No limite da rivalidade(🚬)

O roubo.

A noite caía sobre as ruas sombrias de Nova Iorque, as luzes da cidade lutavam para romper a densa névoa que pairava sobre o asfalto. Era um cenário perfeito para as atividades ilícitas que prosperavam nas sombras. Eu, (Nome), uma figura temida e respeitada na cena gangster, era uma protagonista nesse jogo perigoso.

As gangues "Black Vipers" e "Crimson Serpents" eram as principais jogadoras nesse submundo obscuro. Os "Black Vipers" eram brutais, identificados por tatuagens de serpentes venenosas que serpenteavam em suas peles. Já os "Crimson Serpents" eram astutos, sempre um passo à frente, operando com um nível de astúcia que os tornava mais letais do que qualquer arma. A rivalidade entre as duas gangues era alimentada por anos de traições sangrentas e combates mortais.

Eu era a personificação desse conflito. Com meu cabelo escuro como a noite e um olhar que podia congelar o inferno, eu vestia com orgulho a jaqueta de couro que ostentava o emblema dos "Crimson Serpents". Meu comportamento rebelde, aliado à minha língua afiada, me tornava uma força a ser reconhecida. Eu não fugia de confusão alguma; na verdade, parecia que eu a procurava.

Naquela noite, estávamos executando um roubo a banco meticulosamente planejado. Era uma operação audaciosa, arriscada, mas a adrenalina que bombeava em nossas veias era um vício que não podíamos recusar. Enquanto invadíamos o banco, minha mente estava focada na tarefa, mas o espírito rebelde dentro de mim estava sempre à espreita.

"Vamos lá, pessoal, sigam o plano. Não quero ver nenhum erro", murmurei em um sussurro tenso. A comunicação silenciosa entre nós, os membros dos "Crimson Serpents", era precisa e afiada como uma faca. Com movimentos calculados, avançamos pelo banco, nossas mãos usando luvas negras enquanto pegávamos os pacotes de dinheiro.

A medida que a tensão aumentava, minha mente vagava para as festas que eram o coração da vida gangster. As batidas pulsantes da música, as luzes de néon, o cheiro de cigarros e álcool permeando o ar - tudo isso fazia parte da nossa realidade. Era como se estivéssemos vivendo em uma dimensão paralela, onde as regras da sociedade não se aplicavam mais.

Mas nossos devaneios foram abruptamente interrompidos pelo som agudo de tiros. Um alvoroço ecoou pelo banco, e as palavras de comando ecoaram entre nós enquanto tentávamos reagir à ameaça súbita. "Merda, são os Black Vipers! Eles estão nos cercando!", gritei, minha voz cortando o ar carregado.

Os membros da gangue entraram em ação, tiros ecoando no corredor do banco enquanto tentávamos manter nossa posição. A sensação de adrenalina de antes agora era uma corrida frenética pela sobrevivência. Enquanto eu procurava por cobertura, palavrões saíam da minha boca como uma metralhadora de obscenidades. "Filhos da puta, eles não têm paz?"

As balas assobiavam ao meu redor, a fumaça de tiros enchendo o ar enquanto a batalha se desenrolava. Minha mente estava concentrada em cada movimento, cada escolha estratégica. Enquanto o tiroteio continuava, eu senti a ferocidade da rivalidade entre as gangues, o desejo de não ceder um milímetro sequer.

O tiroteio ecoava pelas paredes do banco, as sirenes da polícia se aproximavam cada vez mais. Sabia que não tínhamos tempo a perder. As opções estavam se esgotando, e eu precisava encontrar uma maneira de tirar nossa gangue dali antes que a situação piorasse. Minha mente estava em desespero, procurando por uma saída.

Corri pelo corredor do banco, minha respiração ofegante misturada ao som do caos à minha volta. Avistei uma sala que poderia nos oferecer cobertura temporária e sinalizei para o resto da gangue me seguir. Sabia que precisávamos nos reagrupar, planejar nossa próxima jogada e escapar antes que a polícia nos cercasse.

Enquanto eu entrava na sala, alguém agarrou meu braço com força, me fazendo parar abruptamente. Uma mão cobriu minha boca e uma arma gelada foi pressionada contra minha cabeça. Instintivamente, meus músculos se contraíram enquanto meu coração acelerava. Virei meu olhar para ver quem estava me segurando e não consegui conter uma maldição silenciosa.