Capítulo 04 - Tmp.02

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Tom pov's

Depois de um tempo, eu e Bill nós encontramos por um acaso na porta do camarim da Lourena, vamos dizer que foi pura coincidência.

—Você por aqui? - Bill fala tirando sarro da situação

—Vim lhe trazer esse humilde presente. - dou o dedo pra e ele nós rimos.

-—Quanto gentileza sua querido Kaulitz. - rimos mais e ele da o dedo também.

—Vamos para o que interessa realmente. - paramos de rii. — Bom, nós entramos e tentamos explicar para ela tudo o que aconteceu durante esse tempo todo. - eu explico e Bill escuta atenciosamente.

—Depois, vamos deixar ela falar, ela tem o direito de não nos querer por perto, mas de alguma forma ela vai ouvir. - finalizo.

—Ela é difícil Tom, você sabe, e agora está mais ainda, ela não vai dar a mínima para o que vamos falar, a cabeça dela vai ser a mesma. - ele faz uma pausa. —e eu não acredito que ela vai querer ouvi, e não haverá possibilidades de ela nos perdoar.

—Se ela ouvir o que temos a falar, ela vai pensar, vamos dar um tempo para que ela pense, e mesmo ela não nos querendo por perto, nossas consciência estará limpa. - eu olho para ele e falo.

—Tudo bem Tom, vamos fazer isso.

Nós nos abraçamos, não fazíamos isso com tanta frequência, a penúltima vez que eu recebi um abraço assim de Bill, foi quando a Lourena foi embora, e eu estava sentindo isso novamente, nós nos abraçava-mos, mas era poucas vezes. Era mais depois de um show ou quando acontecia algo que queríamos muito.

Depois do abraço, eu posicionei minha mão na maçaneta, olhei para Bill e ele assentiu com a cabeça, eu viro a maçaneta e vejo ela sentada, na frente do espelho retocando a maquiagem, ela parecia estar chorando.

—Francy, eu já não te pedi pra bater na porta antes de entrar? E se eu estivesse pela.. - Ela olha para a porta pelo reflexo do espelho, e se vira bruscamente para olhar para nós.

Seu rosto mudava de cor instantaneamente, de corado para pálido, muito pálido, seus batimentos eram ouvidos da porta, parecia eu quando escutei seu nome sair da boca de Lana.

Lourena pov's

Alguém entrou no camarim sem ao menos bater, eu não liguei porque achei que era Francy, ele que fazia isso sempre já até acostumei.

Mas ao olhar para o reflexo no espelho, eu vejo as duas figuras que eu menos queria ver naquele momento, naquela noite, naquela ocasião, naquele bendito lugar.

Antes deles entrarem, eu estava chorando, chorando muito, e não sabia porque eu estava chorando, na verdade eu sabia, mas eu so queria tirar aquela sena, aquelas palavras da minha cabeça. Ouvir minha amiga, chamar o Tom, de amor, e dar um beijo nele, e ele retribuir, me quebrou em pedaços, eu ja deveria ter me acostumado, sempre vinha notícias do Tom para mim, do tipo:

"Tom Kaulitz é flagrado com tal fulana em tal lugar"
Ou
"Tom Kaulitz leva várias mulheres para motel e é flagrado, após a saída deles, uma delas beija ele, como se fossem íntimos".

Mas mesmo eu sabendo que ele era assim, me doía, minha amiga, minha companheira de quarto, a pessoa que eu falava  tudo, que sabia mais coisas sobre mim do que eu mesma, isso me doía!

—Oque vocês querem? - eu gaguejava ao me virar para eles.

Eles permanecia na porta. —Queremos apenas conversar Lourena.

Falaram meu nome certo, até que enfim.

—Já falei que não temos nada para conversar. - volto a olhar no espelho e retocar a maquiagem que estava se desfazendo quando eu estava chorando, e olha que é a prova de água.

Duas Almas - Tom Kaulitz & Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora