Mudanças.

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Nayeon pov

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Nayeon pov.

Eu estava terminando de arrumar minhas coisas na caixa para a mudança. Eu nunca teria pensado que tudo isso equivaleria a milhares e milhares de caixas grandes. Minha amiga veio me ajudar, claro que ela ficou chateada com a notícia, mas minha mãe disse que as mudanças trariam algo bom em nossas vidas, senão seria sempre rotina.

Moro com minha mãe e meu padrasto desde os 9 anos, breve faço 17 anos. Meu pai morreu quando eu tinha 12 anos. Fiquei arrasada porque via meu pai como uma figura importante, embora não fosse tão próxima dele, coincidentemente vou me mudar para a cidade onde ele morreu, só de pensar nisso me deu calafrios, mas seria bom estar perto das minhas raízes.

Nunca soubemos a real causa de sua morte, pois a delegacia que investigou o caso disse que se tratava de um animal silvestre, mas devido aos cortes não conseguiram identificá-lo corretamente.

Terminamos de arrumar tudo e fomos para minha cidade velha. O carro estava tocando uma playlist bastante peculiar, meu padrasto tinha exatamente um gosto oposto do meu. Peguei meus fones de ouvido, coloquei uma música que estava gravada no celular, encostei a cabeça na janela vendo a chuva cair. Típico de uma cena de filme. Acabei pegando no sono no caminho, mas quando chegamos perto da cidade, meus pais me chamaram para ver a placa dizendo onde estávamos.

Por um momento, senti alguém me encarando de fora, mas foi tão rápido que não sabia se era apenas um pressentimento.

Chegamos na casa que minha mãe comprou antes de eu nascer, quando ela decidiu se casar, era muito grande e confortável, sem contar que era bem cuidada, a empregada que ela pagava era bem trabalhadora. Como estava escuro meu estômago pedia comida, perguntei se poderia sair para comprar alguma comida mas minha mãe não achou boa ideia, prometi que levaria meu celular e que voltaria logo, com muito custo, me deixaram e procurei um mercado 24 horas que pudesse ter aberto, pois já era bem tarde.

Encontrei um a 7 minutos de distância. Eu andei e quando cheguei lá, procurei por lámen e sorvete, era a única coisa em minha mente. Abri a geladeira vendo algo que gosto, ao fechar a porta da geladeira me deparei com um menino parado na minha frente. Ele era muito mais alto do que eu, seus músculos eram como aço, sua boca perfeitamente formada. Lábios vermelhos como sangue, pele pálida como papel. Seus olhos eram tão escuros quanto aquela noite, e seu cabelo era do mesmo tom de seus olhos. Sem falar nos piercings na boca e na sobrancelha. Que homem!

- Perdão. - disse em voz baixa porque estava envergonhada por olhar para ele daquele jeito. De qualquer forma, acabei esbarrando nele.

- Você não deve andar por aqui sozinha. - Ele olhou em meus olhos, pude sentir o menino olhando em minha alma.

- Caso algo aconteça, tenho spray de pimenta na bolsa. - Ele deu de ombros ignorando o que eu disse, podia ser lindo, mas também era grosso.

- Você também não deve andar sozinho, é perigoso. - disse.

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⏰ Última atualização: Aug 13, 2023 ⏰

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