Como pegar em uma pistola?

capítulo um.

quanto tempo, não é mesmo? estou enviando essa história enquanto escuto queencard do gidle hehe escrever essa historia  é como um sonho virando realidade, estou em um tema novo, desenvolvimento pensado, risadas divertidas e muito, muito, muito sexo. se você é sensível a este conteúdo, por favor, não leia. não há neste capítulo, mas haverá nos próximos.

também faz muito tempo que não escrevo histórias com mais de um capítulo, podemos ver que estou bem corajosa, não é? quero agradecer a defdojy por essa capa incrivel, to apaixonada, também gostaria de agradecer a Mônica, @/monica_mmjoy, por betar essa lindeza tão rápido e me aconselhar acerca de cada detalhe. boa leitura.

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COMO PEGAR EM UMA PISTOLA?

capítulo um.

por heairtsjoy

Chanyeol por muito menos já teria dado as costas e ido embora, mas aquele era o seu sonho, se tornar um policial de sucesso da Agência Nacional de Polícia. E era por isso que o Park estava andando na chuva para pegar um cappuccino para o seu chefe, porque ele era apenas o novo policial transferido de outra cidade, a carne nova no pedaço e ele tinha que aprender, só que estar na maior delegacia de Seul que possuía mais de vinte e quatro mil funcionários, que tinha a maior academia do país, que tinha os chefes indicados pelo exército, era maravilhoso, mas ao mesmo tempo, exigia muito mais do que havia pensado ser capaz. E não se tratava de habilidade, se tratava de paciência e ele teve que aprender a tê-la.

Park Chanyeol entrou para o exército cedo demais, com vinte anos já cumpria o serviço militar obrigatório, não pela verdadeira obrigação, mas porque gostava, desde que se entendia por gente, queria ser policial, não qualquer um, o chefe de polícia. Um dos principais motivos era seu pai, que havia servido no exército por muitos anos no título de comandante, era uma verdadeira inspiração. Apesar dele nunca tê-lo incentivado na carreira, Chanyeol quando era pequeno sonhava com aquela farda, então enfrentou tudo que podia, as horas na selva, os testes de logística, as provas intermináveis, dietas e disciplina, serviu para o exército coreano, se transformou em cabo mais cedo do que todos os outros e adquiriu muitas medalhas de honra, porque se dedicava e por muitos anos aquela vida era a única que conhecia, até o serviço obrigatório terminar e Chanyeol decidir que queria ingressar na polícia.

Quem dera tudo fosse tão fácil quanto pensou, Chanyeol não apenas tinha que pegar o café dos chefes dos setores, como também tinha que apenas registrar os crimes diários e trabalhar com papelada, era tudo que ele menos gostava. Quando entrou para a polícia coreana, suas expectativas quanto ao serviço eram enormes, ele tinha boas indicações do exército, certificados e medalhas, e um pensamento longínquo e utópico passou por sua cabeça de que já entraria em ação nos primeiros dias, mas a única coisa que ganhou foram mais papeladas e mais alguns pedidos de café e kimbap, então se contentou. Por um mês inteiro tudo que fez foi exatamente o que mandavam fazê-lo, não era um sacrifício tão grande, até receber uma ligação que mudou o seu humor por dias e fez ele mesmo odiar trabalhar com seu futuro parceiro de ronda.

— Departamento de Polícia de Seul. No que possoajudar? — Atendeu a chamada, brincando com o lápis envolta dos seus dedos, rabiscando o papel branco.

— Olá, eu gostaria de pedir uma pizza. Q-quais sabores vocês têm? — Uma voz feminina soou do outro lado, em tom baixo, fazendo Chanyeol franzir o cenho e se perguntar se aquilo não era algum tipo de trote.

— Não é uma pizzaria, é o departamento de polícia. — Respondeu de novo, franzindo o cenho quando o policial sentado a duas cadeiras da sua gesticulou perguntando o que era.