades. - diz Dumbledore

- Envie uma coruja ao Profeta Diário. Se ela for rápida, publica na edição matinal. Dawlish, Shacklebolt, vocês vão levar Dumbledore...para Azkaban. Para guardar julgamento por conspiração e revolução.

- Ah imaginei que poderia haver transtorno Você parece partir da falsa ilusão de que eu seria...como se diz mesmo? Submisso. Só posso dizer que...não tenho intenção de ir para Azkaban. - diz Dumbledore

- Já chega! Levem-no - ordena Umbridge, e Então antes que pudessem segurar Dumbledore, sua Fênix passa e ele estende suas mãos para cima. Fazendo assim com que ele desaparecesse.

E então saímos da sala de Umbridge, mas eu tinha certeza que ainda não havíamos escapado, ao sair pelo lado de fora, vimos Filch colocando mais um quadro na parede.

"Dolores Jane Umbridge substitui Alvo Dumbledore na diretoria da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.'

- Que merda, agora fodeu tudo. - eu digo ao lado de Ron, Harry e Hermione, e então de repente Dolores começou a falar no microfone da escola

- Meninos e meninas não podem ficar a menos de 20 centímetros uns dos outros. Quem quiser participar da Brigada Inquisitorial para obter créditos extras inscrevam-se no escritório da alta inquisitora. Todos os alunos serão submetidos a interrogatório acerca de atividades ilícitas suspeitas. O aluno que desobedecer será expulso.

Eu já não aguentava mais, aquilo já estava ficando uma palhaçada, e eu não sabia quando que as coisas iriam voltar ao normal. Precisava esvaziar a minha mente. Então fui andando em direção a Comunal dos Monitores para poder desabafar no meu caderninho do desabafo.

Chegando lá, eu me deito em minha cama, suspirando fundo, e então me sento e pego meu caderninho, seguindo até a janela para pegar um vento enquanto escrevia.

"As coisas ficaram escassas em Hogwarts, lembra que eu havia falado sobre nossa Armada de Dumbledore? Pois é, fomos descobertos, e agora Dumbledore está desaparecido e foi retirado da diretoria. E Umbridge? Ela está colocando mil regras para a escola, para deixar tudo "perfeito", e isso já está virando uma palhaçada. E Draco descobriu que faço parte da Armada, eu conseguia ver o olhar de decepção em seu rosto, não por eu ser da Armada, e sim por eu ter mentido, mas eu não tive escolha, eu realmente não podia contar a ele."

Termino de escrever e logo guardo o caderninho, voltando para janela e suspirando fortemente.

Dias depois....

Estava tudo meio mórbido, todo mundo estava meio deprimido, entristecido. Hogwarts já não era mais a mesma. Draco não falava muito comigo, ele realmente ficou chateado. E as aulas foram correndo normalmente, com todas novas regras de Umbridge, ela retirou até mesmo todos os quadros que haviam. Hogwarts estava parecendo uma prisão, estava parecendo Azkaban.

Estávamos todos da Armada em uma sala, ou melhor, na detenção de Umbridge. E novamente, mais uma marca foi colocada em meu corpo, dessa vez no torço da mão. Todos estavam sendo punidos e aquilo doía muito, a dor foi pior do que a primeira vez.

Após essa detenção de Umbridge, eu voltei para meu quarto, onde lá, encontrei Draco, debruçado sobre o parapeito da janela, o mesmo provavelmente estava pegando um ar, como eu fazia de costume.

- Oi, Draco. - digo ao entrar e ver o mesmo e então ele se vira e me olha, eu estava sentada em minha, ele caminha até mim e se senta em sua cama de frente para mim.

- Oi, S/n - ele diz e finalmente me olha nos olhos - estava na detenção de Umbridge? - ele me pergunta

- Sim. - eu digo

- O que ela faz exatamente, nas detenções? - ele pergunta, já que não sabia como funcionava, apenas as pessoas que passaram pelas detenções sabiam como era os métodos de Umbridge, com sua pergunta eu acabo meio que despercebido tentando esconder minha mão sem parecer tão na cara

- Ela nos faz escrever. - eu digo, já que uma parte disso era verdade

- Mentira. - ele diz - até parece que os "famosos métodos medievais" de Umbridge que todos temem seriam somente isso - ele diz - não minta pra mim S/n, não novamente. - ele diz e então eu começo a estralar os dedos de nervosismo, ele olha fixadamente para minha mão, acho que ele consegue ver um avermelhado. E então ele logo puxa minha mão e com delicadeza ele puxa a manga vendo a frase "Não devo praticar feitiços proibidos" e logo ele puxa mais um pouco e vê a primeira marca escrita "Não devo contar mentiras"

- Draco... - eu digo antes que ele falasse qualquer coisa

- Nem comece, S/n. Ela tortura você! Ela faz isso com você, meu Merlin! E você ainda sim continua desrespeitando as regras?! Você está querendo morrer é isso? - ele diz

- Tá tudo bem. - eu digo baixo

- Não S/n, não está tudo bem! Porra, por que você simplesmente não obedece as regras dessa mulher? Mesmo que não concorde, é melhor que ficar sendo torturada!

- Eu não vou virar submissa a essa mulher, fazendo o que ela quer, eu faço o que eu acredito que seja melhor pra mim Draco! - eu digo e então me levanto e saio de lá, para que o mesmo não ficasse falando mais coisas. Eu não iria mudar minha opinião sobre Umbridge, e muito menos seguir todas suas ordens como se eu fosse sua serviçal. Eu não me rebaixo a este nível nunca.

𝓐𝓷𝓸𝓽𝓱𝓮𝓻 𝓛𝓸𝓿𝓮  - 𝓓𝓻𝓪𝓬𝓸 𝓜𝓪𝓵𝓯𝓸𝔂Onde histórias criam vida. Descubra agora