Capítulo 6

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Eu gostava de me gabar quando o assunto era autocontrole

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Eu gostava de me gabar quando o assunto era autocontrole. Era algo que tive que aprender desde muito novo, já que minha família não era um exemplo de bom lar. Meu pai, após o nascimento de seus filhos de sangue, me testou das formas mais variadas possíveis. 

Entretanto, quando se tratava desta garota - que nem ao menos tinha tamanho para tanto estrago, - as coisas eram completamente diferentes. Tenho noção de que eu não deveria ter me descontrolado naquela cozinha, mas a imagem do seu corpo nu não saia da minha cabeça. Porra! Ela estava se dando prazer pensando em mim, tem coisa mais perversamente deliciosa do que essa?

Resmungo uma série de palavrões, sabendo muito bem que meu plano de me manter longe não iria durar nem dois segundos depois de ter presenciado isso. Eu queria - de uma forma nada moderada - me perder naquele corpo definido. A garota tinha uma bunda do caramba, não era como se a culpa fosse minha.

Penso naquele brinquedo rosa gigante, o desejo de estar em seu lugar tomando conta do meu corpo. E tudo piora a medida que a via me olhando com aqueles olhos escuros. Era como se ela me convidasse a tê-la. E se isso não se resolvesse logo, eu tinha certeza de que eu aceitaria. 

— Alec! 

Viro-me, encontrando Anthony no hall de entrada. Aceno com a cabeça, esperando para que ele se aproximasse. 

— Temos um evento importante hoje, você terá que acompanhar Anelise. Preciso que fique muito atento.

— Sem problemas, ficarei de olho.

— Bom. — Ele assente. — Você está se saindo muito bem. Ela não fez nada inadequado, certo?

Penso no dildo rosa novamente, sentindo meu pau crescer.  Pirragueio, negando veemente. Bem, depende do que ele considera inadequado.

— Nada fora do comum, senhor.

— Ainda bem. Essa garota me dá muita dor de cabeça, acredita que ela foi a uma festa esses dias? Não pensa nas consequências, não sei como proceder.

— Entendo.

Evito a vontade de rir. Se ir a festa era ruim, imagina se o velho descobrisse o que fiz com ela. Mordo os lábios, segurando o riso. 

— Vamos fazer uma reunião com o grupo de seguranças. Por favor, me acompanhe até a sala de reunião.

Sigo-o.

E horas depois, quando enfim me vi livre de toda a baboseira deste velho, procuro Anelise pela grande casa.

— Finalmente apareceu. — Ela me recebe com um sorriso, sentada despreocupada na espreguiçadeira próxima a piscina.

— Seu pai me alugou por algumas horas.

Ela bufa. — Meus pêsames.

Rio, concordando com a cabeça. — A vida do pobre trabalhador, pequena.

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