A minha rosa tem espinhos... Ela me corta e me mostra o quanto eu sou insuficiente, o meu sangue escorre de minhas feridas, posso ouvir meus gritos Internos, eles gritam: saía, ou vai morrer neste lugar, com essa rosa a te cortar, eu não me importava...
Eu gostava de suas pétalas e era o que bastava, nenhuma rosa era como ela..., ela me ludibriava com os próprios encantos, encantos esses falsos.
Um dia eu percebi que minha rosa amava a todos, mas não me amava, e isso então decepção? Minha rosa me cortava todos os dias na intenção da minha derrota, então é isso traição?
Me doía o jeito que minha rosa quebrava os próprios espinhos para não machucar ela... Ela... Eu a inveja, pois ela tinha o amor de minha rosa, eu não eu a culpo, mas me odeio por não ser o que minha rosa deseja.
E hoje ela continua a me cortar, e mesmo que eu tente ir embora, ela vem atrás como se fosse obrigação, e quando ela não vem... Eu sinto que não consigo viver
ou nem ao menos morrer...Sem a dor e a visão de seus espinhos perfurando minha pele e me tirando sangue. Ela não se importa se estou viva ou morta, a única utilidade que eu tenho a os olhos dela e de ser sua marionete.
Ela faz o que ela sabe que vai me satisfazer e me prender cada vez mais a ela, a o ponto de que eu nunca encontre a saída de seu campo cruel.
Em fim dependência...