The fury of love [M]

Three

~Vote e Comente.

~Hannah Arendelle

Caminhei sem pressa nenhuma até o portão da escola.

Já tinha se passado pouco mais de uma semana que estávamos em las Vegas, Jacob estava atrás de mim falando em uma chamada de vídeo com sua namorada Marivalda, ela disse que ele está traindo ela. Ele alega ter terminado com ela antes mesmo de tudo isso acontecer.

O Colégio era grande, tinha vários alunos no pátio e todos encaravam eu e Jacob.

Agora a pergunta é; encarando por nos conhecer ou encarando por que Jacob está gritando no telefone que tinha uma capinha da galinha pintadinha?.

Prefiro realmente confiar na primeira opção.

Passamos pela porta entrando no corredor branco onde tinha vários armários e menos alunos do que tinha lá fora.

Passamos por um grupo de cinco pessoas ;Quatro meninos e uma menina.

A garota usava um celular para gravar uma cena peculiar...

Sim, os meninos estava se comendo.

— Será que se eu pedir pra participar eles deixa?. - Jacob perguntou encarando os três garotos que se beijava sem nem ligar para oque acontecia na sua volta.

Eu estava em choque, não conseguia me movimentar, meus olhos estava vidrado nos três meninos se pegando, uma escola ou um cabaré?.

Apesar que é las Vegas, a cidade do pecado. Não sei porque estou surpresa com isso.

— Marivalda eu não vou fazer sexo via celular com você. - Jacob voltou sua atenção para a garota atrás da tela.

— Por que não? Minha mãe e meu pai fizeram. - A garota respondeu.

— Marivalda, nos não somos seus pais.

— Poderíamos ser.

Preferi ignorar, caminhei em busca da diretoria para buscar meus horários.

Eu estava atrás da diretoria, mais de encontrasse uma biblioteca eu não reclamaria.

— Olá, poderia me dizer onde fica a diretoria?. - Perguntei para uma mulher que passava no corredor.

— Esta me vendo?.  - a mulher perguntou me olhando estranho.

Moça, eu sou míope mas eu enxergo.

— Não deveria?. - arquiei minhas sombracelhas.

— Lincoln disse que a mágica deu certo. -escutei ela sussurrar.

— Moça eu só queria saber onde fica a diretoria. - Falei quase me jogando no chão para chorar.

— Vira a esquerda, passa reto olhou pro lado eu te maceto. - falou e saiu rindo. — Esses alunos brasileiros realmente são uns amores.

Tenho cara de sapatão?

Não respondam por favor.

Virei a esquerda dando de cara com outro corredor, olhei pro lado e vi uma porta escrito "diretoria", agora so falta eu ser macetada.

Bati na porta uma vez e ninguém respondeu, bati novamente mas nenhuma resposta veio.

— Caralho, é pra começar a cantar você quer brincar na neve?. - murmurei irritada.

Bati novamente com um fio de esperança, se ninguém aparecesse eu realmente iria me trancar na biblioteca ou até mesmo entrar em qualquer sala de aula.

— Entra!. - uma voz do além disse.

Entrei na sala e dei de cara com uma mulher.

— Hannah Arendelle? - A mulher perguntou chocada.

Não, o pau da Xuxa.

Nem sei quem é Xuxa, mas quando eu estava vindo para cá eu escutei um garoto gritar isso para uma menina.

— Eu mesmo. - falei entrando na sala.

— Sou a diretoria Doreydi Santana. - levantou a sua mão para me cumprimentar.

— Vim buscar meus horários. - falei depois que apertei sua mão que estava meio melada.

— Claro, aqui está querida. - falou me entregando um papel.

Não sei se aquilo era o capeta ou um homem pelado atrás da cortina.

Prefiro acreditar na primeira opção.

Sair da sala e andei sem rumo nenhum. onde estava a pessoa que iria me apresentar a escola? Eu teria que jogar no google maps? Onde estava Jacob? Onde eu estava? Eu quero a minha mãe!.

— Moça. - escutei alguém dizer ao mesmo tempo que sentir uma coisa tocar meu ombro, virei com tudo para trás. Eu realmente levei a música a sério "dá-lhe bicuda na cara do cão ".

— Porra moça, eu só queria te apresentar a escola. - o garoto bonito no chão disse enquanto segurava seu nariz que sangrava.

Escutei uma risada que na realidade parecia mais um gemido, Jacob.

— Mil perdões, eu achei que fosse um demônio. - falei desesperada enquanto o ajudava a se levantar.

— Eu sou feio mas não precisava humilhar tanto. - falou com uma cara de choro.

Ai Deus, se ele chorar eu choro junto, sou emotiva.

— Chuta a cara dela Robson. - uma garota que eu não percebi que também estava ali disse.

Chuta minha pirikita, mas o meu rosto não.

Minha auto estima depende dele.

— Esta tudo bem. - o garoto que ainda segurava seu nariz sangrando respondeu.

— Você quer que eu pague uma rinoplastia para você?- Perguntei.

— Eu quero!. - a garota respondeu.

— Eu nem chutei a sua cara moça.

— Pode chutar, eu deixo. - A garota ofereceu já se ajoelhando em minha frente.

— Olívia, já esta pagando uma para a novata? . - um garoto tatuado perguntou aparecendo junto com mais duas pessoas.

— Calado Lincoln! - a tal Olívia gritou. — Vai menina, me chuta logo. - levantou seus braços me implorando para a chutar.

Continua...

Finge que o capítulo não está pequeno.