Uma responsabilidade

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jung hoseok;

No meu escritório, uma tarde tranquila em meu ducado, recebi a visita de um mensageiro, trajado com vestes que denotavam urgência. Ele se curvou profundamente ao entrar, mantendo o respeito devido à minha posição como Duque.

- Vossa Excelência, tenho uma mensagem de importância transcendental a ser entregue diretamente a vossa pessoa - disse ele com uma voz solene.

Olhei para ele, curioso e um pouco apreensivo. O que poderia ser tão importante a ponto de me interromper em meio a meus assuntos?

- Por favor, entregue a mensagem, bom mensageiro. Não tenho tempo a perder com formalidades - respondi com firmeza.

Ele estendeu um pergaminho selado com o brasão real, cuidadosamente selado com cera dourada. Quebrando o lacre com destreza, li o conteúdo com crescente perplexidade.

"É com pesar profundo que informo a Vossa Excelência que o Rei William, nosso monarca e governante amado, faleceu inesperadamente. Como o mais próximo ao trono, Vossa Excelência é agora o herdeiro legítimo do trono da Inglaterra."

Minhas mãos tremeram diante dessas palavras. Ser rei? Era um fardo que nunca imaginei carregar. Como Duque, já tinha responsabilidades suficientes, mas agora herdaria todo um reino.

- Isto é uma piada de péssimo gosto? - murmurei para mim mesmo.

O mensageiro, com sua voz calma e compassiva, prosseguiu.- "Vossa Excelência, entendo que isso possa ser avassalador. No entanto, é nosso dever seguir a tradição e a lei. O destino da Inglaterra repousa em suas mãos."

Fechei os olhos por um momento, ponderando. Tantos assuntos para administrar como Duque, tantos compromissos, e agora essa carga adicional.

- Mensageiro, por favor, transmita minha decisão ao conselho nobre: recuso o trono da Inglaterra. - Minha voz soava firme, mas meu coração pesava com o peso da escolha.

O mensageiro hesitou antes de responder com uma tristeza palpável em seus olhos: "Vossa Excelência, compreendo sua decisão, mas há uma questão importante. O Rei William não deixou herdeiros diretos. A Inglaterra enfrenta um vazio de poder iminente."

Engoli em seco, percebendo a gravidade da situação. Sem herdeiros, a estabilidade do reino estava em risco. Minha responsabilidade como Duque se estendia além das fronteiras do meu ducado.

- Envie imediatamente uma mensagem para convocar o conselho nobre. Precisamos discutir a sucessão real. - Minha voz estava firme agora, aceitando o destino que me fora imposto.

O mensageiro se curvou mais uma vez, reconhecendo minha decisão. "Assim será feito, Vossa Excelência."

Enquanto o mensageiro se afastava para cumprir minha ordem, sentei-me em minha cadeira, ponderando as implicações dessa reviravolta inesperada em minha vida. A Inglaterra precisava de um líder, e parecia que esse líder seria eu, mesmo que relutantemente.

..

Após horas de discussões e debates intensos no Salão de Sucessão Real, finalmente chegamos a uma decisão. Os nobres concordaram que eu, Jung Hoseok, o Duque da Inglaterra, assumiria o trono como o próximo rei. A notícia era avassaladora, e meu coração batia descompassado enquanto ouvia as palavras que mudariam minha vida para sempre.

- Está decidido, Vossa Excelência. Será o novo Rei da Inglaterra - anunciou a Condessa Wanessa, uma das nobres e mais belas Condessas proeminentes na sala.

Minhas mãos tremiam, e uma sensação de apreensão se instalou em meu peito. Eu não estava preparado para essa responsabilidade, mas os nobres estavam unidos em sua decisão. Era hora de aceitar meu destino.

- Eu aceito, mas com uma condição - declarei com determinação.

Os nobres olharam para mim, curiosos.

- Nomearei um conselheiro sábio e experiente para me orientar durante meu reinado. A responsabilidade é grande demais para ser carregada sozinho.

Os homens concordaram com a condição, reconhecendo a sabedoria dessa escolha. O reino precisava de um líder forte, mas também de alguém que pudesse contar com o aconselhamento de alguém com mais experiência nas complexidades do governo.

Enquanto as discussões continuavam sobre como preparar minha transição para o trono, a notícia se espalhou rapidamente por nossas terras. O povo estava curioso e ansioso para ver seu novo monarca. Eu estava nervoso, mas também determinado a cumprir meu dever.

No dia seguinte, embarcamos em uma jornada para o reino qual se tornaria meu lar.

..

Kim taehyung;

Com minhas moedas escassas no bolso, saí da casa de um desconhecido, sentindo-me sujo e usado. As noites de vendas do meu corpo eram humilhantes, mas necessárias para sobreviver. Enquanto caminhava pelas ruas escuras, avistei um cartaz do novo rei, Hoseok, recém-colocado em um poste alto.

- Patético - murmurei com amargura enquanto olhava para o rosto confiante do novo monarca. - Aposto que ele vai nos sobrecarregar com impostos novamente.

Não tinha ilusões sobre como a realeza costumava tratar os menos afortunados como eu. O reinado de Hoseok poderia ser uma mudança ou apenas mais do mesmo. Mas eu estava determinado a sobreviver, mesmo que isso significasse continuar lutando contra as injustiças de um mundo que muitas vezes parecia indiferente às nossas lutas.

..

Adentrando aquele bairro pobre, alcancei o topo de uma torre em ruínas. A cena que se desdobrava à minha frente era um contraste absurdo com o ambiente decadente. Dentro da torre, em meio aos véus rasgados e ao teto meio desabado, descobri minha verdadeira casinha, eu a chamo de "paraíso de riquezas". Milhões de joias, taças e panelas, todas feitas de ouro e incrustadas com diamantes, reluziam como estrelas no céu noturno.

- Oh, meus bebês... - murmurei, olhando extasiado para as preciosidades que se estendiam diante de mim. Com uma alegria infantil, aproximei-me das joias, encarando cada uma delas com fascínio.

Não era a ganância que me impulsionava a roubar joias, era o puro amor pela beleza delas. Cada pedra preciosa tinha sua própria história, sua própria luz, e eu me sentia atraído por essa beleza inigualável.

Com cuidado, peguei uma das joias, apreciando sua textura e brilho. Não tinha intenção de vendê-las, eram como meus pequenos tesouros pessoais, símbolos da beleza que podia ser encontrada mesmo nos lugares mais sombrios e desesperados.

Em meio àquele mundo de decadência e desespero, eu me agarrava a nas joias como elas fossem minhas filhas. minha adoráveis filhas.

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