CHEGADA

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Harry Scarborough

O caminho até a casa dela foi silencioso, ela não me dirige a palavra muito menos me olha e eu agradeço mentalmente pois não sei oque falar, muito menos como falar sobre oque aconteceu no avião.

Minha cabeça está a mil e tudo por sua culpa, sim, ela que me enfeitiça com aquele olhar felino e sua boca perfeita, sinto que não vai ser fácil cumprir com esse contrato, porém nunca me apaixonei antes e não acredito em amor a primeira vista ou contos de fada, provavelmente só estou assim porque estou sem sexo.

Assim que estacionamos em sua casa descemos do carro e sem nem ao menos me esperar ela entra na mansão, então olho em volta e noto que é uma casa muito bonita, moderna, mais aconchegante ao mesmo tempo, a primeira coisa que noto são as paredes de vidro ao seu redor, dando a visão dos cômodos por dentro, ao lado uma área de piscina, do outro um pequeno jardim.

Decido então entrar na casa e quando atravesso a porta ela sorri animada enquanto abraça uma senhora, olhando daqui até parece que ela tem alma, falo para mim mesmo e vejo ela entrar em um corredor e sumir da minha visão, então a senhora vem em minha direção.

-- Senhor bom dia, me chamo Olga e sou a governanta da casa, quero lhe dar os parabéns pelo noivado, Elle acabou de me contar e pediu para lhe acomodar senhor, ou prefere conhecer a casa e comer alguma coisa? - ela fala gentilmente.

-- Muito obrigado Olga, mais não sei se tem muito oque comemorar, mais enfim onde minha querida noiva foi?. - pergunto.

-- Elle está no escritório e disse que não quer ser incomodada senhor, então poderia me acompanhar até seu quarto. - Ela fala fazendo um aceno em direção da escada então apenas aceno concordando e sigo a governanta.

Subimos uma escada e quando chegamos no corredor ela vai me falando sobre as portas que existem ali, e confesso que não me dei o trabalho de prestar atenção, paramos em uma porta marrom com toque provençal e uma maçaneta dourada.

-- Chegamos senhor esse é seu quarto,- ela fala abrindo a porta e me dando passagem para entrar. -- A Elle fica no quarto ao lado senhor, - ela diz e continuo obeservando o quarto, o chão é de madeira polida, no centro a uma cama enorme nos tons verde escuro, o tapete do chão é preto e tem dois criados mudo ao redor da cama, duas portas também marrom e eu acredito que seja o banheiro e o closet, uma varanda que tem a vista do jardim ao lado uma poltrona na mesma cor do tapete.

-- Elle? - Pergunto me virando para olga que ainda está parada na porta, me desligando das observações que fazia antes do quarto.

-- A senhorita kusts senhor, tenho ela como minha filha, estou aqui desde que Elle chegou nessa casa e acompanho seu crescimento, desde então cuido dela da melhor maneira possível. - ela fala com um sorriso no rosto, então vejo ela abaixar o olhar e passar a mão na roupa como se tivesse lembrado de algo ruim.

-- Senhor não me disse se queria comer alguma coisa, eu posso preparar uma bandeja e lhe trazer, - ela diz tentando disfarçar e quando me olha vejo seus olhos marejados.

-- Não Olga muito obrigado, mais acho que prefiro apenas descansar por enquanto. - falo e ela acena como reverência.

-- O almoço é servido as treze horas senhor, quer que traga ou o senhor vai descer para a mesa? - Ela me pergunta novamente.

-- Vou comer junto com Helena, agora será que pode me dar licença eu realmente preciso descansar. - digo gentil e ela sorri acenando para mim e se vai fechando a porta em seguida.

Então resolvi tomar um banho para relaxar, entro no banheiro tiro a roupa e fecho o box ligando o chuveiro, deixando assim a água quente cair sobre meu corpo.

Fecho os olhos e lembro doque fizemos no avião, como mágica meu general acorda automaticamente e agradeço por ele está curado, a cada vez que fecho meus olhos os flash das cenas com ela me vem na mente e estou tão duro que não posso esperar, então começo a me tocar, com movimentos rápidos de vai e vem com minha mão e imaginando sua boca ali acabo gozando forte como nunca antes. Termino o banho vou para o quarto e me deito ainda pelado na cama até adormecer.

Acordo com batidas na porta, -- Entre. - Falo ainda com os olhos fechados deitado na mesma posição.

-- Arrume se esta na hora do almoço. - ouço a voz de Helena na porta então fico de pé a encarando, -- E por mais que seja uma bela visão aconselho a vestir uma roupa, já que depois iremos a cede para lhe apresentar o concelho. - Ela diz e olho pra baixo vendo que estou pelado dou um pequeno sorrisinho e quando volto a olhar na direção da porta ela já não estava mais lá, vou até minhas malas pego uma camisa branca e uma calça jeans preta, coloco meu Rolex , borrifo meu perfume e apenas passo as mãos no cabelo deixando eles um pouco rebeldes e desço para o tal almoço.

-- Boa tarde querida noiva. - falo entrando na sala de jantar e me sentando ao seu lado.

-- Que bom que resolveu colocar uma roupa, já estava achando que você era algum homem das cavernas. - Ela fala entre um sorriso levando o garfo até sua boca.

-- Não sou nenhum ogro Elle, mais se for da sua vontade posso voltar a ficar pelado. -falo a encarando e vejo ela corar as bochecha, mais não perde sua postura.

-- A faça me o favor né, eu não pretendo lhe ver pelado até porque eu já vi melhores. - ela fala e eu fecho a cara, -- Também não me chame de Elle, não lhe dei essa intimidade. - Ela diz tomando seu suco.

-- Tem certeza que não temos intimidade Elle. - falo malicioso para ela. -- Porque não foi isso que percebi no avião. - Falo com meio sorriso no rosto e ela se levanta.

-- Já chega Harry. - ela diz , -- Perdi a fome então coma e vamos logo acabar com isso. - Ela fala e noto que está corada e ofegante.

-- Pois eu estou morto de fome. - falo colocando o guardanapo em minhas pernas. -- Olha só ela mandou fazer minha comida preferida, que gracinha tentando agradar o noivo. - digo debochando e vejo ela fechar os punhos tentando segurar a raiva.

-- Não é sua comida preferida é a minha, e no dia que eu pensar em te agradar com certeza o céu vai chover sangue. - Ela diz brava e se senta novamente na cadeira.

Resolvo não fazer mais gracinhas, apenas sorrio de tudo enquanto como, ela me encara com sua expressão neutra de sempre. Terminamos a refeição e seguimos para a cede onde finalmente o contrato estará sendo válido.

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