Traição
Substantivo feminino
1.Quebra da fidelidade prometida e empenhada por meio de ato perfido; aleivosia, deslealdade, perfidia.
2.
crime cometido pelo cidadão que, perfidamente, pratica ato que atenta contra a segurança da pátria ou a estabilidade de suas instituições.
Música: Just the same - Charlotte Lawrence
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P.O.V Tom
Ful acordada com Dafne sentada sobre o meu quadril enquanto segurava Dallas que distribuía cócegas pela minha barriga.
-Eu vou pegar vocês. - murmurei agarrando Dallas que se debatia contra os meus braços enquanto Dafne ria repousando as mãos sobre as próprias coxas.
- Temos que ir tomar banho. - disse tentando se levantar, mas eu soltei Dallas e segurei as suas pernas. -Eu gosto desse ângulo.
-Conheço uns melhores. - Sussurrou. - Mas não posso te mostrar com a nossa filha aqui. - disse saindo de cima de mim.
-Antes de sairmos me lembre de pegar a sua aliança no cofre. - falei alto após vê-la sair do quarto com Dallas.
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-Você anda muito preocupado com a Dafne. - Demi disse quando eu voltei a me sentar em uma das cadeiras do restaurante.
-Eu me preocupo mais com ela e Dallas que comigo mesmo. - murmurei olhando para a porta do banheiro onde a minutos atrás minha esposa entrou.
- É muito bom saber que agora a minha irmã está em boas mãos. - disse.
- Você não perde a chance de debochar da minha cara, não é? - falei preenchendo o copo de Dallas com suco.
-A melhor parte é essa. - Sorriu sem mostrar os dentes e olhou para o lado me fazendo olhar também. - Você é um homem de sorte, Tomas.
Demetria estava falando de Dafne, e ela ficou olhando junto a mim as passadas que a loira dava até a nossa mesa enquanto sussurrava baixinho o seu veneno diário. Dafne sorriu envergonhada por causa dos olhos voltados para si e sentou ao meu lado mais uma vez.
-Não me olhem assim. - sussurrou e Dallas sorriu banguela para ela. - Você pode, bebê. - disse dando um beijo na bochecha da nossa filha que voltou a enfiar o garfinho nos legumes.
-Eu estou comendo árvores, maman. - Dallas disse erguendo um pedaço do brócolis que havia em seu prato. - Mas eu não gosto de árvores. - franziu o cenho colocando o brócolis em frente aos olhos. - Não quero, madrinha. - murmurou para a juíza.
- É uma pena. - Demetria disse fatiando um pedaço da carne em seu prato e eu segurei a mão de Dafne que estava sobre a mesa enquanto passeava o meu dedo indicador pela sua aliança. - Eu ia te dar sobremesa depois do jantar.
-Eu quero. - Dallas fez bico.
- Então coma a sua árvore. - Demi murmurou cerrando os olhos para a menor.
- Quem escolheu a minha irmã como madrinha da Dallas mesmo? - Dafne perguntou entrelaçando os nossos dedos.
- Ou era ela ou eu ficaria sem a minha filha. - murmurei.
Eu passei o resto do jantar usando apenas a mão esquerda, só por não querer soltar a mão de Dafne, e como ela não parecia estar muito disposta a me soltar também, nós ficamos assim.
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E se o Destino te desse Outra Chance? - TOM KAULITZ
Espiritual(continuação de "E se eu Partir? - Tom Kaulitz") E se presses feitas à uma fonte de desejos pudessem se tornar realidade, e por um erro do destino você voltasse pra mim?