Cap. 23

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Naquela semana, Dul ficou com Poncho, Any voltou com Ucker para poder ajeitar o apê, colocaram apenas as coisas da kitnet do Poncho, e organizaram, Ucker ainda comprou e aplicou um papel de parede no quarto da bebê, eles montaram o berço que compraram, e arrumaram as coisas, na semana seguinte Dulce veio com Poncho, os pais dele, e a pequena Malu, foi uma semana de adaptação, na volta as aulas, ele conversou com a coordenação, onde foi aceito que Malu poderia permanecer na faculdade junto com o pai, no período da tarde, devido a pouca quantidade de aula que eles tem, e também para não distrair os colegas da turma, por tanto Ucker, trocou o horário do curso, de manhã, foi para o noturno, foi o eleito a ficar com a pequena até as 11:30, depois ele traria ela para a faculdade no horário do almoço dos alunos de medicina, e depois iria para a fazenda, na facul, eles fariam um revezamento para ajudá-lo, depois dali Any sempre iria para o apê, daria banho, e ficaria com ela até Poncho tomar banho e preparar o jantar, depois junto com Dulce, eles revisava as matérias, e quando Ucker chegava eles iriam jantar, e de final de semana Any e Dul ficariam juntas com a bebê, para o Poncho trabalhar.

May: Ah meu Deus que deusa.. - disse olhando a Malu no bebê conforto, na cadeira no corredor entre a Any e Dul.

Dul: Ela é linda mesmo - sorriu.

May: Todos babando né - falou agora olhando a turma toda que concordou.

No meio da aula, Malu acordou, Any a pegou e deu mamadeira, colocou para arrotar, e a aninhou, mas a mesma estava inquieta.

May: Portanto a funcionalidade deste órgão é... - deu uma pausa, pegou a bebê no colo, chacoalhava e voltou a explicar, a matéria, no intervalo da aula, Dul foi trocar a bebê, Poncho aproveitou para tirar um breve cochilo, nas aulas seguintes Malu foi para o colo de vários alunos, no final da última aula, Poncho estava no fundo balançando a filha, que chorava,o professor de farmacologia, o encarava, ele levantou foi até ele, pediu a menina ele colocou ela deitada no antebraço, e bateu nas costinha dela, e foi agora a sua cadeira e lá ficou com Malu que logo parou de chorar, todos ficaram incrédulos, pois ele era o professor mais rígido dali.

Algumas semanas depois, era sexta-feira Poncho saiu do banheiro e trombou com Any no corredor, ela passava um pano no apê.

Poncho: Você não precisa fazer isso - olhou ela.

Any: Poncho, tá tudo bem, você precisa ir trabalhar hoje, eu te ajudo com isso - sorriu.

Poncho: Amanhã queria levar a Malu no lanche, você podia ir com nós né - olhou ela.

Any: Claro! Vou sim - sorriu, e saiu passando pano, Poncho aí da a olhou e entrou no quarto.

Logo ele saiu trocado, foi fazer um extra no padrinho, quando voltou para casa, encontrou a mesa posta para o jantar, Any dormia no sofá, Dul estava na rede na sacada, Ucker ninava Malu que dormia plena.

Poncho: Deu trabalho? - falou baixinho.

Ucker: Um pouco, mas você demorou um pouco mais. - sorriu.

Poncho: É hoje teve tanta coisa - disse se aproximando de Any no sofá.

Any: Que horas são? - disse despertando.

Poncho: Deita lá na cama, tá tarde para ir embora - sorriu ao ver ela se sentar e limpar o canto da boca por ter babado.

Dul: Credo - riu baixo.

Any: Chata. - mostrou a língua e foi para o quarto de Poncho.

Dul, Poncho e Ucker jantaram, conversaram um pouco, mas logo o casal foi embora, Poncho ajeitou as coisas, trocou a filha e fez dormir novamente, foi para o quarto e olhou Any deitada toda esparramada dormindo, sorriu e logo fechou a porta e foi para a sala e se sentou no sofá e ali ficou um tempo.

Nós por elaOnde histórias criam vida. Descubra agora