Desconfiar.

815 112 31
                                    

Desconfiar

Verbo


1.

Considerar como possível, embora sem elementos que o comprovem; supor, julgar.

2. 

Pôr-se de sobreaviso (com relação a alguém); duvidar da sinceridade.

~

P.O.V Tom

Acordei com Dafne distribuindo beijos em meu pescoço, suas pernas estavam entrelaçadas as minhas e o seu braço envolto em minha cintura enquanto ela acariciava a minha pele exposta. - Eu estava com saudade de acordar assim. - Murmurei deslizando os meus dedos pela coluna da loira.

- Bom dia, amor. - sussurrou com a voz rouca. - Eu estava pensado...

- Se esse pensamento envolve "você" "engravidar" é melhor parar por aí. - Resmunguei vendo um bico se formar em seus lábios e ela bufar baixinho. - Eu não quero mais você sofrendo, amor.

- Mas eu não tenho mais endometriose. - disse enfiando a cabeça no vão do meu pescoço. - E a Dallas iria ficar tão feliz se tivesse um irmãozinho. Ou dois... ou.

- Eu tenho medo, Pequena. Não quero perder você de novo. - beijei a sua bochecha, Dafne levantou a cabeça rápido para me olhar.

 - Eu amo você, Tom. - selou nossos lábios pressionando a minha cintura e fazendo nossos abdômen se tocarem embaixo do edredom.

- Eu também amo você, pequena. - Sussurrei entre seus lábios.

Dafne me deu um último beijo e impulsionou o corpo para trás. - Onde você vai?

- A Dallas tem que ir para a escola. - disse sorrindo, desceu da cama para pegar um roupão no closet e saiu de lá vestida e com algumas roupas na mão.

- Eu preferia sem esse roupão. - murmurei me levantando também e ela ergueu uma das mãos no ar.

- Pode voltar a dormir, eu levo a Dallas hoje.

- Você tem certeza? - Questionei me sentando na cama.

- Sim. - disse indo até mim e deu um beijo no topo da minha cabeça.

Depois que ela saiu eu me deitei de novo e esperei que elas se arrumassem. Pouco tempo depois Dallas entrou no quarto roubando a minha atenção.

- Bom dia, Papai. - disse parando do lado da cama. - Eu vou para a escolinha.

- E você já comeu?

- Sim. - murmurou ficando na ponta dos pés e deu um beijo estalado em minha bochecha. - Tchau, Papai.

- Volte logo.

- Mas eu nem fui ainda. - disse apoiando as mãozinhas na cintura.

- Mas eu já estou com saudade, bebê. - puxei a sua cintura abraçando o seu corpinho.

- Ai, Papai. Eu volto "jaja". - murmurou prendendo a minha cabeca entre os bracinhos.

-vamos, Cariño. Deixa o Papai dormir. - Dafne disse da porta, onde estava encostada. Ela estava arrumada, talvez arrumada demais.

Um vestido justo que ia até acima dos joelhos, salto alto, o cabelo solto e maquiagem. Mas não era uma maquiagem qualquer, era maquiagem do tipo quando ela usava para tirar as fotos do catálogo da empresa.

- Onde você disse que ia, pequena? - questionei soltando Dallas.

-Deixar a Dallas na escola. - disse se curvando um pouco para segurar a mão da nossa filha.

E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora