𝑄𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎 - 𝙀𝙡𝙞𝙖𝙨 𝘈𝘪𝘯𝘴𝘸𝘰𝘳𝘵𝘩

𝟏𝟎. 𝑆𝓱𝓪𝓴𝓮𝓼𝓹𝓮𝓪𝓻𝓮 𝓮 𝓣𝓸𝓺𝓾𝓮𝓼

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“Não chame o meu amor
de idolatria
Nem de ídolo realce a
quem eu amo,
Pois todo o meu cantar
a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.

É hoje e sempre o meu
amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima
é tão constante
A uma só coisa e exclui
a diferença.

'Beleza, Bem, Verdade',
eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade',
todo o acento;
E em tal mudança está
tudo o que primo (...)”

William Shakespeare.
(1609)

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— Como vai a leitura?
Perguntou Elias chegando ao lado de Angel no campo.

— Vai bem, obrigado.
Respondeu Angel.

— O que está lendo?

— Shakespeare.

— Eu gosto.

— Ah, é? Quer que eu leia pra você?

— Adoraria.
Respondeu Elias gentilmente.

Angel olhou o seu relógio e pontuou a sua hora.

— Pena que não posso agora, tenho que ir pra biblioteca, mas à noite eu prometo que eu leio, combinado?

— Combinado.

Angel então se levantou, e se encontrou com Elias com seus lábios cereja, depois foi correndo com sua bicicleta para casa, pois tinha que ir logo para a biblioteca.

Chegando lá, Saymon se deparou com uma belíssima Angel, ela estava com um vestido florido e rodado, que chegava até seus joelhos, tinha babados, e telas nas mangas, ela parecia uma princesa.

— Olha Angel, eu vou ter que te elogiar, você tá maravilhosa amiga, onde comprou?
Perguntou Saymon interessado no vestido.

— O Elias que me deu, gostou?

— Eu amei.

— Obrigada, o Elias comprou pra mim esses dias, eu vou perguntar aonde ele comprou.

— Ele é tão atencioso, queria um namorado assim.
Disse Saymon tirando altas risadas de Angel.

— Angel, você está muito bonita.
Disse Judy saíndo dos fundos.

— Obrigada, o Elias que comprou.

— Ficou ótimo em você, é seu presente de aniversário?

— Acho que não, já faz dois meses desde que fizemos aniversário, mas se for, eu amei, e já comprei e dei o presente dele, atrasado pra variar, tenho cabeça de vento.