Larry Stylinson

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Louis' p.o.v

Eu e os rapazes estavamos a sair de uma entrevista.....aquela entrevista....a que me partiu a o coração, sem eu poder fazer nada. Para quem está confuso, hoje, na tal entrevista, o Harry anunciou publicamente o seu namoro com a Taylor. Eu sentia-me......acho que não concigo verbalizar nenhuma palavra para descrever o quão mal me sentia. Tudo o que eu queria fazer era chorar, mas não o podia fazer. Já era mau o suficiente ter que ouvir a pessoa que amo a anunciar um namoro que não seja comigo; mas como sempre, o eu tinha que sofrer o máximo possível. Tinha que estar ao lado dos dois pombinhos enquanto se beijavam e partilhavam afetos. Se eu pudesse, já me tinha ido embora, mas infelizmente tinha que lá estar, já que a Modest! me obrigava.

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Quando a Taylor se foi embora, nós fomos os cinco para a nossa limusine. O Harry começou a falar comigo, mas eu não estava com disposição para tal coisa. Eu sei que a culpa não é dele, mas doí demasiado.

--Lou....eu peço imensas desculpas.....eu não queria, a sério, mas tu sabes que eu não podia negar.....

--Eu sei Harry....eu sei-- eu tentei ao máximo não chorar, mas a maldita lágrima escorreu sem permissão do meu olho. Eu limpei-a o mais rápido possível, mas não adiantou, pois quantas mais lágrimas eu limpava, mas saíam, e eu não me podia odiar mais por ser tão fraco.

--Lou...não chores, por favor-- eu fiquei incrédulo com o seu pedido......e o facto de ele ter dito aquela maldita frase com dor na voz, fez uma raiva inexplicável crescer dentro do meu peito.

-- Harry, tu podes pedir-me de tudo. Se tu me pedisses para fugir contigo, eu iria de bom grado; se me pedisses para assumir o nosso namoro e sair da banda, tu sabes que eu o faria sem pensar duas vezes. Mas agora, não me passas para não chorar, porque tu não tens esse direito! Tu não sabes a dor que eu estou a sentir! Eu preferia morrer a sentir esta maldita dor! Por isso, não, não vou parar de chorar Harry!-- admito que talvez tenha sido um bocado duro com ele, mas ele não sabe a dor que eu estou a sentir.....

-- Tu pensas que eu não estou a sofrer, Louis? Eu estou ser obrigado a namorar com uma rapariga que somente vejo como amiga, pensas que também não é difícil para mim estar a passar por esta situação? Louis, e percebo que tu estejas a sofrer, mas não tens o direito de descarregar em mim!-- eu não acredito que ele teve a ousadia de me dizer isto...... eu pude sentir o meu coração despedaçar-se eu mais que mil pedaços.

-- Harry, tu sabes que a Taylor é como uma irmã para mim! Eu cresci com ela! Ela foi uma das primeiras pessoas a quem eu contei sobre nós! Só ela sabia o quanto eu te amava desde o primeiro dia que te vi! Eu nunca disse que tu não podias sofrer Harry. Eu também nunca disse que estava a sofrer mais que tu, por isso não ponhas palavras não ditas na minha boca!-- nesta altura eu já não conseguia controlar as palavras que saiam da minha boca. Eu estava tão descontrolado que comecei a gritar com o Harry -- E TU NEM SEQUER TENTAS-TE NEGAR QUANDO TE DISSERAM QUE IRIAS NAMORAR COM A TAYLOR!

-- Lou.....-- ouvi-lo chamar-me por aquele nome, fez me sentir como se tivesse levado com uma bala no peito, e a sensação é externamente horrível, faria de tudo para não ter que me sentir assim outra vez.

-- Não...não me chames assim.....-- disse eu com lágrimas de dor no canto dos olhos.

--O-o que?....Lou...mas...

-- EU DISSE PARA NÃO ME CHAMARES ASSIM HARRY!-- só me apercebi de que estava a gritar, quando ouvi o Zayn a dizer-me para me acalmar. Já nem me lembrava de que eles lá estavam, a assistir a discussão entre mim e o Harry-- ah....eu...eu peço desculpa.... e- eu preciso de sair daqui-- comecei a senti o espaço onde estávamos encolher. Sentia a minha respiração a ficar cada vez mais escassa, e tudo à minha volta a ficar cada vez mais e mais escuro. Eu estava a começar a entrar em pânico. O Zayn agarrou-me no pulso, na intenção de me tentar acalmar, mas, infelizmente, o seu gesto só teve o efeito contrário em mim. Abanei o braço bruscamente, para que assim ele me largasse. Ao fazer este gesto, tudo à minha volta parou. Estava tudo muito lento, quase parado. Eu só me lembro de que a seguir, saí da limusine, que por sorte já estava parada à frente do hotel onde estávamos hospedados. Comecei a correr até ao elevador, com a intenção de ir para o meu quarto, sozinho. Carreguei no botão para "chamar" o elevador, e , segundos antes de o mesmo se fechar, vi uma mão a entrar pela pequena brecha que as portas faziam, impedindo que se fechassem. Eu tentei ver de quem era a mão, mas as lágrimas nos meus olhos impediram-e de o fazer. Só concegui reconhecer a misteriosa pessoa, quando a mesma me abraçou. Era o Zayn. Quando ele me abraçou, eu deixei-me de desabar na frente dele, enquanto o elevador subia até ao andor dos nosso quartos.

Zayn' p.o.v.

Mal entrei no elevador, e abracei o Louis, eu pude senti-lo a desabar no meu ombro. Eu fui a única coisa que o impediu de cair de joelhos naquele pequeno, mas requintado, elevador. Assim que o elevador nos deixou no nosso andar, eu levei o Louis ao quarto que ele partilhava com o Harry, mas ele implurou-me para que eu não o deixa -se ali sozinho com o Harry.

--Zad, por favor....não....eu não concigo passar a noite com ele....por favor, deixa-me dormir contigo....por favor Zad....-- eu gosto demasiado dele para lhe fazer uma coisa destas....Apesar de eu gostar muito de os ver juntos, o Louis precisa de se afastar um pouco do Harry, pelo menos até se acalmar.

-- Ok Lou...Tommo, Eu deixo-te dormir no meu quarto, anda lá.

Nós fomos até ao quarto que eu estava a partilhar com o Liam, e durante o trajeto que fizemos, eu não larguei o Louis nem uma vez, nem um milésimo de segundo, pois eu sei que se eu o fizesse, ele cairia de joelhos no chão, e isso é o que eu menos quero que aconteça, ele já está ferido psicologicamente, não precisa de também o estar fisicamente. Quando chegamos à porta, eu retirei as chaves do meu bolso, e encaixei-as na fechadura, com uma certa dificuldade, pois estava a fazer tudo isto enquanto suportava o peso do Louis. Por incrível que pareça, quando eu finalmente conceguir abrir aquela maldita porta, o Louis andou pelo seu próprio pé até ao sofá que havia no "pequeno" quarto. Por mais que eu o estivesse a insultar mentalmente por ele me ter feito carrega-lo este tempo todo, eu fechei a porta e fui rapidamente até ele, agarrando-o pela cintura, sem qualquer tipo de malícia, e levei-o até à cama, onde eu o deitei. Ele lançou-me um olhar confuso, mas eu simplesmente disse para que ele tentasse dormir. Retirei-lhe os sapatos, e tapei-o com o edredom branco que havia na cama, e como sei que o Louis é muito feiorento durante a noite, eu fui até ao guarda-fatos para lhe ir buscar uma manta extra. Voltei a tapa-lo, mas desta vez com uma manta cheia de pelo, e quando ia para lhe perguntar se já estava a dormir, ouvi um leve ressonar a sair pela sua boca. Eu sorri, por saber que, estando a dormir, ele não iria sofrer mais.

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⏰ Última atualização: Dec 13, 2023 ⏰

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Don't blame me for falling I was just a little kidOnde histórias criam vida. Descubra agora