🥇GANHADOR DO 1° LUGAR - GÊNERO FANTASIA - CONCURSO REINO DAS PALAVRAS
Em um mundo onde os dragões se tornaram meras lendas e a magia se fundiu com a tecnologia, uma nova era surge. Criaturas místicas caminham pela terra, reinos são erguidos e destr...
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O silêncio é como uma tela em branco, uma paleta de tranquilidade onde nossos pensamentos e emoções podem se misturar suavemente. É a canção suave da noite, onde sonhos e esperanças dançam em harmonia, e onde os corações se encontram na serenidade. Mas, às vezes, o silêncio é também o abismo escuro da solidão, onde palavras não ditas ecoam como lamentos silenciosos. É o som do vazio quando as vozes queridas se vão, deixando apenas o eco do que costumava ser. É o peso opressivo da ausência, uma recordação silenciosa daquilo que não pode mais ser compartilhado.
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O cenário apresentava um contraste notável com o que normalmente se via na superfície do planeta. O céu estava escuro, mas com uma tonalidade mais clara de azul, salpicado de estrelas cintilantes que criavam um espetáculo celeste. Fracos caminhos de poeira espacial riscavam o firmamento, adicionando um toque mágico ao cenário. Esses raios de poeira espacial, como traços de tinta dourada em um fundo noturno, iluminavam a escuridão e emprestavam uma aura misteriosa ao ambiente. Enquanto isso, a cidade abaixo estava mergulhada em sombras, suas ruas e prédios destruídos e abandonados, sem uma única luz para romper a escuridão. Apenas ocasionalmente, clarões esporádicos de tochas seguradas por alguns humanos se manifestavam, lançando luz sobre os destroços e as fachadas desmoronadas.
No centro desse cenário desolador estava Akemy, cuja expressão preocupada era palpável. Seu rosto pálido revelava as marcas do esforço recente e da falta de descanso adequado. Olheiras escuras estavam visíveis sob seus olhos, testemunhas do estresse e da exaustão que ela havia enfrentado nas últimas horas. Seus cabelos negros estavam desalinhados pelo vento constante do local, adicionando à sua aparência um ar desgastado e fatigado.
Sentada em um dos poucos bancos ainda intactos naquela paisagem destruída, Akemy não conseguia desviar os olhos de Jin, que estava ao lado de Guly. Seu coração apertava de angústia enquanto observava Guly deitado e pálido, evidenciando o sofrimento que ele estava enfrentando. O suor escorrendo da testa do garoto era como um testemunho silencioso de sua dor, e a visão daquele estado de fragilidade oprimia Akemy, enchendo-a de aflição e impotência. Cada respiração irregular do mais novo ecoava em sua mente, intensificando sua sensação de preocupação e fazendo com que ela desejasse poder fazer mais para aliviar seu sofrimento.
