Eu fodo com força até que você não sinta mais suas pernas

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Narra: Autora

Iris arrumava os últimos preparos antes que Ciel entrasse, depois de esconder os fios das câmeras e microfones com um feitiço de camuflagem ela foi dar uma ajeitada nas flores e desfazer a barreira que bloqueava seu cheiro, quando a barreira foi desfeita Ciel entrou e olhou para a loira sorridente arrumando o arranjo negro

- De onde saíram essas flores? - o menor pergunta indo se sentar

A loira foi para a cadeira e puxou ela com uma leveza invejável, permitiu que o outro se sentasse no assento e empurrou a cadeira com a mesma leveza

- São rosas negras, eu modifiquei uma semente comum de rosa alterando sua coloração e aroma, achei que algumas ficariam boas em seu escritório, sinto muito por não consultar o senhor primeiro antes de fazer essa modificação na decoração - a loira explicou parando na frente da mesa do menor e se curvando como modo de pedir desculpas

Ciel olhou para as rosas por um momento, suas pétalas eram de um negro escuro opaco maravilhoso, seus caules eram vermelhos carmesim, elas lembravam Sebastian e seu cheiro era encantador e lhe davam leves arrepios mas arrepios bons, olhou pra empregada que parecia nervosa com sua aprovação

- Deixe elas, eu gostei do cheiro - Ciel respondeu já virando seus olhos para os papéis em sua mesa não sendo possível ver o sorriso malicioso que tomou os lábios da loira

- Com sua licença - e ela saiu da sala do mais novo

Quando fechou a porta fez uma pequena comemoração silenciosa, com a primeira etapa concluída agora só faltava a segunda parte, ela foi para o jardim onde tinha alguns arbustos com as rosas negras que ela tinha ficado a noite inteira plantando, ela só precisou trocar a terra comum por terra morta se não as flores iriam morrer assim que entrassem em contato com o solo, ela desfez a barreira que fez liberando o aroma delas e usando sua manipulação de vento levou o aroma pra dentro da mansão.

Sebastian fazia o chá da tarde de seu mestre enquanto cantarolava uma música qualquer que lhe veio na mente, quando a xícara foi colocada na bandeja um cheiro invadiu suas narinas, quando sentiu o cheiro das rosas teve que se apoiar no balcão já que sentiu-se tonto por um momento, sua respiração começou a ficar ofegante e sentiu seu membro começar a dar sinais de vida

- Gostou Sebastião? - Iris perguntou apoiada no batente da porta

Se virou para ela sentindo suas bochechas quentes, viu que ela tinha um sorriso debochado e vitorioso decorando seus lábios mas suas bochechas estavam levemente rosadas mostrando que ele não era o único afetado, ele rapidamente juntou as peças e mostrou suas presas pra loira tentando intimida-la mas foi interrompido por um gemido baixo e rouco que escapou de sua garganta

- Sua maldita, eu ordeno que de um jeito nessas flores imediatamente - Sebastian fala com raiva clara em sua voz na direção da outra

- Se você tivesse pedido com jeito eu até poderia pensar no seu caso mas desse jeito bruto, agora que eu não vou tirar mesmo - Iris responde soltando uma risada do desespero do demônio

- Ora sua - foi interrompido novamente por um gemido escapando de sua garganta

- Sabe Sebastian, eu até poderia te ajudar com esse probleminha mas eu não faço por dois motivos. O primeiro: sou comprometida e segundo: você não pode atrasar o chá da tarde do jovem mestre - Iris falou numerando os fatos com os dedos enquanto se aproximava do demônio

Sebastian então lembrou o motivo de estar na cozinha, ele se desesperou já que não podia aparecer daquele jeito para seu mestre, antes que pudesse pensar em alguma coisa o sino do escritório tocou desesperado, ele olhou pra loira mas ela rapidamente sumiu em uma nuvem de fumaça ainda sorrindo debochada

Sebaciel-Rosas negrasOnde histórias criam vida. Descubra agora