Reencontro

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Era um dia qualquer, o céu estava um tanto escuro, parecia que ia chover, eu estava fazendo compras como sempre fazia aos sabados. Eu estava distraida, como de costume, e me assustei com o reflexo no vidro; era ele, Adam, do outro lado da rua, eu o reconheceria em qualquer lugar, aquele rosto, aqueles olhos, erabo mesmo Adam de anos atras. Fazia tanto tempo, como ele pôde ter coragem de vir atras de mim, mesmo depois do que aconteceu entre nós, eu esperava nunca mais vê-lo! Ele ficou me fitando, como se a qualquer momento fosse pular em cima de mim, aqueles segundos pareceram horas, até um caminhão tirou nossa visão, eu estava preparada para sair dali o mais rápido possivel, mas la estava ele, parado em minha frente, com um sorriso no rosto, até parecia feliz.
- Olá Ana.
Aquela voz, aquela maldita voz que me faz extremecer.
- O que faz aqui? Achei que tinha dito que nunca mais queria ve-lo de novo!
- Você não parece feliz em me ver.
- E não estou! Você volta, sem mais nem menos, depois de tudo que aconteceu, e espera que eu fique feliz em te ver?
- Ana... Por favor! Sei que no fundo você ainda me ama, assim como eu te amo.
- Ohhh! Por favor Adam, não venha me falar sobre amor, você não sabe o que é isso.
- Por favor Ana! Você sabe que eu te amo, e sabe que digo a verdade.
- Se você realmente me ama, como diz, vai embora e não volta mais!
- Ana! Por favor...
- Não Adam! Adeus...
Tentai sair mas ele me segurou, e eu dei de ombros, e o empurrei fazendo com que ele me soltasse, e depois sai... Meu peito doía, meu olhos ficaram marejados, e lagrimas escorreram pelos meus olhos, tentei ignora-las, mas de nada adiantou, elas continuavam rolando, cada vez que lembrava de Adam. Cheguei em casa, me deitei, e pensamentos encheram minha cabeça, por mais que eu tentasse dormir, era impossivel... Até que eu levantei e resolvi que não iria ficar me lamentando, não pelo Adam! Eu iria me divertir, sair, conhecer gente nova; em pouco tempo eu ja estava pronta para sair; andei um pouco e achei um lugar legal, o lugar parecia bom, bastante gente, pessos alegres, e eu resolvi entrar. Sentei-me ao bar, e pedi um martine, eu estava quase acabando quando senti uma mão em meu ombro;
- Uma linda moça como você não deveria estar aqui sozinha... Uau! O cara era pra la de lindo.
- Eu sei me cuidar... E eu não esrou sozinha. Apontei para o copo ao meu lado.
- Aaa... O velho truque do copo. Agora ele ria, parecia estar se divertindo.
- Então você sabe sobre o truque do copo... Que seja!
- Podemos conversar, ou seu namorado invisivel é ciumento?
- Podemos sim... Estavamos os dois rindo.
- Qual seu nome?
- Henry, e o seu?
- Ana.
Estavamos nos entendendo, eu estava me divertindo, e enem sequer lembrava de Adam... E Henry era lindo, e parecia estar enteressado.
- Por um acaso a senhorita gostaria de dançar?
- Adoraria, mas só porque você pediu com jeitinho.
Dançamos um pouco, conversamos, nos realmente nos divertimos. Ja era tarde, e eu estava ficando cansada, então pedi para irmos embora; e ele decidiu que iria me levar, mesmo após eu dizer um milhão de vezes que iria pegar um táxi; pegamos nossas coisas e saimos; eu estava um tão bêbada, que nem notei a elevação da calçada, e acabei tropeçando, mas em fração de segundos Henry envolveu seus braços em torno de mim, evitando a queda, que seria bem feia; estavamos bem próximos, nossos rostos estavam colados, nossas bocas a centimetros uma da outro, nos olhavamos fixamente, até que ele decidiu tomar uma atitude, e colou nossos labios, selandobum beijo quente e macio, que durou um bom tempo, até que nossas bocas se separarão em busca de ar, e eu pude ver o lindo sorriso que preenchia seu rosto. Demorou um pouco, mas chegamos a frente de casa, descemos do carro, e andamos até a porta; e quando Henry ia me dar um beijo, a luz da varanda acendeu, o que eu estranhei pois não havia ninguem em casa; a porta se abriu, e saiu Adam, com uma cara de quem não havia gostado daquilo.
- Chegando tarde em casa Ana?
- A hora que eu chego não lhe diz respeito Adam!
- Quem é ele Ana? Perguntou Henry, me colocando atra de suas costas, como um ato de proteção.
- Não é ninguem... Ele nem devia estar aqui!
- Será que não? Pois parece que eh cheguei em boa hora.
- Vai embora Adam! Me deixa em paz!
- Quer que eu tire ele daqui Ana?
- Você acha mesmo que consegue? Disse Adam partindo para cima de Henry, mas eu interferi.
- Ja chega os dois! Henry, vai para casa, amanhã a gente conversa... Ele concordou balançando a cabeça; chegou junto a mim, e colou seus labios nos meus, iniciando um beijo lento mais urgente, e Adam parecia estar morrendo de raiva. Nos separamos e Henry foi embora.
- Você tambem deve ir Adam!
- Eu vou... Mas eu volto! E soltou um sorriso malicioso, e então o vi desaparecer na escuridão da noite. E eu entrei, fui direto para o quarto, deitei na cama achando que não iria conseguir dormir, mas logo peguei no sono.

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⏰ Última atualização: Jun 10, 2015 ⏰

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