Maldição 1

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Mais uma escrita com meu amor ThalyaVieyra te amo por você entrar nessas loucuras comigo.

1480...

"Você nunca será feliz...
eu o amaldiçoou a vagar
para sempre pelo mundo como o mostro que és....
em busca de uma mulher que nunca existirá...
seu verdadeiro amor voltará,
com longos cabelos negros pele branca
e sedosa, lábios rubros e carnudos, entretanto terá um olho verde e outro azul...
E hoje eu irei e ela irá comigo....
Sorriu dando seu último suspiro..."

...

Essas pelavras entoaram na mente já perturbada do homem que atravessou os séculos, o fizeram lembrar de como começou a sua maldição de amor...

...

Victoria não podia esperar por ele o que não me impedia de o querer mais do que a si mesma, ele é o homem mais bonito que já existiu, seus olhos verdes, sua pele firme e máscula a voz possante de tenor que encanta a todos em bailes e festas de máscaras... Mais ele teve que ir a guerra e lá ele entrou em combate com um terrível oponente meu irmão ficou entre os dois em campo de batalha e ele o matou... Foi um terrível acidente mais meu irmão era o único filho homem da minha família e isso... Há isso acabou com os planos que tínhamos de casamento e hoje estou prestes a casar com homem que não amo e ele também está casado com outra mulher... Sou Victoria... E Atílio é o meu amor...

....

No grande castelo de inúmeros quartos mais uma vez ela padecia ao perder outro filho do seu marido, o tão sonhado herdeiro era o terceiro naquele ano e ele como sempre demonstrava que a sua presença naquele lugar era apenas para procriação... Ele dava um tempo para que ela se recuperasse e voltava a lhe procurar até que ela engravidasse então... Ele sumia outra vez... Para ela chegava a ser uma tortura pois ela... Logo ela a bruxa não poderia conceber a vida...

Elena: ele já sabe que a criança não vingou?- quando ela o viu pela primeira vez seu corpo explodiu e seu coração por pouco não parou de bater, ela achou que era uma benção ele ter lhe escolhido, porém poderia ser qualquer outra já que o conde Atílio Montenegro não tinha a mulher que queria.

X: não senhora, o senhor conde ainda não chegou em casa e não sabe que a senhora perdeu a sua criança, mais um dos seus servos já saiu a procura dele para o avisar do que aconteceu.

Elena: mais um... Será que não terei um filho nunca?- ela segurou o colar com a grande pedra vermelha, sua avó lhe deu esse amoleto quando ela era criança e disse que ele realizaria seus desejos... Mas o amor não era um deles e ela sabia que não existia um amor mais puro e verdadeiro do que o amor de uma mãe pelo filho- ele provavelmente ficou depois da ópera com aquela mulher.

X: eu não saberia dizer senhora- ela era sua dama de companhia e estava sempre ao lado da condessa já que o conde estava sempre fora de casa e dava pouca ou nenhuma atenção para sua esposa.

Elena: pois mandem avisá-lo por favor- ela falou sem emoção nenhuma vendo a moça sair depois de ajuda-la a se limpar- pelo visto ser uma bruxa não esta me ajudando em nada.

Em outro lugar....

Mais uma vez ela conseguiu driblar os seguranças do seu pai e do seu noivo que só viam a ópera por que ela adorava, ela caminhou quase correndo pelos corredores e o viu debruçado na sacada ela correu e colocou a mãos nos olhos dele.

Victoria: meu belo cavalheiro... adivinhe quem lhe procura com tanto fervor?- sorriu sentindo o cheiro dele que sempre a anestesiou.

Atílio sentiu aquele perfume doce e apaixonante, sabia que era ela, só ela tinha aquele cheiro que era capaz de deixa-lo fascinado, ele se virou e sorriu a olhando.

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