Fofoca sem Fundamento

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  Quero agradecer a @Nikkiyan_ por nos permitir escrever fanfics e criar artes/desenhos dos seus OC.

Eu não escrevo a bastante tempo e só usava minha conta no Spirit. Será minha primeira postagem no Wattpad.

Essa história terá pelo menos uns três ou quatro cap, se tudo der certo kkkkkk
E queria agradecer imensamente ao carinho da @MissEvansPrince, @Trexzin e a Sylph que me receberam no fadom de braços abertos, dando um grande incentivo e um calorzinho do coração sempre! 
(',,•ω•,,)♡

Bom, eu espero que gostem. Se gostarem eu continuo kkkk 


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Olho para o céu e um grande sorriso surge em meu rosto. Meus dedos dedilhavam a viola como se tivesse vida própria, movidos por um mutirão de sentimentos ansiosos para o evento de hoje. Fecho meus olhos e me encosto no banco de madeira almofadado de minha varanda.

Você deve estar se perguntando, mas qual o motivo desse entusiasmo todo?
Uai! O motivo desse sorriso sonhador em meus lábios tem nome e sobrenome.

Na nossa última reunião com o Brasil, fui elogiado e parabenizado pelo Sul Mato-Grossense por meu trabalho bem feito e exemplar. Nosso país foi muito bem elogiado pelos países estrangeiros e se tornou um destaque em exportações de café e doce de leite. Brasil chegou a ganhar um prêmio e nós recebemos um presente de três dias de folga para comemorar essa conquista econômica.
Foi realizado um sorteio e Matin foi selecionado para receber a todos em seu estado e proporcionar uma festança. E agora, eu me encontro ansioso para vê-lo. Fazia tempo que eu nutria sentimentos pelo Matin, e agora estou decidido a revelar esses sentimentos a ele.

Meu celular vibra no bolso e uma mensagem de São Paulo é recebida. Minha carona estava chegando e estava na hora de guardar minha viola e pegar minha bolsa. Afinal de contas, passaríamos a noite lá. Eu também comprei um vaso de lírios brancos para agradecer nosso anfitrião por nos receber. Ainda mais que era minha primeira ida a seu estado, queria desejar boas energias e um pouco de alegria em sua casa.

— Oooi vizinho! — Espirito Santo acenava da janela com um grande sorriso no rosto e uma animação contagiante. — Uau, que flores lindas!

— Oi procêis! — Sorri contagiado com sua animação e me acomodei no banco de trás. — É um presente pro Matin. Já que é a primeira vez que tô indo lá, sabe como é!

— São lindas e cheirosas... — A pequena ergue o nariz e fecha os olhos, com um sorriso infantil nos lábios. — Olha, que delícia.

— Espero que ele goste... — Acabo sentindo falta de um dos membros sudestinos e encaro São Paulo por um momento. — Uai sô, o Rio num vai?

— Ele resolveu ir depois com aquele grupo barulhento dele. — São Paulo revirou os olhos e começou a dirigir pela estrada. — Melhor assim, pelo menos vamos mais tranquilos e sem ouvir o bendito funk no rádio.

Troco um breve olhar com a Espirito Santo antes de colocar o sinto. Ambos sabíamos que os dois tinham um relacionamento complicado, e muitas das discussões eram por conta das brincadeiras sem noção do grupinho bagunceiro.

De resto a viagem foi tranquila para nós. As conversas e risadas fizeram o caminho ser mais curto e proveitoso. Em alguns momentos eu parava para admirar a paisagem do lado de fora, e fiquei encantado com o local marcado para nossa confraternização. A cidade de Bonito fazia jus ao seu nome. O lugar era deslumbrante e de uma natureza que parecia só ser encontrada em quadros e fotos estrangeiras.

O local era um hotel fazenda, perto de um lindo rio que brilhava tanto quanto diamante de tão límpida água. Podia-se ouvir o som de uma cachoeira ali por perto e o som dos pássaros era uma melodia contínua. A mata em volta da fazenda era um pouco mais fechada, e por algum motivo isso deixou São Paulo um pouco receoso.

Tá na hora de assumir!Onde histórias criam vida. Descubra agora