Monkey D. Luffy é um bombeiro renomado que se mudou para Tóquio com sua adorável filha, Emi. Dentre tantos rostos conhecidos por Luffy que o saudaram após anos longe de sua cidade natal, um em especial desperta a sua atenção: a linda professora de E...
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— O quê?! — Exclamou Luffy assustado com a fala de sua filha.
— Isso mesmo pai, tem um homem malvado querendo sair com a tia Nami hoje mais tarde, você tem que impedir!
Sinto muito pro Kid, pensou Emi continuando a encenar.
— E o que tenho que fazer? — Indagou o mais velho, apreensivo.
— Tem que chamar ela para sair, hoje!
Luffy nem sequer contestou a veracidade da situação mencionada por Emi e ligou para Nami sem ter a menor ideia de como chamá-la a um passeio e muito menos o que fariam nesse ínterim.
— Alô? — Saudou a voz de Nami do outro lado da linha.
— Opa! Tudo bem, Nami? — Perguntou Luffy encarando a filha com um olhar desesperado.
— Chama ela para ir ao cinema, papai — sussurrou Emi.
— Luffy? Está tudo bem sim — retorquiu confusa pela ligação. — E com você?
— Também estou bem — disse e um silêncio recaiu na ligação enquanto Luffy pensava no que dizer. — Eh... Você está ocupada hoje mais tarde?
— Não, por quê? — Perguntou com uma ansiedade quase que aparente.
— Vou ir ao cinema hoje, quer vir comigo?
— Sério? Eu adoraria! A Emi vai também?
— Fala que vou dormir na casa do tio Sabo — pediu Emi no mesmo tom de voz baixo e correu para arrumar sua mochila.
— E-Ela vai dormir no Sabo hoje — contou rindo de nervoso. — Tem algum problema ser apenas nós dois?
— Claro que não! — Exclamou Nami rapidamente. — Enfim, você sabe onde moro, então podemos nos encontrar às seis da tarde?
— Tudo bem, te vejo depois.
A chamada se encerrou subsequentemente, fazendo Luffy suspirar em alívio, nunca havia chamado uma garota para sair, sobretudo, uma que estivesse correndo perigo como Nami. Segundos mais tarde, Emi apareceu na sala com uma mochila de roupas nas costas e uma pelúcia de macaco nos braços.
— Vamos papai, você vai sair daqui a algumas horas — disse Emi apressando Luffy.
— O.k., mas antes: acha realmente que só isso vai ajudar a Nami? Na verdade, por que estou pedindo um conselho para uma criança? O que você me disse é bem grave, acho melhor ligar para o Zoro — concluiu Luffy pegando seu telefone e procurando o contato do amigo na lista telefônica.
— Espera! — Gritou Emi assustando o pai. — Hum, me desculpe, na verdade, a tia Nami não está em perigo.
— O quê?!
— Eh... Eu queria que vocês saíssem juntos, mas meu professor de educação física queria ir ao cinema com ela hoje, por isso fiz isso — contou sentindo-se um pouco culpada.
