Capítulo 49

793 67 25
                                    

Optei por mudar a roupa que a Lavi foi, imaginem ela com esse look acima.

só pra dizer que eu amo vocês e por isso matei a ansiedade um pouco, amanhã quando eu tiver um tempinho eu volto. Comentem e Votem bastante que isso me ajuda muitoo, não existe coisa mais gostosa do que o reconhecimento. Eu fico lendo todos os comentários e amando, sinal que estão as conectando com a história.

Lavínia Brandão

Antes de sair acabei optando por trocar de roupa, acabei colocando um mais longo, me senti mais segura assim.

Fomos com meus seguranças até a quadra no morro que é onde ficariam todos a vontade. Quando cheguei lá parecia que meu coração ia sair pela boca com o tanto de gente que tinha.

É a primeira vez que fico tão exposta assim, é a primeira vez.. senti meu nariz arder e minha garganta secar, a vontade de chorar me atingiu em cheio. Segurei forte a mão da Cat que sorriu me passando tranquilidade.

- você veio...- a lisa disse sorrindo com os olhos brilhando.

- eu prometi a você.- sorri tentando ficar calma.

- separei um lugar pra você.- ela me abraçou.-

- feliz aniversário.. - disse ainda abraçada nela.

- aqui você tá segura..- ela sussurrou no meu ouvido. 

- obrigada.. trouxe uma lembrancinha pra você. - entreguei uma sacola da Balenciaga com uma bolsa e um cinto.

- aí Jesus! Amo ter amigas ricas.- ela riu pulando eufórica.

- espero que você goste..

- amor, só essa sacola vale meu rim.- rimos, neguei com a cabeça e bati no braço dela. A Cat entregou o presente e então ela nos guiou até um espaço mais afastado onde estavam apenas pessoas muito conhecidas, como: LL, Nara, MT, Gael, André, quatro meninas e agora os meus seguranças.

- oi minha pretinha.- André chegou de uma vez beijando minha amiga. Bufei.

- respeitem minha pessoa, por favor.- resmunguei.

- oi lavinha.- ele veio me abraçando me erguendo do chão.

- sai..- reclamei sendo esmagada. Ele me soltou e eu consegui abraçar se dando um beijo na sua bochecha.

- oi, cunhada.- MT chegou beijado minha bochecha me fazendo revirar os olhos.

- oi, MT.- abracei ele de lado.

- é muito bom ter você aqui.- ele disse me soltando.

- é bom estar com vocês.

- amigaaa.- Nara beijou minha bochecha e ficou abraçada comigo de lado

- oi meu xuxu. -beijei a bochecha dela.

Ficamos conversamos lá e foi muito bom sentir o carinho de todos eles, nenhum deles tocaram no assunto do que aconteceu e isso foi maravilhoso pra mim. Todos bebiam e eu tinha ficado apenas no energético e água, estava sentada ouvindo uns pagodes maneiro até que vejo a loira entrar, Dona Lúcia, famosa minha ex quase sogra. Ela veio cumprimentando todos até chegar em mim, e ao me ver abriu maior sorrisão e veio me abraçar.

- Lavínia, minha nossa, que bom ver você.- ela me fez ficar em pé e me abraçou apertado, foi tão gostoso sentir esse abraço.

- oi Dona Lúcia,como a senhora ta ? - ela revirou os olhos

- Dona e senhora ? Me poupe, garota.- ela bateu levemente no meu braço.

- Tudo bem, Lúcia.- rimos.- como você está ?

- ao que parece estamos bem, mas sei de uma pessoa que não tá tão bem..- prendi minha respiração e reprimi os lábios.

- aí Lúcia..- sorri envergonhada.

- ele sente sua falta, Lavínia.- ela disse seria. Olhei pro lado tentando disfarçar minhas emoções.

- não faz isso comigo.- murmurei.

- se deem uma chance, vocês são jovens e se gostam.. queria está com um espelho pra mostrar como seus olhos brilham ao lembrar dele.

- a se.. você me desculpa, mas eu não consigo ainda.. estou magoada com ele.- ela balançou a cabeça em sinal de negação.

- eu entendo, você tá certa e respeito isso. Mas olha, não é papo de sogra, mas meu filho nunca levou ninguém na nossa casa, nunca viajou com qualquer menina e muito menos ficou tão abalado como ficou depois de você. Acredita que eu tive que ir ficar na casa dele com ele ? - neguei sem acreditas.- pois foi, ele ficou sem querer sair, fiquei preocupada com ele, mas sabia que é por se sentir mal por não ter cuidado de você. - soltei uma longa respiração.- mas vamos, vamos sentar e fofocar dessas pessoas feias..- ela riu me puxando pra sentar nas cadeiras que eu já estava.

- veio sozinha? - Questionei ela.

- Matheus pediu pros seguranças dele me trazer.

- humm..

- eu não namoro. Sou muito nova pra isso. - olhei pra ela e então rimos

- e aí você quer me casar com seu filho ? - perguntei rindo

- seria muita sorte da sua e minha.- abracei ela de lado rindo. Senti uma grande necessidade de olhar pro lado e de cara meu olhar se cruzou com o dele que encarava eu e mãe dele ali.

Senti meu corpo me trair e a minha respiração falhar, meus olhos vacilaram e eu parei de sorrir.

Ele estava ali, completamente diferente de todas as outras vezes que eu o vi, tinha apenas um Abner que nunca tinha visto. Sem muralha, vestido em uma bermuda clara e uma blusa preta que desenhava muito bem seus braços expondo algumas tatuagens, inclusive as do pescoço. Seu cabelo meio loiros muito bem cortado, ele estava com a barba por fazer, mas toda bem cuidada toda fechada destacando ainda mais seus olhos claros...

Senti meu coração querer saltar do meu peito e correr em direção a ele.. sabia que ver ele mexeria tanto comigo, mas dessa maneira eu me sinto completamente vulnerável a ele.

Estávamos nos encarando até que um colega dele chegou puxando ele fazendo com que ele batesse na mão do colega, aproveitei pra virar meu rosto e tomar meu energético.

- não acho bom você ficar tomando isso ai, vai acabe infartando, tá vendo que você tá nervosinho aí porque viu meu filho.. vou te falar viu, quando eu fiz meus meninos eu estava muito disposta, porque cara.. uns perfeitos desses.- eu acabei rindo dela.- você e a safada da Lisa tem sorte, fiz meus meninos direitinho pra vocês.- neguei com a cabeça ainda rindo.

Tenho que rir bem muito pra aguentar olhar pra ele e não querer abraçar, beijar ou tocar..

Não podemos, Lavi..

Intensa Onde histórias criam vida. Descubra agora