Mazer Runner - See you again

Ele é corajoso ou louco?

Olivia
Presente...

Haviam se passado alguns dias, desde que eu acordei naquela cama num quarto improvisado de hospital.

Me falaram que meu corpo teve um colapso por falta de alimento. Quando acordei, Newt foi a primeira pessoa que vi, mas desde aquele dia ele me evitava como se não pudesse ficar tão perto de mim; como se eu tivesse uma doença insana.

Após minha "alta" me fizeram tentar várias profissões de cada clareano, até agora no total eu fui em três e estou a caminho da quarta.

Bem primeiro eles me colocaram na parte da agricultura posso dizer - e os cinco buracos e as duas plantas que morreram - que aquele lugar não é pra mim, depois fui para o sangradouro e jurei que ficaria longe de porcos depois daquilo, então ontem fui pra cozinha e tudo estava indo muito bem até que eu acabei queimado umas coisinhas e caçarola quase me expulsou a pontapés.

Mal-humorado.

Ele continua me olhando com uma caranca desde ontem, mesmo que tenha pedido desculpas um milhão de desculpas.

Enfim, hoje eu começo meu teste com os socorristas.

que eu não mate ninguém acidentalmente, peço mentalmente para seja lá quem.

Parada agora de frente para a porta sinto-me estranha, talvez seja por conta do café da manhã que sinceramente não sei o que raios era ou nevorsismo.

Provavelmente a opção um era mais plausível.

- Bom dia Fedelha - a voz de Clif paira ao meu lado

O encaro.

- Não me chame assim eu tenho um nome, sabia? - digo já cansada de brigar sobre isso

Clif me ignora - assim como todos - e vai até a porta abrindo-a rapidamente, ele estanca seus passos e se vira para mim

- Vem, vou te ensinar umas coisas.

Senti meu estômago se contrair, desta vez certeza que de expectativa.

Alguns minutos depois

- Você só pode tá brincando comigo! - digo brava

Clif não parecia estar brincando, ele havia me mostrado toda a área e onde ficava as coisas básicas, falou sobre remendar pessoas e eu não via a hora de fazer isso. E tava tudo bem, antes dele aparecer com vários livros para mim, para eu ler.

- Acha mesmo que eu vou deixar você costurar alguém ou cuidar de um ferido sem você nem ao menos saber medicina básica?

- Você também não sabe! Apredeu fazendo certeza - esbravejo

- É aí que você se engana Fedelha, eu estou aqui a um ano e seis meses demorei um dia antes de achar minha função aqui e eu li esses cinco livros de cabo a rabo, sua sorte é que estou lhe dando tempo para ler e aprender, eu não tive essa sorte. Desde o primeiro dia que eu pisei aqui tive que aprender tudo na raça e fazer tudo com perfeição. - ele sorri - Eu virei o cara que manda nos socorristas principalmente por isso.

- Eu também posso aprender "na raça" - faço aspas com as mãos

- Pode, mais não vai - diz sucinto