— É melhor você me dizer logo onde ela está ou eu acabo com sua raça. — O ameaço.
— Calma aí gatinha, acha que está em posição de pedir algo? — Ele pergunta. — Quem está em posse dela no momento sou eu e eu posso fazer o que eu quiser com ela... Eu tenho certeza de que você a queria de volta sem nenhum arranhão não é mesmo?
Eu parei por alguns instantes e respirei fundo antes de continuar.
— Eu fiquei sabendo que vocês conseguiram uma boa grana nessa noite então eu estava pensando em fazer uma troca. — Ele ficou em silêncio.
Por mais que a gente batalhou para conseguirmos atingir nosso objetivo daquela noite, era uma vida que estava em jogo ali e era a vida da pessoa que mais amávamos e eu não poderia arriscar.
— Eu aceito... — Falo sem pensar duas vezes.
— Uau foi tão rápido, não quero gracinhas em senão ela morre... — Ele dá algumas risadas leves.
— Mas primeiro eu quero uma garantia de que ela está bem... — Falo.
— Mandarei uma foto dela com o endereço do local para fazer a troca. — Ele diz antes de desligar.
Naquele momento eu estava tomada pela preocupação, olhei para as meninas que aguardavam uma resposta minha, quando pensei em dizer algo o celular acaba vibrando com uma notificação e isso me interrompe, olho para o celular novamente e assim que abro a mensagem meu coração acaba disparando ainda mais, Amy estava amordaçada e deitada no chão, aquilo já foi o suficiente para me fazer surtar. Abaixo da foto havia o endereço que era para encontrá-lo, acabei deixando que a raiva tomasse conta de mim por completo, guardo o celular e vou em direção ao carro.
— Ei, o que ele disse? Sharon? — Ashley tenta me segurar. — A onde vai?
— Entre em seus carros, vamos trazer nossa garota de volta! — Falo em tom firme e entro no carro.
Era possível ver a expressão de preocupação em seus rostos, mas logo é tomada pela seriedade e fazem o que eu havia pedido, sem enrolar muito eu saio cantando pneu dali e elas vem logo atrás de mim. Eu estava jurando por tudo que eu iria acabar com aquele desgraçado, quem ele pensa que é para tocar no que é meu? Eu iria faze-lo se arrepender para o resto de sua vida miserável. O endereço acabou nos levando mais para longe da cidade e era apenas uma estrada de terra, estava começando a me questionar sobre o local de encontro até que me deparo uma fazenda de longe, acelero um pouco para poder chegar mais rápido, a fazenda parecia completamente abandonada e assim que paramos os carros e olhamos em volta procurando por algum sinal de alguém, assim que saímos eu começo a levantar algumas hipóteses sobre a casa velha que estava na minha frente e a sensação de estarmos sendo vigiadas era grande.
— Isso me cheira a armadilha. — Diz Kendra se aproximando de mim.
— Armadilha ou não a gente vai pegar o que é nosso e ceifar uma alma hoje. — Falo me virando de volta para o carro. — Peguem suas bolsas e vamos entrar.
Sem hesitar, as três vão até seus carros novamente e pegam suas bolsas de dinheiro e voltam até mim para me acompanhar.
— Vamos... — Falo respirando fundo.
Com cautela, caminhamos até a porta da casa velha e a abrimos para poder entrar, a casa realmente parecia estar abandonada já que estava cheia de teias de aranha, poeira, terra, sem alguns móveis e sem contar que alguns estavam em pedaços.
— Vocês demoraram. — Uma voz masculina se faz no outro cômodo nos assustando. — Não sejam tímidas, podem vir até aqui.
Reunimos coragem e atravessamos a porta que ligava até o outro cômodo que parecia a sala de estar e lá estava ele, sentado em uma cadeira segurando uma arma e com alguns comparsas atrás dele.
— Achei que haviam desistido do nosso encontro. — Ele dizia calmamente.
— Cadê ela? — O questiono.
— Calma aí, vocês mal chegaram, seria falta de educação da minha parte não acomodar minhas visitas, podem ficar a vontade aí. — Ele apontava para o sofá rasgado atrás de nós.
— Não estamos afim de sentar e eu vou perguntar pela última vez, cadê ela? — Continuo.
— Caramba, mas como você é persistente em. — Ele dizia enquanto estalava o dedo e isso fez com que um dos homens saísse do cômodo. — Mas eu gosto disso, eu procuro gente assim para meu grupo, com bastante persistência.
Estava prestes a responder quando o homem retorna trazendo Amy com ele e então acabei ficando ainda mais alerta em relação a ela, o capanga del a coloca ao lado dele, fiquei preocupada por suas mãos estarem amarradas e sua boca coberta com um pano e ele pareceu notar como eu a olhava.
— Estou vendo o quanto você a quer de volta... — Ele dizia calmamente enquanto fazia carícias no cabelo dela. — Deve estar tão preocupada com ela não é mesmo?
Ela se levanta da cadeira, para nos provocar, ele tirou uma mecha de cabelo do rosto dela e pós atrás de sua orelha e inalou seu cheiro. Ali tive a conclusão de como esse cara é completamente doente e de como eu fui tomada pela raiva em poucos segundos e aposto que eu não fui a única a sentir isso, pude ouvir a respiração das meninas ficando cada vez mais pesada e de como Vicki mexia seu maxilar em forma de raiva.
— Tira suas mãos sujas dela seu verme asqueroso. — Ashley vociferou.
— Eu estou apenas aproveitando o momento. — Ele dizia entre uma pequena risada. — Já que estão com tanta pressa, podem passar a grana pra cá.
— Não, primeiro queremos ela e depois você vai ter o dinheiro. — Falo.
— Acho que não estou sendo muito claro né? — Ele pergunta respirando fundo.
Ele parou por alguns segundos, olhou para a gente e depois para Amy, em seguida ele ergueu sua arma e apontou para a cabeça dela.
— EI! — Kendra grita dando um passo a frente, mas eu Vicki a impede.
— SERÁ QUE EU ESTOU SENDO CLARO AGORA? ME PASSEM A GRANA OU VOCÊS VERÃO OS MIOLOS DELA ESPALHADOS PELO CHÃO! — Ele grita ameaçando.
RECADO DA AUTORA
Oi meus amores, sei que sumi por um bom tempo, mas como alguns sabem, eu estava escrevendo em minhas férias, eu acabei voltando a trabalhar e isso atrasou um pouco a escrita, depois acabou piorando quando fui parar no pronto socorro, mas já me recuperei disso então os caps podem acabar voltando normalmente, eu só queria explicar o motivo do sumiço.
Obrigada pela atenção meu povo!
Abraço para vocês de sua autora favorita!
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Roubo ao Dólar
ActionAmy, uma jovem moça de vinte anos que vivia com sua tia, e mesmo sem sua tia saber, Amy tirava seus lucros roubando carteiras de pessoas nas ruas de Los Angeles Um dia a sorte ficou contra ela quando acabou roubando a carteira de um grupo de mulhere...