•APENAS AMIGOS! [007]•

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  UMA BOSTA! Foi isso que ficou o bolo.

  O motivo foi o mais besta o possível! Mason afirmou para mim que ele tinha colocado fermento, mas ele não colocou merda nenhuma. E esse não é nem o pior! Quando eu fui no banheiro, os dois patetas ao invés de colocar açúcar eles colocaram sal! Eles são burros mesmo.

— Não é para tanto Giovana! Você que tinha que ter nos ajudado! — Mason disse tentando defender-los.

— Eu tinha que ter ajudado vocês!? Eu tive que fazer minha humildes necessidades e você vem com essa? Vocês são mais velhos que eu e não tem responsabilidade para ler a palavra "Sal" no pote? — eu perguntei ao garoto.

  Eu posso até parecer louca por ficar brava por isso, mas eu não gastei vinte e sete dólares para esses dois mendigos fazerem eu ter que jogar fora o bolo e ainda falar que a culpa foi minha!

— Você fala que nós dois não temos responsabilidade mas não foi a gente que explodiu a tomada no sétimo ano! — Mason disse rindo.

— Aquilo foi um acidente! — eu me defendi apontando o dedo na cara do cacheado.

— Chega de briga vocês dois! Vamos só limpar isso logo! — Miguel disse entre nós dois e Mason me mostrou o dedo do meio.

— Idiota! — eu disse e logo começamos a limpar a cozinha.

[...]

  Eu passei mais um tempo na casa de Miguel mas eu tive que voltar para casa para deixar Tutu lá e porque iria sair com meu pai.

  Não tem um motivo especial para nós dois sairmos, ele apenas falou que queria ter um momento de pai e filha, coisa que não faziamos a meses.

  Eu estava agora mesmo no espelho terminando de passar meu perfume.

  Iríamos a um lugar chique, então eu estava com um vestido preto simples, havia alguns acessórios como anéis, colares e pulseiras e eu usava uma fraca maquiagem no rosto. Meu cabelo estava com algumas ondinhas que minha mãe fez e eu usava um salto baixo nos meus pés.

— Está pronta filha!? — ouvi meu pai perguntar do andar de baixo.

— Sim, só vou pegar minha bolsa — eu respondi o mais velho pegando uma bolsa qualquer e logo descendo as escadas.

  Quando desci pude ver meu pai com um olhar de encantado, Matteo também estava na sala com a mesma cara que meu pai.

— Uau! Como você está linda! — papai me elogiou e eu sorri como agradecimento.

— Dessa vez eu tenho que concordar com o papai, você finalmente conseguiu esconder essa sua cara de dragão — Matteo comentou e começou a rir.

— Hahaha, nossa cara, como você é engraçado, em! — eu fingi rir e ele me mostrou a língua.

— Tá bom, agora vamos logo para o restaurante se não nós iremos nos atrasar e irão dar a nossa mesa para outra pessoa! — o mais velho disse e nós fomos até o carro.

  O caminho até o restaurante foi tranquilo, conversamos sobre assuntos bobos enquanto ouvíamos a playlist de músicas da década de 80 que papai gostava.

— Chegamos, bora — papai ordenou e nós saímos do carro.

  Adentramos o restaurante e fomos até Lizz que era a moça que nos levaria até nossos assentos.

𝐉𝐔𝐒𝐓 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒? / Miguel Cazarez MoraOnde histórias criam vida. Descubra agora