Capitulo 1

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Eu tenho um conto, uma história de amor que terminou mal. Eu to meio perdida sobre onde começar isso, mas acho que deveria começar na estação de metrô. Quando me encontrei pessoalmente com a grande familia otaku;

- Naty, você chegou finalmente! - Julia se aproximou de mim, no meu celular havia algumas mensagens não lidas do Yuuky, Julia, me perguntando onde eu estava. Como sempre, estava atrasada.

- Desculpa, só falta eu? - Fui abraçando ela e me senti meio perdida me encontrando com as meninas se pintando. Afinal, era minha primeira vez vendo todo mundo pessoalmente.

- Uhum. Carol, podemos ir! - Olhei para o outro pequeno grupo formado perto da escada rolante. Carol, minha mãe falsa do grupo, estava vestida de freira, assim como disse que estaria. Yuuky, meu pai falso do grupo e meu besto friendo, estava com roupa social, luvas de couro e orelhas de neko.

- Oi, mãe! - Abracei Carol com muita força e assim ela foi guiando o pessoal para o andar debaixo onde nos encontramos com um enorme muito maior do que eu estava esperando, eu sempre esquecia que nosso grupo tinha 27 pessoas.

- A Naty chegou? - Ouvi várias vozes perguntando essa mesma coisa e então ergui os braços para dizer que sim.

- Estou aqui, desculpa a demora pessoal. - Muitos sorriram ao me ver e confesso que não lembro de muitos que vieram perguntar "você que é a Naty? Prazer." até me senti popular.

Entramos no metrô e la dentro eu encontrei Selton que estava com uma roupa de empregada bem sexy, ele tinha cabelo longos e loiro com preto. Do seu lado estava Paiola, a diferença de tamanho deles era bem grande. Chegando na estação certa fomos até a parte de cima para andar até o local do baile otaku, o tão ansiado baile otaku.

Ao chegar na parte de cima, encontramos muitas, muitas pessoas, não tinha como contar quantas pessoas de cosplay ou apenas com camisetas de anime que haviam ali, eram muitas. Lá encontrei mais alguns amigos á distancia como o Madson e o Yohan, eu literalmente pulei nos braços do segundo.

Hora de ir e eu estava perdida no meio daquela multidão, por esse motivo me aproximei da Bruna e fomos o caminho inteiro conversando.

- Para se bem sincera tem muitas pessoas aqui que são bem mais bonitas pessoalmente. O Ryu aqui mesmo, ele é mais bonito do que eu pensava. - Estávamos de braços dados e eu fiquei feliz de estar conversando com alguém. Ao falar do Ryu, olhamos para trás, ele estava a apenas alguns cm afastado da gente.

- Isso é verdade, pessoalmente ele é muito mais bonito.

- Estranho como as coisas funcionam, né. Porquê tem algumas pessoas que ficam mais bonitas de cosplay e outras que ficam mais bonitas sem o cosplay. Outra pessoa que na real eu nunca tinha visto o rosto, mas achei muitíssimo bonito, foi o Filipe. - Apontei com a cabeça para o Filipe a alguns passos na nossa frente.

Ele era alto, magro, sua pele era levemente bronzeada, apesar de ainda ser branco. Ele tem cabelos longos, ate um pouco depois dos ombros e pretos. Estava vestindo uma camiseta larga e amarela. Tem alargador nas duas orelhas e tatuagens nos dois antebraço. Eu não sei exatamente o que foi, mas ele me chamou atenção desde que vi ele na estação.

- Ele é realmente bonito, será que rola? - Bruna me cutucou com o ombro e eu ri um pouco alto, negando com a cabeça.

- Ele é tão bonito que nem tenho chance, amiga. Sério.

Enquanto andávamos, ou eu e a Bruna aceleramos o passo ou o Filipe diminuiu o dele, pois ficamos lado a lado, eu achei meio impossível não querer olhar para ele o tempo todo e percebi que nossos olhares se encontraram as vezes, em um momento ele chegou a me oferecer cigarro, qual eu neguei, pois não fumava, não cigarro.

APENAS UMA NOITEOnde histórias criam vida. Descubra agora