capítulo 4

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       Meu corpo parecia ganhar vida própria com as batidas da música ecoando pelos auto falantes da boate, centenas de pessoas preenchendo todo o lugar, no bar esperando suas bebidas, algumas sentadas nas banquetes conversando animadamente, algum...

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       Meu corpo parecia ganhar vida própria com as batidas da música ecoando pelos auto falantes da boate, centenas de pessoas preenchendo todo o lugar, no bar esperando suas bebidas, algumas sentadas nas banquetes conversando animadamente, algumas no segundo andar na área reservada.

    Mas a maioria estava na pista de dança seus corpos se movimentavam em perfeita sincronia junto com as batidas eletrizantes da música, uma sensação estranha tomava meu corpo não sei se a música somada a toda coca que cheirei antes de vir, mas meu corpo todo queimava e se arrepiava.

      Eu chamava atenção de algumas pessoas Conforme dançava no centro da pista, lugar escolhido propositalmente para chamar a atenção de alguém, pessoas esbarravam em mim, alguns caras me chamavam para dançar mas eu recusava pois eu queria ser o alvo da atenção de um homem específico está noite.

     Era meu propósito de está ali, suada, drogada, dançando loucamente no meio da multidão. Essa sensação de está sob olhares atentos a noite toda deve ser por isso.

    Foi impossível não sorrir a euforia me dominava  o que melhor para alguém que estava constantemente com uma fúria tão grande que era quase impossível de controlar do que ter algo em que desconta-la.

    É como dar malditos doces á uma criança.

     O homem me olha de cima a baixo desde os meus saltos enormes, minha mine saia preta de couro. A barriga de fora. Um decote realmente impressionante e lábios vermelho sangue.

    Ele morde o lábio. Me estuda com desejo.

    Sorrio de canto.

    Me movo sexy e lentamente até o bar precisando de uma boa dose de whisky antes de voltar para a pista provocar mais um pouco fazê-lo me desejar querer entrar no meu jogo e finalmente me aproximar dele, bato os pés no chão ansiosa.

     Quando o barman volta com minha bebida viro de uma vez apreciando o álcool se infiltrando em meu sangue giro meus pés e volto rebolando para onde estava antes, a sensação de está sendo vigiada está presente de novo, mais forte do que antes, olho para os lados e não vejo ninguém realmente prestando atenção em mim.

    Que estranho. Meus pelos estão arrepiados.

    No meio do caminho um cara da um tapa estalado em minha bunda e estaco no lugar, viro rápido só para ver Amadeo sorrindo para mim, o  imbecil é um dos homens de Lorenzo, um dos muitos de quem eu não gosto.

__Não me toque! __ digo querendo me afastar, mas o cara segura meu braço.

    Eu conheço a sensação que começa a invadir meu corpo, fazendo minha respiração ficar ofegante meu corpo inteiro se retesa, é raiva.

    Não é uma boa hora para sentir.

    Tento puxar meu braço mais o cara não solta, olho para onde ele está segurando e respiro fundo “se concentra no que importa” repito mas fica difícil quando ele continua com a mão em meu braço num aperto firme.

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