Em um mundo onde a magia é uma força poderosa, o renomado rei de Arles, Valentin Guillat descobre que carrega consigo uma instabilidade mágica ameaçadora para sua vida. Diante desse perigo, ele se lança em uma jornada a um templo onde vive um grande...
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Na França antiga, em março de 1700, no castelo do reino de Arles, em um quarto, estava um belo rapaz olhando-se no espelho enquanto penteava seus longos cabelos pretos. O homem era bonito, tinha a pele bem branca por não tomar muito sol, uma altura razoável, um rosto em formato oval juntamente de um maxilar levemente marcado. O homem terminou de pentear seus cabelos, estava acabando de se arrumar para uma conferência que teria para resolver o assunto de dois homens que estavam disputando um pedaço de terra.
O ômega odiava conferências, ter que ficar horas em uma sala onde a maioria das pessoas eram alfas era uma tortura. Ele já estava acostumado com os cheiros fortes e amadeirados, mas tinha alguns que lhe embrulhavam o estômago. Se lembrando de cheiro, caminhou até sua penteadeira, abrindo a gaveta, pegando um frasco, abrindo-o para pegar uma pílula. Caminhando até a mesinha pequena que ficava ao lado de sua cama, pegou uma jarra que estava em cima dela, despejou a água no copo, colocou a pílula na boca e bebeu um pouco de água, engolindo-na.
Após o homem deixar a taça no lugar onde havia pegado, ele caminhou até a sua penteadeira, pegou um frasco de perfume e o borrifou em si, principalmente em sua glande aromática. A essência do perfume era de cascas e folhas.
— Quem é? — Perguntou Valentin ao escutar batidas na porta.
— Seu doce e querido irmão. — Valentin deu um sorriso de canto ao escutar a voz doce do irmão.
— Entre Luigi. — E assim que fechou a boca, a porta foi aberta por um ômega parecido com Valentin. Bom, é o que as pessoas de Arles dizem. O rei já acha que seu irmão não tem nada a ver consigo. O olhar de Luigi era doce. Ele era alegre e leve. Já Valentin era mais recluso e ele mesmo já ouviu alguns dizendo que sua majestade tinha um olhar vazio e que dava medo às vezes.
— Bom dia, irmão! — Luigi se aproximou e se sentou na beirada da cama de Valentin.
— Bom dia. Onde está Simon?
— Com Christopher. Ele decidiu passear um pouco com ele, já que hoje ele não tem afazeres pela manhã. — Luigi sempre tinha um brilho no olhar quando o assunto era seu filhote e seu marido. — E você? Vai fazer o que está manhã?
— Tenho uma conferência. Sabe, coisas a serem resolvidas que você acha chato. — Valentin caminhou até a cômoda que havia ali.
— Mas é realmente chato ficar sentado resolvendo problemas de outras pessoas. Eu não conseguiria.
— Eu não tenho muita escolha, então me acostumei — Ele deu de ombros, pegando um cordão com um pingente da letra "A" para colocar em seu pescoço.
— Bom... — Luigi levantou, caminhou até o irmão e deu algumas batidinhas em seu ombro. — Você já se alimentou?
— Não tenho tempo para comer agora, Luigi. Se eu comer, me atrasarei. Inclusive, preciso ir. — Valentin colocou o colar.
