Simon Ghost Riley [das cinzas ao sangue.]

capítulo 5.

Durante a curta ligação de 30 segundos, seu pedido já foi concedido por apenas uma fala sua "preciso de um apoio, hermana.", talvez a presença traiçoeira da sua colega seria terrível na presença da força tarefa, com toda certeza ela trapacearia e pegaria algo escondido. Talvez informações?.

Durante 40 minutos de espera, uma caminhonete militar chega perto do local que você se encontrava sozinha, a porta do passageiro de trás se abriu e logo uma mulher saiu do veículo. Valeria Garza, ou como muitos conhecem, El Si Nombre.

— o que aconteceu para você me ligar, hm? - ela se aproximava com sua expressão séria, ela sempre era assim.

— você está escutando? - você levanta o indicador fazendo com que a mulher foca-se nos tiros abafados dentro do aeroporto. — preciso de uma ajudinha ali..

— ¿sério, eu saí do meu aposento para enfrentar soldados rivais, pendejo? - a mulher falou um pouco irritada, puxando o seu sotaque natural.

— ¿pendejo? porra Valeria, eu só preciso da tua ajuda. Os soldados da força-tarefa não sabem que eu estou pedindo reforço. - você reclamou revirando os olhos para o lado, cruzando os braços sobre o peito.

— e se eles me pegarem? - ela pergunta baixo, franzindo as sobrancelhas e se aproximando mais de você.

— eles não vão. - pegastes uma balaclava preta que estava no bolso do seu colete, e entregou para a morena. — não com isso cobrindo seu rosto.

Ela olhou com desconfiança, você sabia que era arriscado a presença de Valeria na missão, tanto para ela quanto para você. Se a pegassem eles desconfiariam de você no primeiro segundo, e depois você seria presa em cárcere privado. As preocupações foram deixadas de lado quando a mulher pegou a balaclava e colocou, uma onda elétrica de adrenalina percorreu por suas veias quando a mulher começou a se preparar.

No mesmo segundo vocês começaram a se preparar, trocaram suas armas para um fuzil de plataforma AR-15, ela recarregou seu armamento e você permaneceu checando se o fuzil estava em boas condições. Com um suspiro pesado a tensão do seu corpo sumiu, em dupla, você e Valeria, caminharam em passos largos até a saída principal do aeroporto e aproveitaram que as portas automáticas estavam travadas abertas, em sincronia vocês miraram suas armas na direção dos soldados rivais baleando cada um repetidas vezes, era como se tudo a sua volta estivesse em câmera lenta, você escutava tudo; as cápsulas das balas caindo no chão, os tiros, armas caindo, soldados da força-tarefa gritando "vão, derrubem eles!", era tudo tão nítido para os seus ouvidos. Era uma melodia. A adrenalina percorria em seu corpo dos pés à cabeça, você adorava a sensação.

Quando tinha uma grande quantidade de capangas caídos, você e Valeria pararam, ela se manteve afastada e em posição de ataque, olhastes para ela e fez um gesto para ela se acalmar. Os homens da força-tarefa procuraram mais soldados para abater mas não acharam nada, quando iam se virar para a dupla a segunda pessoa sumiu. Valeria. Ela escapou pois foi jogo rápido, eram poucos soldados e foi fácil de abatê-los com a mulher, pela adrenalina você não tinha sentido que foi baleada; em seu ombro direito e de raspão na coxa esquerda, a dor começou a surgir aos poucos e com o decorrer dos segundos você notou.

— recruta! - a voz de Price soou forte, um tom de preocupação e irritação pingava em sua fala.

— cacete Scar! - Ghost por uma razão gritou bravo, seus passos brutos ficaram altos na medida que ele se aproximava.

O sangue frio escorreu em seu braço e em sua calça, você começou a sentir a dor insuportável aumentando, piscastes forte quando se sentiu levemente fraca e olhou para Ghost quando ele segurou seu antebraço.

— eu estou legal. - sua voz caiu baixa enquanto você apoiou sua mão no ombro do tenente.

— cala a boca. - Ghost te puxou cautelosamente, envolvendo seu braço em torno do pescoço dele. — quem era aquela mulher?

Por impulso e segurança você o ignorou, mancando minimamente até uma área segura para cuidar dos seus ferimentos leves e a ferida no seu ombro, a bala ainda estava lá. Ghost tratou de te ajudar no momento difícil, ele estava preocupado com você.