_A única coisa nela que me importa são os meus filhos que estão sendo gerados em seu ventre.
_Credo Sky!.-Olivia me olha com repreensão.-_Como você fala isso da mãe dos seus filhos?.
_E você queria que eu falasse o que? É a verdade, não vou tratar ela como se fossemos um casal feliz.Claro que vou ter que ajudá-la mas nada além disso.
_Você fala como se a Sn estivesse sendo uma obrigação...você não sente nada mesmo por ela?.
_Não.
_Nem se a visse com outra pessoa fazendo o papel que você deveria fazer?.
_O único papel que eu tenho aqui é com os bebês, não tenho nada com ela, se ela sai com quientos caras ou não isso já é problema dela.Não vou deixar de curtir minha vida por conta de que uma mulher engravidou de mim, e convenhamos, nem sei se realmente são meus, vai que ela tenha dormindo com mais alguém naquela semana.
_Você as vezes consegue ser tão escrota e desprezível.
Corto o assunto por ali e continuo bebendo meu drink enquanto admiro uma bela mulher dançado na pista, hoje levo ela pra casa.
Pov:Sn
Estou perto de sair dos meus sete meses para o oitavo, e não está sendo nada fácil carregar dois aqui dentro, meu corpo está tão pesado e me incomoda tanto as dores nas costas, as noites mal dormidas por conta das posições que eu não consigo achar de jeito algum.Agora são exatamente três da manhã e eu simplesmente não consigo dormir pós os dois bonitos aqui estão fazendo a festa.
_Meus amores, por favor, deixem a mamãe dormir só um pouquinho.-Acaricio meu ventre.
Comecei sentir leves pontadas na barriga mas creio que seja por conta dos meninos não pararem quietos.
_Qual o motivo de estarem tão agitados hoje, hum?.
Ficamos mais alguns minutos assim até uma parada repentina dos movimentos, acho que eles finalmente cansaram e resolveram me deixar dormir um pouco.Tento relaxar mas falho quando sinto uma puta fisgada dolorida.
_Droga.-Tento me movimentar porém foi em vão, a dor se apurou mais.-Aí! O meu Deus!.-Passo a mão pela testa.
Meu desespero foi crescendo junto com a maldita dor, consegui me mover para pegar meu celular,disquei o número da Saskia.
_Atende, por favor!.-Reprimo um gemido sofrego.-Atende!.
Pov:Saskia
_É melhor você atenter.-A mulher fala enquanto deposito beijos pelo seu pescoço.-_
_Não é ninguém.-Tento continuar com meu trabalho assim que o celular para com o som irritante.
O que não durou muito já que ele começou a tocar novamente, levantei de cima dela e peguei o aparelho que se encontrava no chão, franzi o cenho quando vi que é a Sn.
_Alô?
_A graças a Deus.-Um gemido misturado com o choro foi escutado por mim.-_Me ajuda, eu não sei o quê está acontecendo.-Ela fala desesperada.-_Os meninos..eles, eles estavam se mexendo muito até que pararam, aí..aí, droga, que dor!
_Eu estou chegando aí, tá, fica calma.Vai ficar tudo bem.
Levantei rápido da cama e já fui vestido minha roupa sobre o olhar da mulher.
_Sn, vou ter que desligar, eu já já estou aí.
_A mulher que você é apaixonada?.-A moça ergue a sobrancelha.-_Essa Sn, você gemeu o nome dela quando estava gozando.Vai atrás da sua garota, ao invés de ficar tranzando com pessoas vazias que você encontra por aí.
Sai correndo daquele quarto em direção do meu carro, cheguei em menos de quinze minutos, no caminho eu chamei uma ambulância que chegou junto comigo.
_Vem comigo, ela está sentindo dor.-
Já no andar, eu abri a porta com a chave reserva, corri para o quarto e encontro a sn toda suada e já quase sem forças encima da cama.
_Tá doendo tanto...faz parar..
Me aproximo dela junto dos socorristas, colocaram a sn na cadeira de rodas e a levaram para fora.Desde o minuto que entramos no elevador, a sn pegou em minha mão, consigo sentir seu medo.
Meus filhos estão enrolados no cordão umbilical, descobrimos isso dentro da ambulância quando o rapaz me perguntou sobre o que a sn sentia quando me ligou.Estou apavorada com essa notícia, meus pequeninos podem morrer se não formos rápido.Assim que chegamos no hospital, levaram a sn direto para a sala de cirurgia e eu fui junto.
_Sn, vamos te anestesiar da cintura para baixo.-
Pov:Saskia
A cirurgiã passou a ponta do canivete na sn e perguntou se ela sentia alguma coisa, Sn disse que não.Tem uma cortina que impede que a sn veja o que estão fazendo do outro lado, eu estou evitando também olhar depois que vi o sangue.Seus olhos não largam os meus, o cansaço em sua face me parte o coração.Me sinto uma completa idiota por ter deixado ela só pra poder ir pra curtição, e se eu tivesse desligado o celular, tenho o hábito de fazer isso quando estou com outra mulher em quatro paredes, eu não me perdoaria se algo acontecesse.
Acaricio seu rosto, ela fecha os olhos cansados.Olho para os enfermeiros no mesmo momento em que retiram um de meus filhos completamente enrolado e todo roxo por conta do cordão umbilical.
_O que foi?.-Sn pergunta em um sussurro.
_Nada não.-Volto com minha atenção para ela.
Sn já se encontra no quarto descansando, os bebês estão em observação.
_Esta tudo bem? Você não falou nada mais depois que saímos de lá.
Aproximo a cadeira para perto da cama.
_Só um pouco preocupada.-Ela me olha.-_Foi assustador, Sky.
_Não consigo nem imaginar o que passou pela sua cabeça.
_Achei que ia perder os meninos.-Os olhos dela se encheram de lágrimas.
Assim que me levanto para me aproximar mais dela, a porta se abre revelando uma figura masculina um pouco agitado.
_Meu amor, vim correndo assim que soube o que aconteceu!.-Ele se aproxima me fazendo dar passos para trás.
Sn olhou para ele e logo em seguida seus olhos vinheram até os meus.
_Eu estou bem.-Ela sorri para ele.-Os meninos também estão bem.
_Por que não me ligou?.-Beija seus lábios
Eu não vou ficar aqui vendo isso, saio o mais rápido que posso do quarto segundo para a saída.
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