CAPITULO 4: Idiota

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O caminho até o clube foi com Tom e o motorista, que eu descobri ser o Georg, tagarelando. Escorei minha cabeça no ombro de Bill que também entrava vez ou outra na conversa dos meninos.

Como no carro estava muito escuro, fiquei olhando para Tom, em como ele sorria, eu lembrava dele assim, e eu só queria ter esse Tom na minha vida. Ao mesmo tempo que gostaria de perguntar o motivo pelo qual ele estava me tratando tão mal, também estava com medo da resposta. Eu fiquei 6 anos sem entrar em contato com eles, sem saber deles.

Eu nem sabia que meus melhores amigos de infância tinham uma banda!

As coisas no Brasil não foram fáceis, assim como, provavelmente eles devem achar que foi.

__Está bem? -Bill sussurrou em meu ouvido. E só assim sai do meu transe, tanto de ficar olhando para Tom, quando dos meus pensamentos. Percebi que pena havíamos parado o carro.

__Estou sim -soltei um sorriso.

Descemos do carro e logo fomos para uma entrada mais reservada. Não demorou muito para os meninos serem atacados. No meio do vuco vuco, Bill não soltou a minha mão e foi me puxando para uma área vip. Era pra cima do palco onde estávamos, quando olhei ao redor com sorriso no rosto. Percebi que Tom não subiu com a gente, e quando ousei em perguntar aos meninos. O vi beijando uma garota ainda lá embaixo.

Então foi nisso que o Tom se tornou? Senti meu peito arder de ciúmes, não posso negar, Tom continuava mexendo muito comigo.

__É sempre assim -Georg falou em meu ouvido, percebendo que eu olhava para Tom. -ele é sempre o primeiro a beijar alguém. -falou e se afastou.

Tentei não pensar nisso. Eu precisava me divertir, precisava que aqui fosse melhor do que no Brasil.

__Vou pegar bebidas para nós -Bill falou em meu ouvido, assenti e fiquei olhando para a festa.

Haviam muitas pessoas me olhando, garotas me olhando com caras de raiva, talvez por que eu estava com a banda mais famosa da Alemanha.

Até Bill voltar com as bebidas, fiquei mais no meu canto, Georg e Gustav conversavam animadamente próximo a mim, e Tom ainda não tinha voltado, tentei não ficar o procurando, pois sabia que se o visse beijando alguma garota, não seria tão legal pra mim.

Não tenho como negar que os sentimentos sinceros o qual Tom me despertou ainda aos meus 9 anos, ainda existiam, mas agora era diferente, não eramos mais crianças, tanto eu quanto Tom, havíamos mudado muito, graças a puberdade.

My Old New LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora