Capitulo 74 | Tatuada em minha pele para sempre.

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Este Romeu está sangrando, mas você não pode ver o sangue dele. Não é nada além de alguns sentimentos, que este cachorro velho abandonou. Tem chovido desde que você me deixou.
Agora estou me afogando no dilúvio. Você sabe, sempre fui um lutador, mas sem você, eu desisto.

— Always, Bon Jovi.

    Abro levemente os olhos com o sol batendo em minha cara fazendo com que meus cenhos franzissem um pouco por conta da claridade que esbanjava naquelas arquibancadas, principalmente no lugar em que eu estava sentado

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    Abro levemente os olhos com o sol batendo em minha cara fazendo com que meus cenhos franzissem um pouco por conta da claridade que esbanjava naquelas arquibancadas, principalmente no lugar em que eu estava sentado. Isso é bom para que eu aprenda, parece que cada veia da minha cabeça estava saltando e meus olhos querendo pular para fora do meu rosto. Ainda estou um pouco enjoado (mesmo vomitando três vezes no caminho do meu apartamento até aqui), eu não estaria aqui se Donna não tivesse me ligado de madrugada para falar de um jogo de futebol do garoto enquanto enchia a porra do meu estomago com bebidas caras após ler uma notícia comprometedora de Harvey.

Uma filial da Tech-9 em Boston.

Isso não quer dizer que ele se mudaria para Boston, mas sim que venha para cá de vez em quando. Eu não consigo entender muita coisa dos negócios, portanto... Droga. O velho já tem filial em todo canto, tirando a sede na Califórnia. Canadá, México, Japão... Etc. Tech-9 domina o mundo e ele nunca estará satisfeito. Enfim, eu precisava dar um jeito nisso, então contratei um segurança. Dois, na verdade. Além de Charles, precisava proteger Donna. Meu sangue se esfria só de imaginar ele olhando para ela. Eu sinto que poderia matá-lo com as minhas próprias mãos.

Pelo ao menos poderia relaxar aqui, os meninos jogavam, mas ninguém gritava. Amém.

— Cha, Cha, Cha, Charlie! Cha, Cha, Cha, Charlie! Vaaaaaaaaai, Charlieeeee! — Aperto o olhar com a gritaria da criança ao meu lado. Ah, é. Eu trouxe Valerie para o jogo. Não sei como, não sei como ela está viva, acho que Arwin nos trouxe e foi fazer compras. Para ambos os apartamentos.

Tampo a boca da criança com uma das minhas mãos e ajeito os óculos escuros ao perceber muitas mães me olhavam feio, mas que porra, não posso impedir a garota de gritar agora? Era só o que me faltava, com um gritinho agudo de Valerie eu poderia estourar os meus tímpanos. 

— Sean, deixa a menina torcer. — Donna murmura e só então presto atenção em sua feição, não era cansada, nem confiante, parecia aflita e distante. 

Isso me deixa em alerta, Donna não costuma ser assim, ela nem ao menos me repreendeu por chegar atrasado no jogo do garoto. Abro um pouco mais os olhos, olhando as crianças. Charles era um atacante, inclino a cabeça para vê-lo e noto que ele estava fazendo trabalho de quarterback por estar dando ordens (literalmente) aos jogadores do que fazer. Estava sendo um líder. Sorrio, orgulhoso.

— Nós... Podemos conversar depois? — Sussurro para Donna, ela me olha e... Droga, isso está me matando porque eu sei que está acontecendo algo com ela. Ela pode me dizer. Ela sabe que pode me dizer.

Até o Fim do Jogo [Att todos os dias]Onde histórias criam vida. Descubra agora