Capítulo 11 - Amor

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A noite estava chegando, junto dela a exaustão.

— Tu tá cansado de mais, criatura, não vai conseguir dirigir, ainda mais de noite!

— E a gente vai fazer o que, tia Vitória? Dormir no van? — Cho, mais uma vez, brinca com a morte

—  Fala direito comigo, tabacudo! — Dona Vitória repreende o garoto, dando um peteleco nele

— Ai! A senhora é muito forte... — Um homem de 1,80, rato de academia e ainda por cima atleta, reclama do peteleco de uma dona de 50 e poucos anos

 — Um homem de 1,80, rato de academia e ainda por cima atleta, reclama do peteleco de uma dona de 50 e poucos anos

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Enquanto esperavam, Renata e Mar estavam sentadas, admirando o belo pôr do sol que se fazia na frente delas.

O silêncio era torturante naquele momento, então Mar tomou coragem.

— Desculpa perguntar... Mas quando você vai contar?

— Se eu contar... Me promete uma coisinha, Marzinho?

— O que, Natinha? — Mar pergunta, envergonhada, pois já sabia a resposta

— Um selinho

— Só? Então tá bom... Mas você vai contar?

Renata, lentamente, se levanta, sua respiração está falha e ela repensa muitas vezes, pensando nas mil e uma formas que isso poderia dar errado e nos xingamentos que receberia de dona Vitória.

Até Mar se levantar e segurar sua mão.

— Se quiser, eu vou com você... Eu vou te ajudar! — Mar parecia confiante, e isso mexeu com Renata.

Ela se importava com essa drogada que estava na sua frente.

E isso mantinha quentinho o coração de Renata.

Ela se sentia... Feita de amor.

— Obrigada, Marzinho... De verdade mesmo, tu é foda pra caralho

Mar levanta um sorrisinho, e ela pode jurar que sentiu seu rosto queimar.

Renata respira fundo, o mais fundo que pode, enquanto encarava a natureza, o sol, a areia... E o Mar.

Renata quase teve um ataque do coração quando recebeu um abração de Mar.

— Vai dar certo... Eu prometo pra você que vai dar certo!

Dona Vitória estava amaldiçoando a família de Cho quando elas se aproximaram.

Renata, antes mesmo de falar, já havia desabado. Suas lágrimas esfaquearam o coração de Vitória, que logo se esqueceu do seu outro problema e não fez questão de abraça-la.

— O que foi, menina? Alguém disse uma merda pra você? Se quiser tia resolve! — Vitória dizia, acariciando os cabelos de Renata.

Cho, com os olhos arregalados, encarou Mar, e Mar  fez que sim com a cabeça.

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