Esther, uma garota de 16 anos mora com a sua irmã mais nova, Alice de 8 anos e a sua mãe, Fernanda.
Após sete anos da morte de seu pai, sua mãe decide mudar para uma cidadezinha para conseguir trabalhar um pouco menos e passar tempo com as filha...
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*Cientistas investigam o porquê da morte de várias pessoas em uma mansão misteriosa. Alguns afirmam ser uma substância tóxica, outros afirmam ser por conta de outros casos que não foram revelados.
Morre hoje uma senhora e um senhor, ambos portadores de câncer e diabetes. Não se sabe o motivo da morte. Os cientistas e médicos não chegaram a uma conclusão, pois os seus problemas de saúde estavam bem controlados.
Uma garota cometeu suicídio essa tarde, amiga afirma ter ouvido e visto coisas estranhas na casa.
"Eu ouvi sussurros e palavras assustadoras. Duvido que seja apenas um acidente a morte de todos eles. Ela estava bem até a pouco tempo e me disse que estava ouvindo coisas na casa, como se estivesse alguém ou algo por lá. Acho um pouco difícil ser apenas isso, ela estava com medo e acordava arranhada várias vezes."
As pessoas que acreditam na lenda afirmam que são coisas sobrenaturais, mas um profissional na área espirita e coisas sobrenaturais, diz que isso não pode ser possível, de acordo com seus estudos e as energias da casa.
— "Não há presença de nenhum fantasma ou espírito, pois não se apresentam e nem temem a crucificação, isso é apenas mito!"
Afirma profissional da área depois de entrar dentro da casa.* _______________________________________________
Fecho o notebook rapidamente. Não quero saber mais sobre isso. Não por hoje.
Vou até a cozinha beber um copo de água. Quando estou voltando para a sala, ouço me chamarem de novo.
Sem pensar duas vezes, vou para o quarto.
Deito e tento dormir, sem sucesso.
Depois de algumas horas, creio que estou dormindo, ou se não, não me encontro na minha cama mais.
Vejo sombras estranhas escuras e irreconhecíveis.
Eu estou presa em uma floresta. Há barulhos estranhos.
É tudo muito real.
Ouço passos em minha direção.
Sinto um corte em minha canela esquerda, mas não vejo quem foi. Dói muito!
Acordo assustada, suando.
Vou ao banheiro lavar o meu rosto e depois beber água.
Deito e durmo novamente.
Acordo com o despertador, e de brinde, vejo que Ayla não irá hoje, pois passou mal ontem a noite e não acordou bem.
Faço a mesma rotina de sempre e vamos para a escola.
Estou morta de sono, mais uma vez não dormi direito.
No recreio, vejo Arthur se aproximar.
- Sozinha?
- Sim.
Ele se senta ao meu lado.
- Ótimo. Preciso falar com você. - Olha em volta. - Tive um sonho. Eu estava em uma floresta, via sombras, e depois, ouvi passos, quando senti minha barriga ser arranhada, ou cortada por coisas muito pontudas. Três cortes. - Seus olhos são desesperados.
- Tive o mesmo sonho.
- Com o que estamos mexendo?! - Sussurra, olhando de um lado ao outro.
- Não faço a mínima ideia, mas achei algumas reportagens sobre a casa. - Pego o meu celular e entro no site da noite anterior.
Seus olhos correm assustados pelas notícias.
- Precisamos entrar lá e tirar nossas próprias conclusões. Hoje.
- Ficou maluco?
- Quem sabe eles não mudam de ideia e aceitam a sua carne. - Dá de ombros.
- Tava demorando. - Reviro os olhos.
- Agora falando sério. Se há algo atrás de você, precisa descobrir antes de se mudar. Vão querer suas almas, Esther. E nada poderá impedi-los de conseguir.
Assumo, estou assustada.
- Vou pesquisar mais.
- Matérias com base nas vozes das cabeças de pessoas aleatórias não vai te levar a verdade. - Respira fundo. - Deixe Alice com a Ayla hoje...
- Como sabe sobre a minha irmã?
- Quem não sabe? Essa cidade é minúscula, é claro que ela diria a alguém que é sua irmã. Mas esse não é o ponto, deixe ela na casa da Ayla. Te pego às sete horas. Me passa o endereço.
- Você tá maluco!
- Se quiser sobreviver, é melhor saber com o que está se metendo.
Talvez ele tenha razão.
Mas devo confiar em alguém que não conheço?
- Me pegue na casa da Ayla.
Ele assente e nos separamos.
Ao chegar, aviso Alice.
- Vá tomar um banho. Falei com Ayla, você vai ficar lá de novo, tenho que sair, mas volto para te buscar, ok princesa?
- Onde você vai?
- Resolver algumas coisas.
- Queria ficar com você. Você já saiu ontem.
- Desculpa, princesa. Mas hoje é realmente importante.
Ela assente e vai para o banho.
Algo me diz que não estou fazendo certo em deixá-la sozinha mais uma vez. Ela sente falta, e isso vai piorar as coisas. Isso a deixa mais vulnerável.
