Cap.1

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Se a gente for parar pra pensar, esconder o sentimento por alguém é mais difícil do que parece ser, especialmente quando esse alguém que vc tem sentimentos é o crush da sua melhor amiga.

Meu nome é Millicent Daves. Uma garota exatamente igual a qualquer uma, exceto pelas mechas brancas no meu cabelo. Eu sofro de uma doença chamada piebaldismo, e isso faz com que parte do meu cabelo tenha uma cor diferente do resto que é preto.
Eu tento me espalhar pelas pessoas da minha escola e não chamar tanta atenção, porém com esse meu cabelo fica difícil. Algums colegas meus me apelidaram "carinhosamente" de Cruella de Vil, eu não levei isso como um insulto pois eu acho ela uma personage marcante, e até que gosto desse apelido.
Eu venho de uma família brasileira, porém atualmente me vejo morando em Boston, Massachusetts com minha família.Wendy é minha mãe, ela e eu temos uma relação mais pra amigas do que pra mãe é filha, mesmo quando completei meus 16 anos eu e ela temos uma ótima relação.
Meu pai morreu á 8 anos atrás em um acidente de trem, apesar de ter sido a muito tempo, a morte dele ainda me abala bastante, eu e ele tínhamos uma conexão que nenhuma jamais outra pessoa já teve comigo, eu o amava como nunca amei ninguém. Com o tempo a tristeza foi passando mas nunca foi embora, e eu não falar com ele com ninguém, nem com a Anika, minha melhor amiga. Quando alguém toca no assunto eu fecho a cara e geralmente saio de perto da pessoa que fez a pergunta.

Me desperto dos meus pensamentos quando ouço uma voz fina de criança me chamar.

—Milliii!!!—grita minha irmãzinha mais nova correndo em direção a porta de casa—Você vai me fazer chegar atrasada denovo!

Esqueci de mencionar que tenho uma irmã mais nova chamada Mary Liz, eu acho de Liz na maior parte do tempo, ela tem 7 anos mas parece que já é adulta, nunca vi uma criança tão madura quanto ela, até eu me assusto com certas coisas que ela fala.

— Eu queria saber qual é a graça de chegar cedo numa escola—digo pegando minha mochila e indo em direção a porta.

—Quanto mais cedo eu chego, mais tempo eu tenho de brincar com minhas amigas.

—Você não tem intervalo não?

—Como se 10 minutos fosse grande coisa.

Reviro os olhos rindo dela, o amor que ela tem pela escola me comove. Pego as chaves e vou em direção a minha motoca preta.
Sento na moto, coloco o meu capacete, Liz coloca o dela e seguimos para a escola.


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—VOCÊ PROMETEU QUE IRIA DEVAGAR DESSA VEZ!!!— disse Liz descendo da moto cheia de raiva.

—sou de falar e não de fazer, colega.— falo rindo.

—Você tá ligada que eu poderia ter morrido né?— diz ela num tom dramático—Você queria que eu morrese Milli?

— Eu quero que você vá para dentro da sua escolinha e coloque o papo em dia com suas amigas— dou um beijo na testa dela.

—Tchau mana— diz acenando pra mim —Micheleeee!—grita ela quando vê a amiga.

—Bom, agora tá na minha hora de ir pra o inferno.

Subo na minha moto e vou direto pra escola.

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Desço da moto no estacionamento e vou para a quadra encontrar com a Anika.
Chego lá e ela está sentada em uma das arquibancadas mexendo no celular.

—Ohh putaa!— o grito saiu mais alto do que o esperado.

Ela quando ouve o grito, olhe pros lados até me achar. Quando me acha, ela vem toda encolhida como se estivesse com vergonha de mim.

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⏰ Última atualização: Apr 10 ⏰

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𝐈𝐧𝐞𝐯𝐢𝐭𝐚́𝐯𝐞𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora