▪︎Capítulo 12

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Estrella💌

Olho para uns caras armados que estavam espalhados pela minha rua,seguro mais forte a coleira do Marley passando por um deles e reslovo tirar minha dúvida.

Estrella:A invasão já não acabou? Tão fazendo o que ainda aqui?

-São ordens.

Mumuro um complicado,e vou andando.

O morro tá com uma energia negativa do cacete,consigo sentir o cheiro de morte,mesmo tendo horas que os corpos foram retirados.

O sol já tá indo embora,e com ele as pessoas.

Menos os bandidos,que tão em maior quantidade,mas não julgo.
Eu tô aqui por pura curiosidade,eu diria.

Puxo o Marley pra continuar subindo em direção a lanchonete e ele faz.

-você saberia me dizer onde fica o vink burg? - tomo um susto com a voz feminina que soa atrás de mim.

É uma menina com mais a menos a minha idade eu diria,e que pela forma que se dirigiu a mim não é daqui.

Estrella:Eu tô indo pra lá agora.

-Posso ir com você? - concordo e acalmo o Marley que rosnar pra ela.

Estrella:Ele não morde,relaxa. - ela sorrir e a gente volta a andar.

-Meu nome é Bianca. - fala depois de um tempo em silêncio.

Estrella:O meu é Isadora,Mas eu curto que chamem pelo segundo nome,Estrella.

Bianca:Ambos nomes são bonitos,eu gostei.

Estrella:Obrigado,você é daqui? Não né? - ela concorda.

Já consigo sentir o cheiro de batata e hambúrguer daqui.

Nem depois de invasão eles fecham,são guerreiros, se pá até durante a invasão eles estavam abertos.

Bianca:Meu primo vai fazer a festa dele de aniversário,e eu e minha mãe viemos.

Estrella:Ah,seu primo é envolvido?

Escuto ela responder que sim bem baixo,coitada acha que eu julgar.

Estrella:Já chegamos,vamoss. - mudo de assunto acelerando meu passo entrando dentro do estabelecimento.

-Não pode cachorro aqui. - ele me olha por uns segundos e fica vermelho logo em seguida. - Ah,pode sim quero dizer.. sem problemas.

Estrella:É,quero uma mesa,pode ser?

Ele saí de trás do balcão e corre pra pegar uma mesa ajeitando a mesma lá fora.

Observou ele limpando a mesa e a cadeira com um pano,e me lembro dele do dia em que eu vim aqui com o Talibã.

Foi ele que jogou o verde sobre o Talibã tá casado.

-Tudo que você pedir hoje,é por conta da casa. - me olha e me entrega o cardápio. - fica a vontade e qualquer coisa me chama.

Olho pro cardápio e olho pra Bianca sem entender nada.

Bianca:Você é conhecida aqui né. - nego e me sento e faço sinal pra ela se senta também. - Não precisa.

Estrella:Não me importo. - ela o faz e eu prendo a coleira do Marley na minha cadeira.

O mesmo deita fechando os olhinhos.

Bianca:Quero apenas um hambúrguer. - me olha - vai come um hambúrguer também?

Estrella:Nãoo,vou ir na batata grande com a maionese temperada deles,que é uma delícia.

Chamo o menino e peço os lanches.

(..)

Me despeço da Bianca que foi pra direção contrária da minha e sigo caminho.

O céu tá estrelado,amanhã deve fazer um solzão,felizmente pra uns e infelizmente para outros.

Ando olhando pro meu lado esquerdo que é a praça,e procuro ele rápido.

Mas não encontro.

Vou andando mais rápido pra lado da boca principal,e vasculhou encontrando só uns meninos fazendo segurança.

Estalo a língua no céu da boca,e passo devagarinho pelo homem que foi leva o carro pro Talibã daquele vez.

Guto:Boa noite!.

Olho pra trás e aceno com a cabeça e continuo meu caminho.

Guto:O chefe tá na sala dele. - grita e eu olho de novo pra trás.

Ele dar um sorriso sabe-tudo e faz um gesto com a cabeça pra porta atrás dos meninos da vigia.

Vou andando como se não quisesse nada e dou a coleira do Marley na mão dele passando pelos homens.

Guto:Ainda virei babá de cachorro. - resmungar.

Abro a porta cinza de metal e entro devagarinho e sou pega de surpresa com o ar gelado que faz meu corpo ter um pequeno calafrio.

Talibã:Quero ver a cara de ninguém,pode sair. - o mesmo tá de cabeça baixa escrevendo em algum caderno.

Fecho a porta e jogo meu cabelo pra trás observando ele todo sério.

Estrella:Nem se for a minha?

Ele levanta a cabeça e solta a caneta assim que nossos olhos se encontram,sorrio indo até a mesa dele.

Talibã:Assim que sua mãe souber que você esteve aqui,ela vai te mata. - se ajeitar na cadeira abrindo as pernas de forma relaxada.

Paro de frente a mesa dele e me pego pensando em tá em cima dela.

Estrella:E quem disse que ela precisa saber?porque eu não vou contar..

Minha barriga dói só de tá imaginando coisas que se um dia minha mãe descobrisse,ela me jogaria dentro de um convento.

Talibã:Tá pensando em que dona Estrella?

Estrella:Posso sentar em cima da sua mesa?

Talibã:Só em cima da mesa que você quer sentar?

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