O Pressentimento

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  Em uma noite fria, o céu não havia nenhuma mínima estrela. Margot, uma menina de 16 anos, estava tentando estudar para as provas que ocorreriam no próximo mês. Porém não conseguia se concentrar, pois, desde que entrou nessa casa pela primeira vez na semana passada, ela sente uma sensação esquisita, como se algo tivesse a observando e drenando toda sua energia, fazendo com que ela não consiga fazer nada.

  A nova casa da garota, era uma casa muito padrão dos Estados Unidos, apesar de parecer mais antiga. Uma casa com paredes tanto da parte de fora, tanto a parte de dentro, cinzas e brancas. Portas brancas comuns, e uma escada de madeira clara. A única coisa que fazia a garota diferenciar está casa, das demais do bairro, era os espelhos, sempre que olhava para eles a sensação ruim piorava.

  Os pais da garota tinham saído para jantar e falaram que só voltariam pela manhã, pois era o aniversário deles de casamento, já era costume eles saíram e voltarem pela manhã nesta data importantíssima para a mãe e o pai da jovem menina.

  Assim que os pais dela saíram para a tão importante noite, a sensação esquisita piorou e ela começou a sentir uma dor de cabeça ruim, mas suportável. Ela estava sentindo um mal pressentimento.

  A menina começou a suar frio, estava piorando cada vez mais aquela sensação. E a única coisa que ela pensava era, por que aquilo estava acontecendo com ela. Não tinha nenhum motivo específico para ela ter sensações e pressentimentos ruins. E muito menos motivos para ela começar a suar frio.

  Para ver se aquilo tudo melhorava, ela se levantou da cadeira que estava sentada tentando estudar (uma tentativa falha) e foi ao banheiro, para ver se molhando o rosto, amenizava o que ela estava sentindo.

  Ao entrar no banheiro e se olhar no espelho, além da sensação ruim piorar, ela não se reconheceu. O rosto antes que tinha bochechas rosadas, lábios carnudos e avermelhados, olhos tão brilhantes e vivos da cor do mar e cabelos longos, castanhos e brilhosos, agora estava um rosto com olhos cobertos por olheiras, bochechas tão brancas como a neve, lábios ressecados e pálidos e cabelos castanhos sem nenhum brilho sequer.

  No momento que a menina de cabelos castanhos parou de analizar sua aparência irreconhecível e decidiu por fim molhar o rosto, a água estava extremamente gelada. Ela virou a torneira para a temperatura quente, e , mesmo assim, a água continuou gelada. Ela então, decidiu não ligar para a água com temperatura baixa e abaixou o rosto para molhá-lo, e , quando levantou o rosto, finalmente viu, através do espelho, o que estava causando aquelas sensações ruins nela.

      " Afinal, o pressentimento dela não estava errado."

[...] No dia seguinte, quando os pais da menina chegaram da sua alegre noite, eles decidiram ir dar-lhe um bom dia para filha, os pais da menina achavam que ela estava acordada, pois, ela tinha o costume de acordar cedo

  Quando eles bateram na porta do quarto dela e não escutaram nada, decidiram entrar, mas não encontraram a garota, eles então, pensaram que ela poderia estar no banheiro do quarto. Então bateram na porta do banheiro e não escutaram nada, bateram novamente e teve o mesmo resultado que na primeira vez.Eles decidiram então, tentar abrir a porta, e viram que ela estava destrancada.

  Quando os pais da garota viram o que estava no chão e no espelho do banheiro, eles ficaram horrorizados. O que um dia foi um corpo de uma jovem menina, havia apenas os restos mortais. Tinha sangue em toda parte e o odor estava insuportável. Mas o que mais deixaram os senhores horrorizados, foi oque estava escrito no espelho do banheiro...

  E, após ver toda aquela cena traumática, a mãe da menina, com a voz trêmula e os olhos vermelhos de tanto chorar, disse:

     "- O que ou quem fez isso não pode ser considerado humano."





                                                Fim- meca





  "Não se pode esperar um final feliz de uma história de terror" - Eren jeager

Conto- O pressentimento.Onde histórias criam vida. Descubra agora