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Notas iniciais

oie, como vão? por favor, continuem me mimando nos comentáriossss <3

meu tt é @/mingiaway pra quem quer saber :)

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San ponderou sobre uma decisão até o último segundo que teve. Ele acordou refletindo em qual escolha caberia dentro de sua vontade e índole; tomou o café da manhã se perguntando se Wooyoung possuía uma boa refeição para comer, e postergou reuniões por sentir-se transbordando de preocupações. Aquelas onde não foi possível remarcar, compareceu com sua mente atribulada não filtrando as informações, devolvendo os discursos com pronunciamentos vagos e curtos. Havia uma ansiedade crescente em seu interior tanto quanto revirava o seu estômago agitado. Seu bem-estar estava prejudicado e o humor, oscilante.

No horário do almoço, ele agarrou as chaves de seu carro e decidiu dirigir até o prédio da Telecom da Handmade conforme instruído na ligação por Yunho. Estacionou em frente e ficou vigiando a saída à procura dos cabelos vermelhos de Wooyoung ou um alerta que indicasse que aquela era uma péssima decisão a qual lhe daria sofrimento.

Os minutos foram passando, um a um, atiçando mais o nervosismo latente de San. Ele estava escondido atrás dos vidros escuros de seu automóvel, uma Range Rover SV Carmel Edition cor de bronze latau, buscando não ser avistado ou reconhecido por alguns dos funcionários da Handmade que transitavam. Ainda era cedo para levantar suspeitas. Devia ser cauteloso e evitar escândalos. Contudo, o fato de Wooyoung simplesmente não aparecer no horário previsto fez com que uma penumbra cobrisse o seu coração pesado; se ele precisasse de ajuda médica novamente, o hospital que ele iria recorrer seria adequado? Ele possuía apoio o suficiente ou estava correndo algum risco de vida? San realmente poderia ficar em paz com a ideia de Wooyoung estar bem e levando a sua gravidez de maneira saudável?

Atordoado, decidiu sair do carro e caminhar até a portaria do prédio, onde foi cumprimentado por um dos porteiros que admirou o quanto estava bem apresentado. San exigiu que ele checasse se Wooyoung havia registrado a sua entrada nas catracas e a resposta que recebeu, foi que ele sequer havia ido trabalhar.

Com um pressentimento ruim, San dirigiu até a casa de Wooyoung, endereço que possuía refrescado na memória e que duvidava que fosse esquecer. Subiu a escadaria até a porta do apartamento dele e pressionou a campainha, irracionalmente movido pelo medo e a preocupação. Jamais iria se perdoar se permitisse com que algo ruim acontecesse com ele, ainda mais por algo que teve a sua contribuição.

— Ah... San? — quem atendeu a porta foi Hongjoong e uma interrogação na testa, expressando uma densa confusão. — Desculpe, isso é... inesperado. O que você faz aqui?

Era uma boa pergunta. O que San queria? O que ele estava fazendo? Acreditava que, responder que foi vencido pelo cansaço e derrotado por sua consciência não aparentava ser adequado e nem mesmo a verdade. San estava ali porque estava preocupado, porque alguém lhe disse que encontraria Wooyoung na saída do prédio da Telecom e isso não aconteceu, ele era um homem grávido com problemas de saúde e que mantinha suas guardas altas.

— Eu... Bem, ontem... um tal de Yunho me ligou e me avisou que Wooyoung iria fazer o ultrassom, na hora do almoço, mas... ele não foi trabalhar hoje e eu... eu decidi vir verificar se ele está bem.

Hongjoong abriu e fechou a boca com bastante surpresa, em seguida, ele desistiu de responder e deu espaço para que San entrasse no pequeno apartamento geminado, fechando a porta logo depois.

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