Tempestade

402 28 5
                                    


Olha quem apareceu com mais uma fic hahaha. Eu sei que estou devendo a continuação de gabinete, mas eu não estava preparada para tantos mimos gleisibergh e como eu não faço mínima ideia de como continuar a segunda parte, então eu resolvi escrever essa one shot para quem tá me cobrando a cada foto postada hahaha. Espero que gostem. xoxo

ps: escrevi escutando "aún hay algo" - rbd

+++

2022

A comitiva do até então candidato Lula, estava retornando de um encontro com eleitores de uma pequena comunidade de alguma cidade no nordeste. O evento os levou para mais longe da cidade do que esperavam e, enquanto voltavam, o céu escureceu. Uma forte tempestade estava se formando, crepitando com relâmpagos e rugindo com trovões. Percebendo que não poderiam continuar dirigindo com segurança naquele tempo, avistaram um hotel à frente e estacionaram. A chuva já caía torrencialmente e o vento uivava por entre as árvores, todos da equipe pegaram seus pertences e correram para dentro, buscando refúgio da tempestade.

Na recepção do modesto hotel, eles perceberam o caos se formava ao redor deles. As pessoas se amontoavam, encharcadas e desgrenhadas, buscando abrigo contra a tempestade repentina. A recepcionista parecia atormentada enquanto lidava com uma longa fila de convidados que disputavam os quartos restantes disponíveis.

Lindbergh e Gleisi trocam um olhar cansado. Eles precisavam de um lugar para passar a noite, mas parecia que todos os turistas da cidade haviam escolhido esse hotel. Ao se aproximarem da recepção, a recepcionista ergueu os olhos com uma mistura de simpatia e desculpas.

— Sinto muito. - ela disse, sua voz cheia de receio. - Estamos quase lotados devido à tempestade. Só resta um quarto.

Os deputados trocaram outro olhar, desta vez cheio de incerteza. Não era uma situação ideal, mas havia pouca ou nenhuma escolha. Eles precisavam descansar.

— Ficaremos com o quarto.- Gleisi disse, seu tom determinado.

— Tem certeza? - Lindbergh perguntou baixinho.

— Claro, quero dizer, nós dois somos adultos, não somos?

— Se estiver tudo bem para você. - ele respondeu olhando para ela.

— É claro que está.- ela disse.

A recepcionista assentiu e entregou-lhes um cartão-chave. - Quarto 232. Pegue o elevador até o segundo andar e fica à sua direita.

À medida que se dirigiam para o quarto, a exaustão dos acontecimentos do dia começou a apanhá-los. Quando finalmente entraram no quarto, foi um alívio estar longe da tempestade. O quarto era aconchegante, embora um pouco apertado, com uma cama de casal grande, uma pequena mesa com duas cadeiras e um banheiro minúsculo.

— Nós vamos nos virar. -Lindbergh disse, oferecendo um sorriso cansado.

Gleisi concordou com a cabeça, grata por pelo menos um pouco de descanso. Ela largou a bolsa na cama e esticou os braços.

— Vou tomar um banho rápido.

Com um aceno de cabeça, Lindbergh atravessou o quarto e fechou as cortinas, bloqueando a cena tempestuosa lá fora. Ele então virou para Gleisi, seu olhar suavizando.

— Sim, você deveria tirar essas roupas molhadas antes de pegar um resfriado. - falou num tom preocupado.

A loira concordou e desapareceu no banheiro. O som de água corrente logo invadiu o ambiente e Lindbergh aproveitou a oportunidade e pegou o telefone do quarto e ligou para o serviço de quarto, pedindo uma sopa de legumes para repelir o frio da tempestade. Depois disso, ele tirou as roupas molhadas.

Para Sempre AmantesOnde histórias criam vida. Descubra agora