Promíscua E Sádica

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*não corrigida
*capítulo somente com a visão de Ochaco

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Estava tarde, eu via pela janela do quarto, enquanto sentia a lâmina passar pelos meus pulsos, e chegar nos meus peitos. Ela pressionava a lâmina contra mim, até meu sangue que ela tanto cobiçava começar a escorrer.

Sua língua passeava pelos meus seios enquanto degustava meu sangue, estava excitada, mas me mantinha na posição que ela tinha me deixado.

Suas bochechas coradas e seu sorriso entregava seus sentimentos, seu momento de luxúria tinha passado, estava "sã".

- Você sabe que se a polícia nos achar aqui vou ter problemas, não sabe? - dizia vendo ela caminhar pelo quarto com sua agitação - você sabe o que eu penso sobre isso, estou dando meu sangue, é suficiente certo? Por que você não se entrega? -

- Gatinha, eu quero ficar com você! - ela falava vindo em minha direção, abraçando minha cintura - se eu não cometer mais crimes, será o mesmo que estar presa certo?

- Toga querida, não é só essa questão. - falava suspirando tentando tirar os braços dela de volta de mim, sem sucesso claro - mas eu entendo a sua visão, podemos conversar depois a respeito, mas vamos sair desse hotel, os policiais podem aparecer.

- Claro, você primeiro madame - falava se levantando e me ajudando a segui-la para fora daquela espelunca que habitava nessa estrada deserta no meio do nada. -

Pegamos estrada depois de pagar o hotel, numa camionete velha que meu pai me deu, com a caminhonete dirigia até uma fazenda abandonada que eu e Toga fazíamos de "casa".

Ao chegar era notável o céu estrelado, estávamos sozinhas, nenhuma residência ou pessoa por perto, apenas o céu e a fazenda com seu milharal.

Chegamos acendendo as poucas velas que tinha, e colocando roupas confortáveis. O céu estava se fechando, mesmo que ainda estivesse bem iluminado e visível.

Toga ia para rua se deitar na grama e olhar a obra divina. Eu a acompanhava.

- Gatinha, você vai voltar para cidade? - perguntava enquanto se virava para mim - Eu vou ter que te esperar de novo?

- Eu não sei, ninguém tem como saber. - falava tranquila, afinal não tínhamos essa resposta há messes -

O vento se intensificava, eu voltava a sentir a lâmina, passar por todo meu corpo, sentia ela desenhar algo com a lâmina, um coração.

Ela subia em cima de mim, e assim, fez que meu momento de luxúria chegasse.

O sol batia em todo horizonte, batia nas roupas jogadas no chão do nosso pátio, o sol era onipresente nesse momento.

Quando levantei meu sorriso sumia ao ver o azul e vermelho da cirene.

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(continua)

Sobre Amor  ≠Togaraka-Togachaco≠Onde histórias criam vida. Descubra agora