SURPRESAAAAAAAAAA!!!!!!!!!Antes de tudo, como assim ainda tem gente que lê e comenta nisso daqui? tô em choque, sinceramente esperava cair em esquecimento depois de tanto tempo, obrigada por gostarem dessa história, eu juro que tenho explicação pro meu sumiço.
Tô no último ano da faculdade e no final do ano preciso passar numa prova tenebrosa que vai meio que decidir meu futuro, então tô estudando igual uma vagabunda, além de (muitos) picos de autodepreciação e falta de criatividade, porém hoje eu tive uma pequena crise de ansiedade e quem me conhece sabe que é na escrita onde eu encontro meu lugar de paz, então decidi que precisava e saiu isso daqui, espero que faça jus ao que vocês merecem.
Tô de volta, não sei por quanto tempo, mas estou. Não tenho mais nada a declarar, apenas que eu sou completamente maluca e isso não é novidade pra ninguém 🤣
Muito obrigada pelos 10k, vocês são maravilhosas!
A semana é santa, pero santa no soy hehe
Boa leitura,
beijos da lulu.
🩷POV Giovanna
Senti meu peito apertar no caminho para casa naquela tarde, a respiração se tornou quase irregular, rápida demais para alguém que não correu maratona alguma, eu não conseguia parar de balançar minha perna esquerda, como se estivesse à beira de uma crise de ansiedade. Eu não estava, pelo menos não deveria estar, foi um dia bom, era para o final dele ter sido bom também.
Eu tinha passado parte da manhã com Pietro e Alexandre, fazendo compras e rindo de qualquer coisa. E depois que Nero foi embora alegando problemas no trabalho, continuei me divertindo com meu filho, esperando ele voltar para irmos ao cinema mais uma vez. Mas ele não voltou, avisou a Pietro que não poderia e que se fosse de nossa vontade poderíamos ver o filme sozinhos, não era, por isso decidimos voltar para casa.
Foi assim que me encontrei sentada no banco de trás de um táxi qualquer, com meu filho adolescente no banco à minha esquerda e várias sacolas de compras entre nós. Ele ainda ria olhando algo aparentemente muito interessante no celular, mas o meu humor tinha mudado drasticamente, eu não estava mais me divertindo, estava nervosa, talvez fosse intuição, mas eu sentia que algo muito errado tinha acontecido.
Alexandre nem sequer me avisou da mudança de planos, não explicou, não ligou, não me deu notícias, preferiu conversar diretamente com Pi, o que eu achei totalmente estranho e até chequei meu próprio celular, procurando por mensagens ou chamadas perdidas, não havia nada ali. Ele realmente não quis falar comigo. Podia não significar nada, eu sei disso, mas uma parte de mim estava morrendo de medo de que ele estivesse arrependido. Isso poderia acontecer, não?
O arrependimento sempre vem, de uma forma ou de outra, em qualquer circunstância, o arrependimento está sempre ali procurando o momento certo para dar as caras. Talvez isso tenha acontecido. Talvez não tenha sido tão bom para ele quanto foi para mim, talvez a gente não compartilhasse dos mesmos sentimentos, talvez a ideia de mudar a nossa relação assim tão radicalmente tenha o afetado, talvez nesse tempo sozinho ele tenha pensado melhor e desistido da ideia, desistido de mim.
Talvez.
Minha cabeça estava rodando com tantas possibilidades, tantos talvez, "e se's" e cenários hipotéticos sendo reproduzidos no fundo da minha mente. Eu estava enlouquecendo, precisava chegar em casa de uma vez e olhá-lo nos olhos, fazer minha cabeça, no momento muito pouco lúcida, entender que as estações mudaram mas nada realmente tinha mudado, tudo continuava igual, nós continuávamos os mesmos. Mesmo que algo dentro de mim me dissesse que as estações mudaram e infelizmente nós também.
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a troca | gn
FanfictionGiovanna e Alexandre são melhores amigos e totalmente opostos. Ela anseia por rotina com seu filho no Rio de Janeiro e ele prospera em São Paulo. Quando eles trocam de casa por uma semana, eles descobrem que o que precisam é diferente do que pensam...