Inês
Depois de termos apanhado algum trânsito e de termos ido o caminho todo a falar do relacionamento da Cláudia com o Bruno, chegámos ao nosso destino. Demoramos acerca de 20 minutos como a Cláudia realmente tinha mencionado, ou ela já conhece muito bem este caminho ou é perfeita a calcular minutos, mentalmente. Eu nunca tinha ido a um bar em Santos, também, é a primeira vez que fico tanto tempo em Lisboa e sobretudo, venha conhecer a noite da mesma.
- Pronta para te divertires? – Perguntou-me.
- Claro, desde que nada venha a atrofiar esta noite, porque tem de tudo para ser perfeita.
Quando saímos do carro e começámos a andar em direção do bar, passámos pela porta de um, onde passava uma das músicas do filme 50 sombras de Grey, mais propriamente "Ellie Goulding – Love me like you do".
- Chegaste a assistir ao filme? – Perguntou-me a Cláudia.
- Ao primeiro cheguei a assistir, ao segundo não. Gostava de ter ido assistir, mas infelizmente não tinha companhia para tal.
- Que pena! – Torceu a boca enquanto andávamos – uma pergunta e espero que não leves a mal, mas qual é a posição que achas mais agradável?
- Posição de quê? – Perguntei meio confusa.
- De fazer sexo – empurrou-me enquanto se ria – a minha é de gatas.
- Ah pois...bem...não sei. – Respondi bastante atrapalhada.
- Não me digas que és virgem! – Olhou para mim bastante admirada.
- Isto pode ser bastante estranho para a idade que tenho, mas para além de nunca ter tido um namorado, nunca tive relações sexuais, mas também, mesmo que tivesse não poderia fazer.
- Porquê? – Perguntou bastante curiosa.
- A minha família tem uma tradição, a qual já tem mais do que um século, que é, as moças têm de ser virgens até ao casamento.
- Que fora! Mas também olha, não te arrependes de nada! Ao menos quando fizeres pela primeira vez, não irás ficar com remorsos de teres feito com alguém que não merecia.
- Sim, visto dessa maneira tens razão.
- Olha Inês, já estamos a chegar ao tal bar – sorriu – não te preocupes, se eu vir algum paparazzi eu chamo um dos meus unicórnios! – Comecei a rir.
- A sério que acreditas em unicórnios? – Perguntei enquanto me ria.
- Sim, também acredito que a existem espíritos entre nós, que a astrologia é capaz de nos ajudar em determinadas circunstancias, que pudemos prever o futuro em búzios.
- Tu não és normal – dizia então ainda me ria.
- É verdade, olha eu tenho andado numa senhora em que ela me lê o futuro e sabes? Tudo bate certo.
- Já paraste para pensar que poderá ser uma coincidência?
- Neste mundo nada acontece por coincidência e sim, porque o destino assim quis.
- Pronto, não irei fazer mais nenhum comentário, se não ainda chamas um unicórnio – voltei a rir-me.
- Muito engraçadinha – mandou-me a língua de fora – já chegámos é este o bar.
Entrámos dentro do mesmo, e claro tivemos de pagar três euros e meio, o que eu não concordo. Ainda se fosse um local cheio de luxo, até se compreendia mas não é o caso.
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O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |
Любовные романыInês tem 19 anos e é de Tabua que fica no conselho de Coimbra. Decidiu vir estudar para Lisboa, numa das melhores faculdades de enfermagem. Por mais que digam-lhe que é uma decisão um pouco arrojada ela não desiste. Eduardo tem 20 anos e é de Tábua...