Acreditar.

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Um breve aviso antes de iniciar a leitura! Nesta fanfic, os Estados, países, capitais e etc, são chamados por nomes humanos, vou listar os mais usados aqui para que vocês não se percam muito.

Brasil: Luciano
Argentina: Martín
Rio Grande do Sul: Rodrigo
Porto Alegre: Patrícia
Paraná: Philipe
Curitiba: Christian
Santa Catarina: Catarina
Florianópolis: Fernanda
São Paulo: Paulo
Rio de Janeiro: Ricardo

Beijão!! Boa leitura e até próximo sábado!!

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Sexta feira, 29 de outubro, 2022.

Minha mão direita soltou a maçaneta em puro choque quando o som estridente do gemido feminino ecoou no interior do apartamento.
Eu não deveria ter voltado mais cedo do trabalho.

Tudo isso só piorou quando ouvi as chaves prateadas de uma caminhonete terem impacto com o chão.

É difícil processar tudo isso.

- 8h30m naquele mesmo dia. -

Era um dia comum como qualquer outro, o meu ambiente de trabalho me aguardava quando adentrei o elevador do prédio.

Ao sair da porta, me deparei com uma situação peculiar, diferente do cotidiano. Meu chefe, Luciano, estava em meu escritório. Ele papeava com Rodrigo, meu colega de trabalho, um gaúcho, loiro e cheio de si.

Segundo meus outros colegas, muitas moças eram apaixonadas no jeito egocêntrico e "fortão" do homem, mas, infelizmente para elas, ele já tinha alguém, uma mulher alta, ruiva, de olhos azuis, e sinceramente, Rodrigo parecia bem apaixonado. Em sua mão direita, a aliança de noivado brilhava, iriam se casar em breve, e Rodrigo parecia empolgado com o evento. Ao seu lado, a loira catarinense, Catarina, balançava a cabeça em concordância com algo. Ela era um pouco mais baixa que o gaúcho, e tinha a mesma altura que a minha. Catarina era um doce, amante de cervejas artesanais, e extremamente altruísta. Seus cabelos loiros desciam em frente ao ombro esquerdo em uma trança, e os olhos verdes carregavam um olhar sensual, apesar da catarinense ser uma das pessoas mais adoráveis que conheço.

Logo me entrosei na conversa, e em poucos segundos havia entendido o recado. Aparentemente, a farra deste final de semana começaria mais cedo, mais especificamente hoje, a partir das 4h30m da tarde. Luciano estava nos avisando que seríamos liberados mais cedo, ao meio-dia, para nos organizarmos. O motivo da farra começar mais cedo? Bom, além de termos terminado o trabalho desta semana mais cedo, o brasileiro moreno havia preparado um fim de semana temático, no clima de Halloween. Começaremos hoje numa festa na casa espaçosa de Ricardo, o carioca amante de farra, no sábado, aproveitaremos um churrasco na casa de Rodrigo, e no domingo a noite, teríamos a festa de alarde, uma festa à fantasia na casa do próprio Luciano.

Fiquei surpreso. Normalmente no Halloween não temos tanta coisa assim para se fazer, em alguns não fizemos sequer uma pequena festa...

— Será um prazer fazer o churrasco de amanhã, piá. Vou avisar a Helena que o churrasco trocou de domingo para sábado. Ela vai me ajudar a preparar tudo. Ela gosta de festas em geral, então acredito que não vai se sentir incomodada com isso. — Disse o gaúcho se referindo a noiva.

— Helena tem sorte de ter um noivo tão prestativo como tu, cara. — Luciano deu a ele um sorriso de orelha a orelha.

— E quanto à mim, pode deixar chefe. A cerveja eu consigo num toque. Vou dar uma passada na casa da Fernanda e ela me ajuda a providenciar tudo pra domingo. — A catarinense disse. Fernanda, a florianopolitana, era uma ótima assistente, então Luciano assentiu com um sorriso amigável para a loira, pois sabia que o trabalho estava em mãos responsáveis.

Silêncio - Sulraná Onde histórias criam vida. Descubra agora