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Aegon estava sentado comendo torta de limão enquanto seu irmão girava uma adaga em seus dedos, o pé batendo no chão impaciente

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Aegon estava sentado comendo torta de limão enquanto seu irmão girava uma adaga em seus dedos, o pé batendo no chão impaciente. Aemond havia entrado no quarto de Alysanne e rapidamente ficou preocupado e foi até Aegon, pensando que sua gêmea poderia estar se aventurando pelos becos com ele. Aegon fez o que prometeu para sua irmã mais nova e não contou para Aemond onde ela estava, ele ignorou o outro enquanto se deleitava com a torta de limão.

— Eu juro que se você murmurar o quão gostosa essa torta está, eu vou pega-lá e jogar pela janela. - Aemond gritou, batendo na mesa na tentativa de assusta-lo, não funcionou - Aegon, ela pode estar em perigo.

— Nossa irmã sabe se cuidar, você a ensinou, lembra? - murmurou enquanto colocava o último pedaço da torta na boca.

Aemond bufou e fincou a adaga na mesa, levantando da cadeira.

— Fodase, vou pegar Vhagar e procurar por ela já que você não quer me ajudar.

Aegon revirou os olhos e limpou a boca, deixando o prato na mesa e levantando para segurar os ombros de Aemond.

— Cara, relaxa ela ta bem, confie em mim. - o platinado de um olho só arqueou a sobrancelha - Tá, não confie em mim mas confie nela. Eu prometi que não ia contar o paradeiro dela, então não me faça quebrar uma promessa, sabe o quanto Alysanne preza isso.

— Então você sabe onde ela esta?

Aegon ficou em silêncio e arregalou os olhos, abrindo a boca para falar algo mas desistiu em seguida. Ele havia quebrado a promessa, mesmo que indiretamente.

— Eu não disse isso.

Aemond revirou o olho e saiu dos aposentos de Aegon com ele gritando atrás, e enquanto os irmãos platinados brigavam, Alysanne que era a causa da briga, terminava de comer um pedaço de pão que havia levado consigo. Ela havia dispensado o cavaleiro que a trouxe e ficou apenas com um cavalo, e no momento, a princesa estava sentada com sua adaga em mãos e o vestido sujo de grama e pedaços pequenos de pão. Ela ouviu seu cavalo bufar e o encarou com um pequeno sorriso nos lábios, levando seu último pedaço de pão até ele.

— Sinto muito que esteja aqui comigo, garoto, irei te liberar quando isso acabar, eu prometo.

O animal comeu o pão e deitou a cabeça no chão, a princesa sorriu e olhou para o céu, as estrelas brilhando bastante naquela noite. Ela fechou os olhos e deixou que a brisa gelada a atingisse. Ela não dormiu, continuou acordada, a ansiedade tomando seu corpo cada vez conforme o tempo passava. A morena abraçou os joelhos, sua adaga presa a sua cintura e o cavalo em um sono profundo. Alysanne odiava admitir, mas ela estava com medo. Medo de que seu plano não desse certo, medo de que Cannibal a queimasse viva, medo de não conseguir tomar ele para si.

Ela não caiu no sono naquela noite, levantando-se para voltar para sua aventura, cobrindo seus ombros com a capa que havia levado. Seu cavalo estava pronto para partir novamente, e desta vez, o caminho não era tão longo já que Monte Dragão estava logo a frente. Ela cavalgava devagar, os olhos violetas olhando atentamente para todos os lados. Os pássaros cantavam, e com eles um estrondo que fez com que a princesa se assustasse, seu cavalo quase derrubando ela no chão.

INVISIBLE STRINGSOnde histórias criam vida. Descubra agora