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Dracule saya

(2 anos atrás)

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(2 anos atrás)

Eu estava sentada em uma parte coberta do enorme barco do meu pai, o tempo estava completamente nublado e umas gotas de chuva caiam em meu rosto, o barco estava parado em uma ilha que ficava no meio do mar, segundo ao meu pai Mihawk ele estava ali para tratar a negócios, e eu sabia exatamente que tipos de negócios eram

—saya?— diz meu pai vindo em minha direção, suas roupas estavam encharcadas de sangue como sempre

Mihawk é um dos maiores espadachim do mundo, todos sentem medo de cruzar o caminho dele, as pessoas tremem a escutar seu nome. Ele tinha tudo para ser alguém com consciência, mas ele desconta a sua raiva com a vida dos outros, ele mata sem dó nem piedade como se aquilo fosse algum tipo de diversão, sinceramente eu achava patético como ele voltava todos os dias da mesma forma

—de novo pai, sério? —digo me levantando do chão do barco

—foi necessário, saya.
não quero discutir com você —fala em tom rude

— necessário? Você matou eles por motivo nenhum—digo indo atrás dele que estava com sua espada na mão— e ainda por cima você bebeu, pode sentir o cheiro de longe

—você não consegue me deixar em paz um único dia? E porque não está treinando—ele fala gritando e se virando para mim, a chuva já estava começando a ficar mais grossa e era nítido o barulho dos trovões

Ele me treinava todos os dias praticamente, me ensinando novos tipos de ataques, movimentos com a espada e tipos de lutas, dês do começo deixei claro que nunca quis ser uma espadachim e seguir o mesmo caminho que ele

—eu sempre deixei claro que não queria seguir o mesmo caminho que o seu—digo olhando fixamente para seus olhos dourados

—você deveria me agradecer por ser treinada por alguém como eu, a única coisa que você faz é reclamar sempre—ele diz se aproximando cada vez mais de mim, eu já estava quase batendo as costas na lateral do barco

—você está caindo de bêbedo, não sabe oque está falando —digo colocando a minha mão no cabo da minha espada, para caso de defesa se fosse preciso

—eu sei exatamente oque eu estou dizendo, sua ingrata— ele fala perto do meu rosto, pude sentir seu hálito batendo em minha pele, depois de um tempo me encarando ele decide se afastar

—é engraçado que foi a ingrata que deixou de fazer oque quis para tentar te agradar todo o santo dia—falo com lágrimas em meus olhos, parece que eu tinha voltado a ser a garota de 6 anos que chorava no canto do quarto por mais uma briga que seus pais estavam tendo

—cala a porra da boca, saya—ele diz se virando e voltando em minha direção novamente

—você não percebe, mas está gritando comigo na mesma forma que gritava com a mamãe, eu não a culpo por ter nos abandonado—digo tentando controlar meu próprio choro— todo dia era uma briga diferente que VOCÊ causava

Ele parece se irritar e vir com a lâmina em minha direção, eu consegui correr para o outro lado tentando pegar minha espada, mas foi lento o suficiente para ele atravessar a lâmina em meu braço fazendo criar um enorme machucado que se tornaria uma cicatriz em breve. Eu rapidamente coloco a mão em cima sentindo a ardência na região, a tempestade estava fazendo o barco se movimentar mais e mais

—saya...—meu pai diz com lágrimas sem seus olhos percebendo oque fez, ele tentava vir em minha direção e eu apenas negava com a cabeça me distanciando cada vez mais

minhas costas estavam novamente na lateral do navio, eu tentava me segurar mas a dor do meu braço impedia de fazer isso. Até que o barco movimentou fazendo o mar quase virar o mesmo, o impacto foi forte para fazer meu pai cair no chão e eu ser arremessada para longe do barco, a última coisa que pode ouvir foi o grito do meu pai tentando se levantar para pular para fora do barco, depois disso eu apaguei completamente.

Atualmente

você pensa demais sabia?—diz Sanji se sentando ao meu lado

—não está tentando paquerar a saya de novo né? —pergunta o chef zaff entrando na cozinha e lançando um olhar mortal em direção ao Sanji

—não longe de mim—diz Sanji piscando para mim e voltando para o salão servir as mesas

Dês do acontecimento com o meu pai eu achei que tinha morrido até eu acordar na ilha que estávamos com o barco parado antes da tempestade começar a levar o barco para longe, quando eu acordei na ilha eu tentei limpar meu ferimento que estava um pouco sujo de arreia fazendo doar cada vez mais, demorou umas horas até eu pedir carona para uns marinheiros que estavam indo em direção ao Baratie  um tipo de restaurante que ficava no meio do mar, como era a única opção eu decidi aceitar e ir junto. Chegando lá o zaff viu a minha situação e já soube exatamente quem eu era, ele me acolheu e limpou meus ferimentos e me alimentou, assim como me deu uma lugar para morar e uma vaga em seu restaurante, inúmeras vezes ele me questionou realmente se eu queria me esconder de meu pai e nunca mais vê-lo, eu cheguei a conclusão que seria melhor assim até ele se recompor mentalmente e fisicamente, dês de então eu moro e trabalho com zaff ele está sendo praticamente um pai para mim.

—prove para mim e vê se está bom— diz zaff me entregando uma colher com um pouco de molho

—nossa isso está maravilhoso, ocasião especial?—falo assim que provo o molho

—eu decidi diminuir a quantidade de orégano depois de vários insultos do beringelinha— diz zaff revirando os olhos fazendo eu rir

—zaff, tem um cara meio louco de chapéu que quer pendurar a conta—diz Sanji entrando na cozinha com um sorriso irônico parecendo debochar do mais velho, zaff foi em direção a mesa e eu me segui ele mas parei e sentei em um dos bancos do bar

—você aí garoto, não é assim que funciona o pagamento aqui no meu restaurante—disse zaff assim que chegou em frente a mesa, eu dou uma risada que começo a observar as pessoas que estão naquela mesa, até que me liguei que eles são

—conhece eles?—pergunta Sanji se escorando ao meu lado

—ja ouvi falar que eles roubaram o mapa da Green line, o de chapéu é o capitão deles o famoso Luffy, ou outros eu não conheço—digo analisando eles até parar meu olhar em um garoto de cabelo verde com três espadas em sua cintura, pude ver que ele já me encarava fixamente— o de cabelo verde é Roronoa Zoro...

Esᴘᴀᴅᴀᴄʜɪᴍ - Roronoa ZoroOnde histórias criam vida. Descubra agora