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-- Arthur é um nome bonito -- Mikaella disse enquanto comia a lasanha a minha frente

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-- Arthur é um nome bonito -- Mikaella disse enquanto comia a lasanha a minha frente

-- não gosto -- falei negando mais um dos milhares nomes que ela já me disse e a vejo bufar frustrada o que me faz rir baixo por ela ser sem paciência.

Vejo Rafael na sala olhando atentamente para gente, na real desde que ele conheceu a Mika ele não para de olhar para ela.

Não julgo, ela realmente muito bonita.

Desço os meus olhos por todo o seu corpo e engulo em seco, bonita é pouco, ela é extremamente linda

Fico irritado quando vejo ele morder o lábio olhando na direção dela.

Calma, Gerson

Respiro fundo e foco em comer a minha lasanha

O bebê havia dormido e David disse que eu poderia colocar no berço que antes era de sua filha

Giovanna estava com Marília e os meninos em algum canto dessa casa brincando, enquanto nós dois debatíamos sobre qual nome colocar no neném já que o que um gostava o outro não gostava

-- gosto de Felipe -- falei vendo Felipe Luiz pegando uma água próxima da gente

-- também gosto de você, querido -- ele disse antes de beber a água e acabo rindo

-- não tava falando de você Felipe, a gente tá pensando no nome do neném -- falei rindo e os dois me acompanharam

-- eu não gosto tanto -- Mika disse antes de dar uma garfada

-- essa me magoou minha querida -- Felipe disse rindo antes de sair

--- Gerson para mim sempre vai ser a melhor opção -- falei piscando o olho em sua direção e ela negou debochando do meu comentário

-- ele não vai ter o seu nome -- ela disse negando pensativa olhando cada detalhe do meu rosto

-- licença -- Rafael disse chegando na cozinha olhando atentamente a mulher do meu lado e respiro fundo -- você trabalha com o que, Mi?

Mi? Quem ele acha que é para ter essa intimidade toda?

Rafael segura na mão de Mikaella que rapidamente afasta assustada

-- fiz alguma coisa errada?-- ele perguntou cruzando o cenho

sim, fez.

-- você não fez nada, eu só não gosto que me toquem -- ela disse me fazendo concordar olhando bem para ele que até então nem havia reparado eu do lado dela ou então estava apenas me ignorando -- eu sou servidora pública do TJRJ, técnico judiciária.

-- que legal -- ele disse abrindo um sorriso -- fiquei sabendo que você é solteira

Ah não.

Bufo no meu subconsciente e vejo Mikaella ficar nervosa concordando

-- quer ficar comigo? -- reviro os olhos, esse cara é burro ou se faz? Ela acabou de falar que não gosta de toque como ela beijaria alguém!

Respiro fundo o vendo a comer somente com os olhos o que me dava muita raiva

-- eu não quero -- ela disse estalando os dedos por debaixo da mesa

-- como não? -- ele perguntou surpreso

-- eu não consigo tocar em ninguém -- ela disse novamente

-- deixa de besteira, mulher -- ele disse se irritando pegando no braço dela a puxando para frente dele -- para de fazer cu doce, você quer sim!

Cara eu nunca sentir tanto ódio como agora, me levantei rapidamente toquei no braço da Mika com cuidado a afastando dele

-- desculpa -- sussurrei para ela que sorriu em minha direção com um olhar de agradecimento -- você é surdo? Quando uma mulher diz NÃO, É NÃO!-- gritei bravo olhando para ele -- você não ouse tocar mais nela, tá me entendendo!-- falei bravo

-- qual é cara, ela tá se fazendo de difícil e aposto que tá dando até para tu -- sem pensar duas vezes parto para cima dele socando o seu rosto

Rafael revidou com um soco na minha boca a cortando e me soltou caminhando até Mikaella, fui mais rápido antes dele tocar nela e começo a soca-ló mais uma vez

-- ELA DISSE NÃO, VOCE NÃO OUVIU PORRA? -- Gritei revoltado e olhei pro lado vendo Mikaella encostada na parede passando mal, largo Rafael no chão e corro em sua direção -- ei, tá tudo bem!Tu tô aqui tá bom? Vai ficar tudo bem -- falei calmamente

-- o que tá acontecido aqui? -- Matheus cunha perguntou chegando junto com os demais vendo Rafael no chão machucado e eu ao lado de Mikaella que estava paralisada

-- foca na minha respiração -- falei olhando dentro dos seus olhos -- ninguém irá te fazer mal, Azedinha -- sussurrei baixinho e vi uma lágrima solitária escorrer dos seus olhos

-- foca na minha respiração -- falei olhando dentro dos seus olhos -- ninguém irá te fazer mal, Azedinha -- sussurrei baixinho e vi uma lágrima solitária escorrer dos seus olhos

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FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora