thirty - one

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Não, eu não estou morta. Demorei, mas finalmente voltei, e consegui atualizar essa fic.

Para as pessoas que acham que eu fiquei esse mês atoa, eu realmente estou muito ocupada esses últimos tempo. E nesse mês aconteceu uma coisa que fez muito mal para mim, e ferrou comigo todinha. Mas no fim eu fiquei bem.

Estou fazendo uma nova fic também, ela muito boa. E talvez em breve eu possa postar ela, e eu muito nervosa mesmo pra quando isso acontecer. É isso, boa leitura.


Mason nunca gostou do título assassino. Mesmo sendo rotulado como tal.

Antigamente, ele matava pessoas a comando de Ethan, e todas as vezes que ele retirava a vida de alguém é como se ele também retirasse um pouco da sua. O sentimento de culpa preenche cada parte de seus átomos, no qual mesmo que todos negassem ou fossem contra a acreditar, uma parte do cacheado estava morta. Totalmente sem vida, onde seus atos de violência estavam escondidos entre seu túmulo carregando tudo de impuro em seu cadáver forjado.

Mas nada nesse mundo se compara à dor que é ter matado seu próprio pai. Em saber que foi ele que apertou o gatilho, mesmo que ainda fosse uma criança e não tivesse noção das coisas, a dor e culpa ainda acobertava seus ossos. Ele se odiava todos os dias por isso, imagina acordar todos os dias e ver o reflexo da pessoa que matou a pessoa mais importante da sua vida. Em saber que essa pessoa é você mesma, e você é obrigado a viver todos os dias na mesma pele que ele.

Pessoas dizem que o tempo cura. Ninguém e nada curou Mason. A vida e, principalmente, o tempo, causou no mesmo dores que até hoje são quase impossíveis de esquecer. Ele literalmente passou a metade de sua vida correndo atrás da vingança pelo seu pai, tentando colocar a culpa em outra pessoa, para tentar de alguma forma fazer o que todos os outros em sua volta dizem que vai acontecer. Se curar. Tentar amenizar um pouco da culpa em seu próprio ser.

Mason obviamente está vivo até hoje, primeiro, por conta da sua vingança. Se ele não tivesse um motivo obscuro grande o suficiente para fazer ele levantar da cama todos os dias, o mesmo não estaria aqui agora. Ele não suportaria a ideia de viver, e achar que é merecedor da vida. A morte já teria batido em sua porta a muito tempo, tomando sua vida e realmente o levando ao túmulo. Que dessa vez, não seria forjado.

Ele não estava afim de seguir a parte boa, era o caos e discórdia que alimentava o mesmo. Pelo menos, até conhecer você.

A Lilly foi simplesmente a luz no fim do túnel, quando ele te conheceu tudo quebrado dentro de seu ser pareceu minimamente menos horroroso, e ele sentiu dentro de si uma vontade enorme de viver. Você era o motivo dele estar aqui. Algo em Lilly e em suas orbes azuladas pareceu atraí-lo para sua órbita. E toda vez que suas íris a encontrava, algo indiferente crescia dentro de seu interior. Como se a loira cobrisse seu coração com uma tinta, para ser acobertada por outra mal feita.

Sua mente afundava em pensamentos em que nem mesmo o cacheado se encontra diante deles. Você remexe levemente na cama, despertando o mesmo de seu próprio paralelo, levando atenção até sua face.

Ele retira alguns fios de cabelo que caíram sobre seu rosto que bloqueavam sua face. Um sorriso surge em seus lábios após observar você sonolenta. Parecia até mesmo um anjo. Com aqueles cabelos loiros e olhos tão azulados que lembrava o céu, ele ficava até desconfigurado com tanta delicadeza em seus traços.

— Mason! - uma voz esbraveja do outro lado, junto com algumas batidas na porta. — Mason, tá acordado? - ela continua batendo, esperando que o cacheado a recebesse de imediato.

𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora